06/12/2013

Pedal do Litoral do RN 2013

Caros Rapaduras:

Mantendo a tradição vamos fazer o nosso pedal de abertura do ano ciclístico e desta feita iremos percorrer todo o litoral norte do RN, perfazendo em cinco dias aproximados 324 Km.
Como nossa estrutura de apoio é pequena optamos por não divulgar no Facebook, evitando assim um grande número de participantes, implicando em muito trabalho na organização, o que não é do nosso interesse, por absoluta falta de tempo. Estamos convidando apenas alguns colegas que participaram conosco de outras viagens, bem como aqueles que demonstraram interesse em participar da empreitada. Criamos um grupo no WhatsApp e ali será o nosso fórum para tratar dos assuntos pertinentes ao pedal.
Tal e qual das outras vezes a viagem é autossustentável, de forma que cada um é responsável por fazer as reservas nas pousadas sugeridas (vide relação adiante), negociar outro tipo de hospedagem nos locais de pouso, bem como em resolver possíveis problemas mecânicos porventura surgidos. Não teremos mecânico nos acompanhando, mas certamente dentro do espírito de grupo que nos é próprio, sempre teremos a ajuda dos mais experientes.
Contaremos com um carro de apoio acompanhando grande parte do trajeto e para tanto estabelecemos um taxa para custeá-lo, possibilitando assim que tenhamos sempre disponível água, gelo e frutas. O carro será dirigido em sistema de rodízio, de forma que todos os participantes do pedal, logicamente os devidamente habilitados, assumam a direção do veículo de apoio em determinado trecho. Na inexistência de voluntário para dirigir o veículo, promoveremos sorteio.
Diferentemente de 2011 não teremos a maré muito favorável, de forma que para pedalarmos pela beira da praia teremos que sair um pouco mais tarde das pousadas, enfrentando assim o sol mais forte. É mais um desafio a ser enfrentado, mas certamente vamos tirar de letra.
Enfim, vamos agora tratar de fazer as reservas e treinar, pois nos resta apenas um mês.
Um abraço.

Benilton de Lima Souza e Claudia Celi de Lima Souza– do Grupo Rapadura Biker

CRONOGRAMA:

Dia 02/01/2014 . Natal-Touros (mesclando beira mar, calçamento, asfalto e estradão) – 94 Km.
SAÍDA: 06h00min, da Avenida Roberto Freire, nas proximidades da rótula de início da Via Costeira. TRAVESSIA DE BALSA: em Barra do Rio, custando entre R$ 1,00 e R$ 2,00 por ciclista. CAFÉ DA MANHÃ: restaurante de Dona Biluca, na Praia de Pitangui, ao preço de R$ 7,00 por cabeça. ALMOÇO: Na chegada em Touros, por volta das 16h00min, por conta de cada ciclista. A cidade tem várias opções de restaurantes. HOSPEDAGEM: Contaremos com a casa de Gracinha, irmã de Júnior Verona, como ponto de apoio. Lá teremos disponíveis dois quartos, alpendre para rede e espaço para armar barraca. Quem desejar pode optar dentre as várias pousadas existentes na cidade. Fizemos a cotação em uma que já nos hospedamos, nos seguintes termos: Olá sra Cláudia, segue um descritivo da Pousada Atlântica e valores para hospedagem no início do ano 2014, entrada em 02 de janeiro e saída em 03 de janeiro. Os valores são: aptos duplos casal R$ 170,00 e triplos R$ 220,00. No aguardo. http://www.pousadaatlanticarn.com.br/

Dia 03. Touros-Caiçara do Norte (beira mar, asfalto e estradão) – 84 Km. SAÍDA: Se a maré não estiver favorável, seguiremos pelo asfalto até São Miguel do Gostoso e de lá seguiremos pelo estradão da Usina Eólica, até o ponto em que seja possível pedalar na praia. ALMOÇO: em local a ser definido no caminho ou se o grupo preferir, faremos paradas para lanches e almoçaremos na chegada em Caiçara do Norte, por volta das 16h00min. HOSPEDAGEM: Pousada Paraiso Florido. Bom dia Dr Benilton, segue as informações a respeito de vagas e tarifário para o mês de janeiro:

