29/03/2015

Pedal da Cachoeirinha de Pitangui

CACHOEIRINHA DE PITANGUI

No dia 28 de março de 2015 optamos pelo litoral norte e nosso destino foi a praia de Pitangui, distante aproximadamente 25 Km da Capital. 
O ponto de partida foi a Praça Augusto Leite, no Bairro do Tirol, local conhecido como concentração de grupos ciclistas.
Saímos às 06h00min e seguimos pela Avenida Prudente de Morais, descemos a Ladeira do Sol e fomos pela ciclovia da Praia do Meio até a Ponte Newton Navarro e ali fizemos uma breve parada para recompor as energias. Descemos a ponte e tomamos o caminho da Redinha Nova e em pouco tempo já alcançamos a Praia de Santa Rita. Nesse ponto descemos para a praia, passamos por Genipabu e chegamos na balsa de Barra do Rio. A travessia é rápida e custa R$ 1,00 por ciclista. Do outro lado passamos por Graçandu e pelo asfalto chegamos ao centro de Pitangui para o café da manhã. Por tradição somos clientes do Restaurante de Dona Biluca (3226-3021 e 8609-9320), mas existem outras opções para alimentação e hidratação.
Como regra tomamos café da manhã e voltamos, mas desta feita optamos por estender um pouco o pedal até a Cachoeirinha de Pitangui, para um banho refrescante. É só seguir pelo asfalto e dobrar à direita no rumo de Muriú. Após aproximados 3,5 Km existe uma placa indicando a hora de sair do asfalto, dobrar à direita e pedalar por 250 metros até a Cachoeirinha. A dica é ir cedo, pois a partir das 10h00min o local vira um point de farofeiros e turistas, sendo impraticável um banho relaxante.
Depois do banho, uma verdadeira hidroterapia,  é só desfazer o caminho de volta, lembrando que vai ser contra o vento, mas com as energias carregadas.
O trajeto total é de aproximadamente 65 Km, sendo os maiores obstáculos a subida da Ponte Newton Navarro, principalmente na volta, bem como o vento contra já mencionado.
Seguem as fotos.
Trajeto.

Subida da Ponte: ida.

Genipabu ao fundo.

Balsa de Barra do Rio.

Placa indicando a entrada da Cachoeirinha.

Hora do banho.

Hidromassagem.

É só alegria.

Jodrian.

Valeu Netão.

Shirley.

Rosana.

Cemitério dos Ingleses ao fundo.

Mestre Othon.

Claudia Celi.




Pedal Solar do Ferreiro Torto e Monumento dos Mártires de Uruaçu

SOLAR DO FERREIRO TORTO E MONUMENTO DOS MÁRTIRES DE URUAÇU

Dando continuidade aos relatos com sugestões de passeios de bicicletas que podem ser feitos aqui nas proximidades da Capital, permitindo sair e voltar pedalando sem a necessidade de deslocamento de carro até o ponto de partida, segue o brevíssimo relato do pedal realizado no último dia 14 de março de 2015. Lembro, entretanto, que já postamos anteriormente aqui no blog (http://www.rapadurabiker.com.br/2012/04/pedal-do-ferreiro-torto-2012-conhecendo.html) nossa visita realizada em 2012, inclusive com acesso ao museu existente no local. Quem desejar maiores informações pode buscar também aqui na Internet (http://pt.wikipedia.org/wiki/Solar_Ferreiro_Torto) ou se preferir é só entrar em contato com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Macaiba e agendar uma visita guiada (http://prefeiturademacaiba.com.br/secretaria/smct).
Em virtude da proximidade é possível esticar um pouco até o Município de São Gonçalo do Amarante e conhecer o Monumento dos Mártires (http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rtires_de_Cunha%C3%BA_e_Urua%C3%A7u), outro local bastante interessante e merecedor de uma visita.
Mais uma vez o marco zero foi o Posto Emaús e dali seguimos pela BR 304 até as instalações da Água Piscina, entrando à direita na estrada de barro e seguindo até a BR 226. Ao chegar no asfalto, dobra-se à esquerda e após uns 600 metros existe uma árvore enorme em cuja sombra tem uma barraquinha de frutas e outra com caldo de cana, pastel e tapioca, sendo um ótimo ponto para reagrupar e fazer o desjejum.
Segue-se pelo asfalto e logo na entrada de Macaiba tem início uma descida, devendo prestar bastante atenção pois a entrada do Solar do Ferreiro Torto fica bem no final da ladeira. A emoção às vezes faz com que o ciclista passe direto e não perceba a entrada. Existe um enorme painel que é facilmente visto da estrada. Na entrada um portão de ferro e uma guarita. Algumas vezes encontramos segurança no local, mas via de regra o portão está aberto. Adentra-se a área do Solar, com vasta vegetação de mangue no entorno. Logo na primeira curva já avista-se o casarão, com a imponente estátua do escravo e ainda algumas peças indicando a existência de um engenho no passado. Soubemos por segurança do lugar que o Museu abre para visitação às 08h00min, existindo amplo estacionamento.
Deixamos o Solar e seguimos por dentro de Macaiba, atravessamos a ponte e seguimos pela direita no rumo de Pajuçara. O asfalto transforma-se em calçamento e depois pequeno trecho de estrada de barro, passando novamente para calçamento. Chega-se a Uruaçu e lá existe uma bodega com pastel, sucos, picolés e água. Dali até o Monumento dos Mártires é um pulo, sendo o trajeto todo asfaltado. O acesso é aberto e existe a igreja maior e uma capela menor, com o Monumento dos Mártires, tendo ao fundo o Rio Potengi. O interessante é que de lá avistamos a BR 226, mas o Rio Potengi é um obstáculo, sem falar que existem propriedades privadas no caminho.
Pois bem, essa é mais uma dica para que deseja sair de casa cedinho, tomar um café da manhã na estrada, conhecer de bicicleta um pouco da história do nosso Estado e ainda voltar com tempo de almoçar com a família. O percurso total para quem sai e volta do Posto Emaús é de aproximadamente 45 Km, existindo também a possibilidade de ser feita toda pelo asfalto via BR 304.
Fica a sugestão e os registros fotográficos para atiçar a vontade de quem não foi.
Trajeto com trecho de barro.

