29/01/2012

Que RAPADURA é esse(a)????

Caros Rapaduras:

Quem acertar quem é o(a) RAPADURA na foto abaixo não vai ganhar absolutamente nada, mas terá uma ótima oportunidade de exercer seus dotes de observador:

25/01/2012

Velotour 2012: uma boa opção para o período de carnaval.

AVENTURA, DESAFIO, DIVERSÃO

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CONCEITO
Como é o evento
Cronograma
Dúvidas freqüentes
INSTRUÇÕES
aos participantes
TERMO
a ser assinado
HOSPEDAGEM
Onde ficar
Resrvas
PLANEJAMENTO
Roteiro
O que levar
1. CONCEITO
VELOTOUR NO CIRCUITO VALE EUROPEU
carnaval - 19 a 25 de fevereiro de 2012
Sete dias intensos pedalando por um dos mais procurados roteiros de cicloturismo do país. O Circuito Valeu Europeu, que fica em Santa Catarina, é todo sinalizado e estruturado para receber os ciclistas. Este roteiro é aberto e pode ser percorrido por ciclistas ao longo de todo o ano. Porém, todos os anos no carnaval um grande grupo o percorre em conjunto, numa viagem coletiva do Clube de Cicloturismo, chamada de Velotour.
O Velotour não tem caráter competitivo, ao contrário, visa estimular o companheirismo e a interação com os outros participantes e com o local. A inscrição no evento é gratuita e cada participante é autônomo, isto é, cuida de sua própria hospedagem e alimentação, carrega seus próprios pertences e tudo o que for precisar durante a viagem. Os participantes levam suas ferramentas, seu alimento e água, pois não há carro de apoio. A idéia é realmente fazer uma viagem autônoma, porém sempre com a vantagem de estar próximo de muitas pessoas percorrendo o mesmo circuito.
ESTRUTURA
A estrutura é bastante simples. Os participantes recebem uma planilha do percurso (o guia do Circuito Vale Europeu) e uma credencial do Velotour para ser preenchida ao longo da pedalada. Não há guias ou monitores. Mas no decorrer do percurso de cada dia, existem cerca de dois ou três pontos de controle (PCs), onde a credencial é carimbada por um membro da equipe Velotour, com os carimbos específicos (do Clube de Cicloturismo).
Ao final da viagem se o participante tiver passado por todos os PCs ele recebe um certificado de que completou o percurso (que é um carimbo especial de conclusão).
Os participantes não necessariamente precisam formar um grupo, já que cada um pode ir no seu próprio ritmo. No Velotour não há um carro de apoio para acompanhar e carregar bagagens.
Porém, existe um carro de resgate, geralmente no final do dia, para recolher ciclistas que por motivo de problema mecânico, esgotamento físico ou outro problema qualquer, não possam completar o trajeto.
O Velotour acontece todos os anos desde de 2008 no Vale Europeu e desde 2010 no Circuito Costa Verde & Mar.
PEDAL
Este Velotour terá 07 dias de duração divididos em duas partes. Nos primeiros três dias percorreremos o trecho do circuito de Timbó até Rodeio, conhecido como parte baixa. Após a conclusão da primeira parte o grupo que irá continuar, subirá para pernoitar na Fazenda Campo do Zinco. Quem não for subir encerra sua participação e pedala mais 16km retornando a Timbó.
Nos quatro dias seguintes o grupo irá finalizar toda a volta do circuito pedalando pela parte alta e retornando a Timbó no último dia. Ao todo serão cerca de 350km.
O dia que antecede o Velotour (sábado) será uma ótima oportunidade de integração dos participantes antes do início da viagem, em Timbó.
 
DIA
PROGRAMAÇÃO
 
18
SAB
Confraternização dos participantes em TIMBÓ
19
DOM
TIMBÓ – POMERODE
20
SEG
POMERODE – INDAIAL
21
TER
INDAIAL – RODEIO (ou CAMPO DO ZINCO)*
 
22
QUA
CAMPO DO ZINCO – DR. PEDRINHO
23
QUI
DR. PEDRINHO – ALTO CEDRO
24
SEX
ALTO CEDRO – PALMEIRAS
25
SAB
PALMEIRAS – TIMBÓ
 
26
DOM


* Para quem vai fazer apenas os 3 dias da Parte 1, de Rodeio retorna para o Timbó. O grupo que irá continuar no Circuito irá pernoitar na Faz. Campo do Zinco.

