28/06/2013

Calçola Preta no próximo sábado.

Pedal sábado: 29/06 - Calçola Preta.
Caros Rapaduras: estaremos (Benilton e Claudia Celi) fora da cidade no final de semana, entretanto, a representação do Rapadura Biker sairá às 06h00min do Posto Emaús, no rumo da Calçola Preta (Parnamirim, Japecanga e Mendes), tomando café no Bar de Luiz e voltando pela BR 101. Não esqueçam os equipamentos de uso obrigatório (capacete e luvas), a imprescindível câmara de ar reserva (pois o estoque de Josias acabou), água, rapadura e uns trocados para o café.

07/06/2013

2º FORRÓ BIKE - CAMPINA GRANDE-PB - 02 de junho de 2013

"Quando a lama virou pedra
E Mandacaru secou
Quando o Ribação de sede 
Bateu asa e voou
Foi aí que eu vim me embora
Carregando a minha dor
Hoje eu mando um abraço 
Pra ti pequenina

Paraíba masculina,
Muié macho, sim sinhô"

2º FORRÓ BIKE  - CAMPINA GRANDE-PB - 02 de junho de 2013

Caros Rapaduras:
Escrevo essas mal traçadas linhas pra dizer a vocês que o velho Luiz Gonzaga com certeza fez aquele trajeto por nós realizado no último domingo, quando tivemos a honra de participar do 2º Forró Bike, organizado pelo Grupo de Pedal Tô Nem Ai, na Rainha da Borborema.
Dessa vez a comitiva do Rapadura Biker foi mais robusta e levou até o Brejo mais de vinte ciclistas, entre femes e machos. No grupo dos engrampados contamos com: Benilton, Claudia Celi, Kuka, Neide, Abeane, Juliana Cantero, Mel, Júnior Urso, Pedro Pierre, Rita, Adolfo, Lívia, Bruno, Jamile. Na equipe dos desgarrados estavam: Josias, Bob, Júnior Verona, Fabinho Bom Todo, Sarah e Helena Escondido no matulão foi o Capitão-Mor do Grupo Banana Biker, Fernando Amaral.
Saímos da sede serrana no Reino das Bananeiras às 04h45min e às 06h20min chegamos ao local da concentração. De longe já se ouvia o som do triângulo, do zabumba e da sanfona, ingredientes que ajudaram a espantar o frio. Tomamos café, ajustamos os últimos detalhes, tiramos uns retratos e às 07h20min largamos pelo asfalto, logo entrando na trilha, mirando no rumo de Galante.
O estradão de barro escuro parecia um asfalto. Uma subidinha aqui, outra ali e logo alcançamos um ponto alto e já nos aguardava um carro de apoio com água geladinha. Aqui a lama cantada pelo mestre Gonzaga já começava a mostrar sua força, enfeitando os rostos bonitos das nossas ciclistas. Para aliviar a tensão alguém falou que a lama era medicinal e isso foi suficiente para a mulherada acreditar e achar que se tratava de "maquilage".
Seguimos pras bandas do Parque Maria da Luz e foi então que a verdadeira lama apareceu. As bicicletas deslizavam mais do que pastilha Valda em boca de banguelo. Dificilmente se viam os pneus das bikes, pois estavam todos cobertos com grossa camada do solo paraibano. Uma queda aqui, outro baque ali, mas sempre um sorriso no rosto e uma mão amiga por perto. Ouvi todo tipo de comentários: "isso é coisa de corno...eu devia ter ficado em casa assistindo o Globo Rural...pense numa lama boa...é a melhor trilha que já fiz...já devo tá pertinho do céu pela quantidade de subida etc".
Mais adiante encontramos o segundo ponto de apoio e como sempre no padrão. A equipe organizadora, tendo no pelotão de frente o chefe da quadrilha Wellington, o tempo todo dava uma satisfação ao grupo, explicando tudo que estava acontecendo. 
Alcançamos então o terceiro ponto de apoio, o Parque Maria da Luz, sendo recebidos por um trio tocando o legítimo forró pé de serra. Nesse ponto a representação do Rapadura Biker, na pessoa da Joelma Potiguar, Autarquia Federal e PDDRB (Primeira Dama do Rapadura Biker), também conhecida no mundo civil pelo nome de Claudia Celi, tomou o microfone das mãos do vocalista (cujo corpinho lembrou muito nosso colega Miltinho) e arrochou na cantoria, botando todo mundo pra dançar no salão. A cada rodada no salão caia um pedaço de barro ainda apregado no cós da camisa. Registramos aqui um encontro digno do Programa do Gugu: seu Kuka topou com seu sósia, trocaram cumprimentos de barriga, tiraram umas chapas e ficaram de se encontrar no Facebook.
Deixamos o forró e partimos para o último trecho de trilha. Algumas descidas e subidas, umas pontas de pedras afiadas, muito verde no caminho e um povo sorridente nos espiando na beira do caminho.
Os prédios começaram a mostrar a cara no horizonte e depois de uma ladeirinha tirana finalmente reencontramos o asfalto e junto com ele o 4º ponto de apoio, com mais forró pé de serra e uma garrafa de cachaça Samanaú bem geladinha, devidamente providenciada por Doutora Vera Lúcia, a mulher de Pedro Gomes, mas essa é outra estória.
Juntamos o fardo de Rapaduras e juntos enfrentamos os 5 Km de asfalto até o Restaurante Chapéu de Couro. No trajeto a Polícia Rodoviária Federal orientando o tráfego, dando assim uma sensação maior de segurança.
Às 12h15min o último Rapadura adentrou o recinto e a partir de então foi só alegria. Alguns conseguiram um banho de mangueira, mas no meu caso fiz uso da toalhinha do kit, limpei as partes mais sujas, espremi duas doses de desodorante em cada sovaco, fui almoçar e ainda tive tempo de dançar uma parte, mas o cansaço foi mais forte e logo fizemos rastro.
Foi mais uma grande experiência proporcionada pelo ciclismo. Nos divertimos muito, reencontramos amigos de outrora e conhecemos novas figuras. Admiramos belas paisagens e sentimos de perto o orgulho que o povo paraibano tem de sua terra.
Parabéns aos Rapaduras que participaram. Vivas para os organizadores, pois sabemos que tudo foi pensado para nos proporcionar somente alegria e o desejo de voltar.
Vou encerrar a missiva por aqui, mas pra deixar uma pontinha de inveja para quem não foi, deixo uns retratos pra apreciação.
O trajeto: 40 Km.

Parte da Rapadurada.

Um pouco da lama na bike de Bob.

Verde que te quero verde.

Joelma do Rapadura.

Povo bom.

4º ponto de apoio.

Kuka e o sósia.