Lanche na Br 226.

Caldo de cana com pastel.

Painel na entrada do Solar.

Frente do Casarão.

Casarão ao fundo.

Local bastante arborizado.

Mercearia em Uruaçu.

Igreja principal.

É

Estrada de acesso ao Monumento dos Mártires.

Grande Rochinha.

11/03/2015

Trilha da Lagoa da Redonda via Lagoa Azul

A segunda sugestão de trajeto para quem deseja sair e voltar pedalando de casa é a trilha da Lagoa da Redonda, via Lagoa Azul, Lagoa do Urubu e circundando a famosa Lagoa do Bonfim.
Antes de descrever o trajeto, seguem três dicas importantes: 1º) prefira um dia pós chuva, pois existe um trecho com bastante areia fofa e a água da chuva vai deixar o terreno mais compactado; 2º) verifique a calibragem dos pneus, pois com eles cheios demais a pedalada não rende; 3º) tenha muito cuidado no trecho inicial da Rota do Sol, principalmente nas primeiras horas da manhã, pois muitos corredores utilizam o acostamento na contramão, o que não é errado. Sinalize para o colega que vem atrás. mesmo que ele esteja muito perto de você, pois tal medida ajuda a previnir um acidente; e 4º) vá pedalar com o espírito desanuviado e deseje bom dia mesmo para aquela corredora mal educada que surge no seu caminho, achando que a via pública é a continuação da cozinha dela.
O marco zero foi o posto de combustíveis localizado em frente ao Estádio Frasqueirão, na Rota do Sol. Siga no sentido sul por aproximadamente 7 Km e entre à direita antes da Feirinha de Pium (rua do Cemitério e da Ponte do Rio Pium). Siga pelo asfalto e após 3 Km entre na estrada de barro à esquerda (estrada de acesso a Lagoa Azul). Após 2,5 Km verifique à esquerda um muro indicando a Toca do Sossego, entre a esquerda e logo em seguida vire à direita e pedale por aproximadamente 900 metros, entrando à esquerda na placa indicando o "Lago Azul". Nesse trecho a estrada de barro é bem alargada e muito boa de andar, siga por aproximadamente 1,5 Km e dobre à direita. A partir daqui a estrada vai ficando mais estreita e começam a surgir bifurcações. Preste bastante atenção e opte sempre pelo caminho mais limpo, com mais marcas de pneus e com menos areia. Após aproximados 2,0 Km surge um cruzamento, continue em frente e após uns 700 metros, vire à esquerda. Pedale por mais 800 metros e vai surgir um novo cruzamento, siga pela esquerda por aproximadamente 3,5 Km, passando inclusive por um túnel de galhos muito interessante e excelente sombra para descanso e registro fotográfico. Mais adiante existe uma intersecção em T, siga pela direita por mais 2,5 Km e você encontrará a Lagoa da Redonda.
Chegando na Redonda a acolhida é a melhor possível. O casal de ciclistas Kuka e Neide são os anfitriões e estão sempre dispostos a acolher visitantes, desde que combinem com antecedência, pois a estrutura do lugar está sendo edificada aos poucos, mas já atende muito bem quem desejar acampar e pretender passar uns dias longe do barulho da cidade. O banho na lagoa é maravilhoso e possibilita também a prática de esportes aquáticos como caiaque,  stand up paddle e natação. Quem não conhece e deseja fazê-lo é só entrar em contato com Neide Araújo, facilmente encontrada no Facebook ou pelo celular (8854-7388).
O retorno para Natal tem várias opções (Lagoa de Boágua e Alcaçuz, São José de Mipibu e entorno da Lagoa do Bonfim, saindo nas proximidades do Forró da Lua). Escolhemos a última opção, pois você pedala quase todo tempo com a visão da Lagoa do Bonfim a seu lado. Ao sair da Redonda existe uma intersecção em T, siga pela direita no sentido da BR 101 (São José de Mipibu) e após 3,4 Km, quando começar o canavial, entre à direita, siga pela trilha e vá margeando a Lagoa do Bonfim por uns 5,0 Km, passando por granjas, condomínios fechados, bares e uma adutora. No final da estrada dobre à esquerda e após 700 metros siga pela esquerda por uns 500 metros, chegando no asfalto (RN 316), aproveitando para fazer uma parada na "Barraca de Cabelo", que vende água de côco, frutas e tem uns bancos na sombra. Siga pelo asfalto à esquerda e após 2,5 Km encontrará a BR 101, restando então cerca de 22 Km até Natal.
Na minha opinião é o melhor acessor à Lagoa da Redonda, principalmente pela tranquilidade do percurso e pouco ou quase nenhum tráfego de automóveis (na ida). 
Quem desejar receber os arquivos do trajeto, basta solicitar via e-mail: rapadurabiker@gmail.com
Um abraço e fiquem com algumas fotos.
