PERGUNTAS E RESPOSTAS
  1. Existe uma classificação de chegada no Velotour?
    Não. Também não há cronometragem da  chegada dos participantes. Não é uma corrida nem um evento competitivo. Na verdade o Velotour é uma grande celebração da bicicleta, tanto como meio de transporte, forma saudável de lazer e como ferramenta de interação com o meio e com as outras pessoas. O tempo do percurso só é limitado pelos horários de início e fim que em geral vão do amanhecer ao por do sol, e o participante gerencia o seu próprio ritmo.
  2. Posso colocar minha bagagem no carro de apoio?
    Não. O objetivo do Velotour é justamente criar uma situação de viagem real. Por isso não há carro de apoio e os participantes carregam sua bagagem. O carro de resgate passará somente uma vez no final do dia e não poderá ser utilizado como apoio.
  3. Iniciantes podem participar?
    Apesar de não ser necessária experiência em cicloturismo, o Velotour pressupõe bom preparo físico e experiência com bicicleta, pois serão muitas horas pedalando e não haverá estrutura de apoio nem guias.
  4. Menores de idade podem participar?
    Somente acompanhados de pais que irão pedalar, e mediante uma autorização por escrito, assumindo todas as responsabilidades e isentando a organização das mesmas. Não é aconselhado para menores de 12 anos.
  5. Todos recebem o Certificado de Conclusão?
    Todos os participantes que fizerem a totalidade do percurso pedalando (ou empurrando) e tiverem suas credenciais carimbadas em todos os PCs receberão o carimbo de Conclusão na credencial. Os participantes que não percorrerem todo o trajeto pedalando ou que não puderem completar o trajeto receberão um carimbo de Participação. Os participantes que desrespeitarem as regras do Velotour perdem o direito de receber os carimbos e o certificado. Participantes que perderem a credencial não receberão os carimbos novamente.
  6. O que devo levar para o Velotour?
    O uso do capacete ciclístico é obrigatório. Sua bicicleta deve estar em perfeitas condições, revisada e testada para não apresentar problemas durante o Velotour, pois mecânicos ou lojas de peças vão estar bem longe na hora do problema. É importante levar: luvas ciclísticas, óculos de sol ou de proteção, protetor solar, capa de chuva, agasalho, ferramentas básicas de reparo, câmera de ar extra, água para o dia inteiro (pelo menos 1,5 litros), alimento para consumir ao longo do dia, muda de roupa seca (embalada em plástico), refletivos e farol com pilhas extras (mesmo sendo uma atividade diurna é sempre bom estar prevenido).
  7. Que tipo de bicicleta devo usar?
    Recomenda-se o uso de bicicleta tipo mountain bike com relação de marchas leve (de preferência 24 ou 27 marchas) para encarar as subidas, e com pneus largos e com cravos para as estradas de terra. Para quem utiliza bicicleta reclinada, valem as mesmas recomendações sobre as marchas e os pneus. Não serão aceitos participantes com bicicletas motorizadas.
  8. O Velotour é um tipo de Audax?
    Não. Apesar estrutura semelhante os objetivos são bem diferentes. O Velotour não visa a superação de limites, nem desafio de quilometragens muito altas. A idéia é aproveitar ao máximo o percurso com paradas para conhecer os lugares, as pessoas, tomar banho de cachoeira, etc.
  9. Como eu me inscrevo para o Velotour?
    A inscrição é feita na data de início do Velotour com uma hora de antecedência, portando documento e assinando o termo de adesão. Como não há limite de vagas para a participação, o único fator limitante são as condições de hospedagem local que devem ser providenciadas com antecedência por cada participante (veja as opções mais adiante).
     
  10. Caso tenha outras dúvidas leias as próximas páginas e depois entre em contato conosco: clubedecicloturismo@hotmail.com
VEJA COMO FOI O VELOTOUR NO VALE EUROPEU: 2008 2009 2010 e 2011


Organização

Patrocínio

Consórcio de Municípios do Médio Itajaí
Apoio
Associação Vale das Águas
Restaurante Thapyoka
Timbó Park Hotel
Hotel Fink (Indaial)
Faz. Campo do Zinco (Zinco)
La Bella Pousada (Dr. Pedrinho)
Hotel LindnerHof (Alto Cedro)
 
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  2. INSTRUÇÕES

18/01/2012

I Ciclotur na Caatinga: Dona Inez-PB

Ciclotur na Caatinga: Quem quiser uma programação diferente no final de semana uma boa alternativa é o Ciclotur na Caatinga: http://www.culturaturismoemeioambiente.blogspot.com/
Contatos com: marianocordel@hotmail.com

Caros Rapaduras:

Como o nosso compromisso em João Pessoa-PB era somente na parte da tarde resolvemos visitar Dona Inês e aproveitar para participar do I Ciclotur na Caatinga, promovido pela Secretaria de Cultura, Turismo e Meio Ambiente do Município, representado por Mariano Ferreira da Costa.
Fui juntamente com Cláudia Celi e Fernando Amaral. Lá chegando fomos recepcionados pelo Secretário Mariano, sua esposa Rosângela e o pessoal de apoio da Secretaria. No prédio da Secretaria nos deparamos com uma biblioteca e com um pequeno museu cujo acervo é composto de artesanatos produzidos na região, além de objetos antigos que um dia foram de grande utilidade na vida do nordestino. Mariano é cordelista e nos presenteou com três dos seus trabalhos, além de nos deixar cientes de todos os projetos em curso e previstos para execução na cidade.
Descobrimos que Dona Inês-PB é uma região altamente propícia para o ecoturismo, com rico acervo de cachoeiras, locais para escalada, rapel, inscrições rupestres, trekking e mountain bike. O mais incrível é que fica perto tanto da capital do RN e da PB, permitindo bom e fácil acesso.
Depois de conhecer um pouco da história e potenciais da cidade tivemos também a oportunidade de conhecer um "mestre maleiro", que vem a ser um artesão que confecciona malas de madeira, daquelas que nossos pais e avós utilizavam para suas viagens de trens, misto ou pau de arara. Aproveitei o ensejo e encomendei uma mala.
Saímos então para fazer a trilha de bicicleta, ao passo que outro grupo foi fazer um trekking, devidamente acompanhados por um guia local. No grupo dos ciclistas contamos com o pessoal da cidade (Reginaldo, Lula, Genilson e outros cujos nomes não consegui registrar), além de dois carros de apoio (Mariano, Rosângela e Cláudia Celi). Dentre os ciclistas um filho da terra que hoje reside em Contagem-MG e está em Dona Inês visitando parentes. Ao saber do Ciclotur fez questão de conseguir uma bicicleta e fez todo o trajeto.
Passamos por diversas comunidades (Zé Paz, Cozinha, Várzea Grande, Seixo e Tanque), sendo sempre recebidos com um sorriso no rosto e saudados pelos locais. Em determinado trecho encontramos um carro atolado e ajudamos a sair do atoleiro.
Na comunidade de Tanque (Tanques) existe uma pousada (simples e simpática) e ali é possível comer um peixe frito (bem fresquinho) e tomar algo para refrescar. O atendimento no local foi feito por Ualisson, que foi bastante solícito e diligente.
O trajeto até Tanque foi de aproximadamente 23 Km e o retorno a Dona Inês importou em mais 7 Km, totalizando assim um percurso de 30 Km, sendo que grande parte descendo. É uma região muito bonita e merece uma visita.
Deixamos a cidade em razão do nosso compromisso em João Pessoa-PB, mas na saída firmamos com Mariano o compromisso de levar o grupo Rapadura Biker ao Município e juntos realizarmos uma ação social em uma das comunidades visitadas.
Seguem os contatos para quem quiser conhecer o lugar: mariano cordel@hotmail.com  www.pmdonaines.pb.gov.com.br  e  www.culturaturismoemeioambiente.blogspot.com
Aqui vou postar algumas fotos, mas quem quiser conferir mais é só visitar a página do Rapadura Biker no Facebook:  http://www.facebook.com/media/set/?set=a.214763415282916.49091.104784642947461&type=1
Trajeto de Dona Inês até Tanque(s): 23 Km.
Mostra do artesanato local.
O misto, a marinete e a rural.
Perfeito.
Coisas antigas.
Artesanato com cerâmica.
Rebuscando instrumentos.
Mais artesanato.
Vamos lá!!!!
As malas de madeira.
Com Mariano, o mestre maleiro, a esposa do mestre e Cláudia Celi.
Parte da galera que pedalou conosco.
Na trilha.

Paisagem do interior.

Pedal das Prais Potiguares 2012: Quem é quem.