01/03/2015

Pedal do Mendes, via Lamarão e Japecanga.

Uma boa opção para quem está começando a pedalar e quer se aventurar pelo mundo das trilhas é fazer o pedal do Mendes, passando pelo tradicional "Bar do Luiz", no Distrito do Mendes em São José do Mipibu, aproveitando para tomar um café da manhã simples, barato e muito gostoso.
A opção mais utilizada pela maioria dos grupos é seguir por Parnamirim, na tradicional estrada da "Calcinha Preta", trecho totalmente pelo asfalto.
A sugestão do blog é mesclar um pouco o trajeto, alongando-o para 50 Km, mas permitindo pedalar por estrada de barro entre os Municípios de Macaiba, Parnamirim e São José do Mipibu.
O marco zero é o "Posto Emaús", localizado na BR 101 (sentido Natal-Parnamirim), logo após a entrada do Cemitério Morada da Paz. É um tradicional point de saída de cicilistas, motociclistas, jipeiros e excursionistas. Além da localização estratégica e fácil acesso o local dispõe de uma loja de conveniência (inclusive com banco 24 horas) e de uma padaria, possibilitando assim que ninguém saia com fome, sede ou liso.
Siga pela BR 101 no sentido de Macaiba (BR 304). Após 5,5 Km existe um retorno antes da Estação Guarapes. Retorne, passe para a estrada de barro na marginal da outra pista e siga (sentido Natal-Macaiba) por aproximadamente 1 Km, entrando à esquerda e depois na primeira à direita. Siga pela estrada de barro até encontrar uma bifurcação em Y (aproximadamente 1,3 Km), siga pela esquerda. Após 1,8 Km surge uma nova bifurcação com uma placa indicando o Lamarão em frente, siga. Após uns 3,8 Km vire à esquerda e após uns 800 metros já é a comunidade do Lamarão (se você tiver sorte e dependendo do horário tem uma bodega aberta). Vá em frente por aproximados 1,5 Km e depois entre à esquerda, passe numa passagem molhada (local bastante arborizado e com excelente sombra) e siga sempre pela estrada mais larga, com uma terra vermelha e algumas "costelinhas", Após uns 3 Km dobre à direita (Fazenda Benedita) e depois à esquerda (acampamento dos Sem Terra). Passe dentro da comunidade e logo à esquerda tem uma bodega com bolo, pão, café e água. Após percorrer 2,5 Km alcança-se uma bifurcação em T, seguindo pela esquerda (860 metros), depois direita (500 metros), esquerda (826 metros) e direita (1,8 Km). No final outra bifurcação em T, entre à esquerda e siga em frente pelo asfalto até o a comunidade do Mendes (3,5 Km), chegando ao Bar do Luiz, que fica do lado esquerdo, já na curva de saída da comunidade. Até aqui foram aproximadamente 30 Km.
Recomenda-se ligar antes para Luiz ou sua esposa (3502-1505, 8112-6871 e 99900033) para informar a quantidade de pessoas e a hora provável de chegada, pois assim eles preparam com antecedência o café da manhã. Quem desejar comer algo mais substancioso é só atravessar a rua e comprar um galeto assado, com acompanhamento de farofa e vinagrete.
Depois de abastecidos e só seguir em frente no asfalto (RN 460) até a birfucarção em T da RN 316, dobrando à esquerda e chegando na BR 101, pegando o caminho de casa no sentido de Parnamirim, encerrando com aproximados 20 Km até o Posto Emaús, totalizando 50 Km mesclados com trilha e asfalto.
Importante lembrar que as distâncias aqui indicadas são aproximadas e quem desejar receber o trajeto para inserir no gps (gdb ou kmz) é só enviar um e-mail para rapadurabiker@gmail,com,br.