Caros Rapaduras:

Como uma forma de homenagear aqueles que participaram de no mínimo dois dias da nossa cicloaventura e para que não exista nenhuma dúvida acerca de quem é quem, segue um pequeno perfil, fruto de diversos estudos e observações efetuadas durante os seis dias de pedal.
Esclareço, desde já, que os textos produzidos são de natureza ficcional, de forma que se alguém se sentir atingido em sua integridade moral, por favor entre em contato com a ORB (Ouvidoria do Rapadura Biker) e faça uma reclamação, por escrito, em máquina datilografada, em três vias (carbono), datada e assinada com o respectivo reconhecimento da firma.
A ordem de colocação dos nomes não seguiu nenhum critério. Fui digitando na medida que ia lembrando. É possível que algum nome tenha sido esquecido, mas imploro que me lembrem para que possa inclui-lo.

BENILTON - “Capitão Nascimento”: Chato, turrão e metido a cumprir horário. Deu a hora vai embora e não olha nem pra trás. Seu lema é: “Tudo ao redor do buraco é beira”. É seguidor da tese de Doutorado aprovada com louvor na Universidade de “Selamanca” de qe todo ciclista após uma pedalada de mais de 50 Km faz jus a duas cervejas geladas.

CLAUDIA CELI - “Primeira Dama do Rapadura Biker”: Na infância ao invés de leite, tomou água de chocalho. Quanto mais fala, mais tem vontade de falar. Se o marido permitisse ela em pouco tempo já administraria as pousadas e os restaurantes pelos quais passamos.

GUILHERME LIMA: “Grilo: Trocou as férias com os amigos para pedalar com uma ruma de doido, o que significa dizer que o menino tem tendência para doidice. Demonstrou fortes aptidões para ser locutor de radio: "Segue o passeio Rapaduras!!!".

SEU KUKA - “Romualdo”: Até um dia desses a única bicicleta que ele conhecia foi quando no jogo do ABC o cabra fez um gol maravilhoso. Depois de muita aporrinhação da mulher e de uma promessa feita a Cláudia Celi, resolveu sair por ai pedalando e hoje não quer mais parar. Seu sonho de consumo é fazer o “Roteiro do Espetinho”: sair pedalando por todos os espetinhos das esquinas de Natal.

NEIDE – “Neide do Gás e da lavanderia”: É a garota propaganda de todas as empresas de telefonia celular operando no Brasil. Em 2012 já perdeu 15 celulares e sua meta é atingir 300 até o final do ano. Outro dia esqueceu do que tinha acabado de esquecer. Tem PHD em lavagem de roupa e foi eleita por unanimidade a Diretora do DLRRB (Departamento de Lavagem de Roupa do Rapadura Biker), pois mal chega em um lugar e já vai pegando uma barra de sabão e uma pedra de anil, mandando ver na arte do lavatório.

FABIANO SILVA - “Fabiano Bad Boy”: Oriundo dos movimentos ciclopopulares, rendeu-se ao mundo capitalista ao aceitar tomar um energético doado por Bené. Sua meta é conseguir parar de cagar mole, pois depois que tomou o “Bad Boy”, não pode ver uma placa de energético que começa a limpar a bunda com antecedência.

ANDRÉ MEDEIROS - “Jim das Selvas ou o Velho Faceta”: Além do seu forte espírito altruísta, pois outro dia interrompeu o ato de pedalar pra ficar conversando com uma vaca que estava triste encostada no mourão,  André revelou na última viagem um extraordinário talento para o canto. Sua voz melodiosa lembra muito o som do peido de uma jumenta parida. Tem também o dom de fotografar com a máquina e o fotógrafo em movimento.


JADSON - “Lacraia, Homem Doido ou Crazy Man”: Já pedalou mais, porém depois da viagem de Florânia o homem entrou numa de “ficar apaixonado” e passou a viagem do litoral o tempo todo olhando para as estrelas e contemplando a lua, esquecendo, no entanto, que o seu grande inimigo era o sol. Tem um grande talento para dança e é o único que após uma pedalada de 100 Km ainda tem gás para dançar um forró e desentupir uma fossa.

ERIMAR - “Poliglota”: Revelou um talento nato para línguas. Fala o francês fluentemente, desde que não arranquem seus braços. Tem uma enorme capacidade de ouvir as pessoas e quando você menos espera ele chega perto de você com uma caixa de ferramentas e a solução para o seu problema. É o seu “Craisson” do Rapadura Biker.

JEAN CLAUDE - “Gringo Original”: Espião francês introduzido no Rapadura Biker com o propósito específico de estudar de que material é composto Júnior Verona. O resultado de sua pesquisa servirá de subsídio para o projeto aerospacial do Governo da França. É um profundo conhecedor da fauna marinha, sendo especialista no peixe “siri + gado = sirigado”.

JÚNIOR VERONA - “Doutor Júnior ou Pedro Gomes”: É uma verdadeira anomalia genética. O homem passa dois meses sem pedalar e quando volta faz um longão de 90 Km como se tivesse passeando na Rota do Sol. É feito de um material diferente e desistiu da viagem quando descobriu que era investigado pelo francês Jean-Claude.

PROFESSOR RAIMUNDO - “Raimundão”: É o homem que tem mais quilômetros rodados do Rapadura Biker. Começou a pedalar com a chegada dos portugueses na costa brasileira, Ao ouvir o famoso “terra à vista” o homem saltou da caravela, apeou na sua bicicleta (um celelífero) e saiu desbravando as terras brasileiras. Já gastou 500 ciclocomputadores e seu projeto de vida é pedalar até Fernando de Noronha, dependendo tão somente da ponte do conterrâneo Miguel Mossoró.

OTHONIEL OTHON - “Dr. Othon”: É um dos dentistas do Rapadura Biker. O homem é mais zen do que mestre Confúncio e pedala mais do que muito menino de 18 anos. É outra lenda viva do Rapadura Biker e tem como grande característica o fato de registrar em foto e vídeo todos os pedais que participa. Diz a lenda que ele armazena todo o material coletado em um HD virtual mantido em uma base secreta do governo americano. As imagens coletadas por Othon são tão secretas que nem ele mesmo sabe onde encontrá-las.

SERGIO - “Sergio Teda ou Serginho”: É um discípulo do ciclista Juarez. Todo pedal que é agendado é o primeiro a confirmar e também o primeiro a faltar. Suas grandes especialidades são em áreas distintas: bode e minhoca. Seu grande desejo é fornecer alimentos para a Rede MacDonalds, somente não se sabe ainda qual vai ser o ingrediente do hamburguer.

SHIRLEY TRINDADE - “A Lady do Rapadura”: É uma verdadeira monja budista. A mulher pedala em silêncio total, sendo capaz de viajar por vários dias somente sorrindo e balançando a cabeça. Nessa última viagem a mulher quebrou as couraças e demonstrou a todos que em 2012 a conversa é outra. Sua frase de efeito é: “Quem vive de passado é historiador”.

MOAB - “Joab, Cohab, Zoab ou Hamurábi”: É um empreendedor nato. Para viabilizar sua viagem o homem reuniu sua clientela e vendeu antecipadamente 500 pacotes de papel gudan, garantindo assim que sua clientela ficasse abastecida durante os dias que passaria fora. É especialista em detectar viados de duas patas e mais especialista ainda em imitá-los. Ultimamente tem direcionado seu foco para o ramo de museus, motivo pelo qual se encontra mais circunspecto e macambúzio.

JAC - “A Mulher de Preto”: Muito calada e reservada, no entanto, demasiadamente observadora. Seguidora do movimento “Cycle Chic” seu grande sonho é chegar no restaurante mais caro de Natal e entregar a bicicleta ao manobrista, recomendando-o para que tenha cuidado na hora de estacionar. Ultimamente vem direcionando suas energias ao seu fiel companheiro de pedaladas e o seu lema é: “Juntos chegaremos”.

ALEX ALCOFORADO - “Lindo”: Recebeu esse apelido da única pessoa capaz de achá-lo lindo, sua namorada. É um dos geólogos do Rapadura Biker e sempre que se depara com uma pedra (rocha) desce da bike e faz uma análise de suas características, de modo que muitas vezes não percebe que o grupo continua pedalando. Nessa última viagem levou tanta bagagem que alguns chegaram a indagar se ali não estava o seu material para análise geológica do terreno a ser pedalado.

THAISE - “Linda”: Recebeu o carinhoso apelido do seu namorado e diferentemente dele ela faz jus ao nome. É adepta de vários esportes e pedala como se estivesse entrando no nirvana. Tal qual o seu namorado ela também levou bagagem para passar uns seis meses viajando. Se a viagem fosse de avião ela ia pagar excesso de bagagem sem nenhuma dúvida.

ROBERTO CARLOS - “o Rei Roberto Carlos”: Chegou no Rapadura Biker bem caladinho pedindo apenas para comer um ovo. Bastou ficar três dias na companhia dos Rapaduras que o homem soltou-se e mostrou sua irreverência e sua iniciativa. Tem forte inclinação para ser garçom, faz bico de massagista, vende seguros, ajusta freio de sapo e sua especialidade é pedalar na areia fofa. Seu grande sonho é pedalar no deserto do Saara com uma garrafinha cheia de limonada (com casca).

GENIVAL - “Geni”: Outro que chegou caladinho, mas hoje já é capaz de cantar o hino nacional da Eslovênia, debaixo d´água e com um apito na boca. Sua grande especialidade são os esportes marítimos, notadamente quando envolve grandes travessias e barcos que ofereçam muita segurança. Quebrou o recorde mundial de silêncio no radio, sendo capaz de pedalar de Caiçara até Galinhos sem que sua voz fosse copiada por qualquer dos outros operadores.

RENATO MAGALHÃES - “Magal das Praias”: Representante da comunidade ciclística de Mossoró. O homem chegou no Rapadura Biker mais calado do que monge que fez voto de silêncio. Não demorou muito e incorporou o espírito do Rapadura, mostrando-se bastante solidário em todo o trajeto. Quando estava nas proximidades de Morro Pintado resolveu beijar o chão do lugar e por tal motivo recebeu o título de PPP (Papa do Pedal das Praias): “Habemus Papa”.

GRINGO - “Nilton Marcelino ou Gringo do Paraguai”: Integrante do Grupo Rodas do Asfalto, de Macau, Gringo é o verdadeiro homem câmera. Filma tudo que passa perto dele. Pedala em silêncio, mas sempre atento para efetuar um click.

VALENTINA - “a líder do Grupo Valentes Bikes”: Pedala com uma mochila que tem de tudo e a grande maioria dos objetos são cor de rosa. Cansada de tanto pedalar resolveu inovar ao chegar em Barra de Maxaranguape, mergulhando com bicicleta e tudo, criando assim a unidade anfíbia do Rapadura Biker.

ESAM ELALI - “Ezam”: O homem ao que parece tem couro de sapo, pois em Sagi enquanto todo mundo aparentava frio ele resolveu entrar na piscina e ali ficou por um bom tempo. Pedalou dois dias com os Rapaduras e passou nos primeiros testes. Resta agora saber se ele está disposto a enfrentar o batismo de fogo: “a bicicleta cargueira”.

JULIANA CANTERO - “Personal Bike”: Entrou muda e saiu calada. Mais discreta do que absorvente íntimo, a moça não me deu nenhuma oportunidade para eu recheasse o perfil dela.


CARLINHOS VERONA - “Olhos de Mel": É mais um integrante da família Verona Veículos. O cabra também tem suas origens em Mossoró e dai vem a explicação de sua facilidade em pedalar no sol forte. Há notícia de que a suadeira é tanta que ele chega a encher quinze garrafas pets de dois litros a cada pedalada.

FELIPE CENTAURO - “Felipe Macaquinho”: É magro de ruim, pois o bicho come bem. Ficou mundialmente famoso ao ousar nos seus modelitos, utilizando sem nenhum pudor um macaquinho para pedalar, no melhor estilo maiô catalina. Diz a lenda que até o momento ainda não conseguiu livrar-se da macarronada estragada que comeu juntamente com Carlos Camboim.

LUAN - “Luan Santana”: Dirigiu o carro de apoio por dois dias. Depois de umas "atoladinhas" no primeiro dia o menino deslanchou e já saiu do pedal com vontade de fazer a inscrição no próximo Paris-Dakar.


SUZY - "Amor": Veio correndo encontrar o marido Serginho em Diogo Lopes. Dirigiu o carro de apoio sempre com um sorriso no rosto. Esqueceu um sapato dentro do meu carro e ganhou como prêmio por dirigir tão bem uma bicicleta novinha em folha. Desse jeito o ano que vem eu vou dirigir também.

DÉLIO REIERA - "Profeta Gentileza": Um cabra com esse nome não carece de maiores informações. O homem pedala há vinte e quatro anos, mas continua reieira do mesmo jeito. É adepto da escola de seu Nonô, portanto, não solta peida pra não gastar cu.

ALEXANDRE - "Parnamirim": Não tive a oportunidade de assuntar muito sobre o rapaz, mas percebi que tem vocação pra santo, pois aguenta pedalar e dividir quarto com Délio Reieira.