2 apartamentos com uma cama de casal e uma de solteiro mais espaço pra rede (valor pra 3 pessoas R$ 180 e pra 4 pessoas R$ 200,00)

1 apartamento com cama de casal mais espaço pra rede (valor pra casal R$ 140,00 e pra 3 pessoas R$ 180,00)

1 apartamento com uma cama de casal e duas de solteiro mais espaço pra rede (valor para 4 pessoas R$ 200,00 e pra cinco R$ 250,00)

Crianças até cinco anos não pagam, a partir dos cinco até 8 anos serão cobrados 50 % do valor da tarifa de um apartamento para 1 pessoa que é no valor de R$ 80,00 a partir dos 8 anos será cobrado o valor normal.
Forma de pagamento com depósito em conta do valor total da diária.
Att, Benalva. http://paraisoflorido.blogspot.com.br/ Contato: Benalva – Telefone: 9995-4287 – benalva_hotmail.com

Dia 04. Caiçara-Galinhos (beira mar – 25 Km) – trecho de barco Galinhos-Guamaré – Guamaré-Diogo Lopes (17 Km). Total 42 Km. SAÍDA: Nesse dia ficaremos refém da maré e somente sairemos quando estiver baixa. Chegando em Galinhos embarcaremos no rumo de Guamaré. O custo estimado da travessia de barco é em torno de R$ 10,00 por pessoa. O carro de apoio nos encontrará em Guamaré. O almoço será em Guamaré, em restaurante self-service, ao custo aproximado de R$ 10,00 por pessoa. Após o almoço seguiremos por estrada de barro para Diogo Lopes e nos hospedaremos na Pousada do Élio. Disposição dos apartamentos: Solteiro: 2 duplos, com uma cama de casal e uma cama de solteiro; 1 duplo com uma cama de casal e 1 beliche; 01 quádruplo, com 4 camas de solteiro; 1 quarto para 5 pessoas, com 2 beliches e uma cama e local nas varandas para armar rede. O valor é R$ 40,00 por pessoa. Já ficamos lá, é simples, mas aconchegante. Jantar no próprio local, com frutos do mar. http://rdsdiogolopes.blogspot.com.br/ e-mail: jelio170@gmail.com Contato: Elio – Telefones: 3521-1504, 9963-1504 (TIM), 8742-1583 (OI) e 9130-1272 (Claro).

Dia 05. Diogo Lopes-Macau (asfalto e trilha) 30 Km – trecho de barco entre Macau e Porto do Mangue - Macau-Ponta do Mel (beira mar) 18 Km. Total 48 Km. Somente faremos a travessia de barco se tivermos um barco grande disponível, caso contrário esse trajeto aumentará em torno de 40 Km. SAÍDA: após o café da manhã, pelo asfalto até Macau se conseguirmos o barco. O custo estimado do barco é de cerca de R$ 10,00 por pessoa. Caso contrário entraremos à esquerda e iremos pelo asfalto, via Pendências, até Porto do Mangue, seguindo então pela areia da praia na chamada Costa Branca. ALMOÇO: na pousada em Ponta do Mel. http://www.pousadabeiral.com/ . Valor da hospedagem por pessoa R$ 50,00. Restaurante muito bom. Contato: Neinha – Telefone: 3332-7123 – pousadadobeiral@hotmail.com

Dia 06. Ponta do Mel-Areia Branca (34 Km) – Grossos-Tibau (22 Km) – Total 56 Km. Vamos aguardar a maré baixar e seguiremos até Areia Branca, almoçando no caminho. Faremos uma travessia de Ferry Boat (algo em torno de R$ 4,00 )e chegaremos em Grossos, seguindo então até Tibau. O retorno será por conta de cada ciclista e fiz a cotação de uma van para fazer o traslado até Natal, comportando 15 ciclistas e 15 bicicletas, ao custo de R$ 60,00 por pessoa.

CARRO DE APOIO:
Veículo com sistema de rádio comunicação em contato com os ciclistas. Transporte das bagagens dos ciclistas, caixas térmicas contendo gelo, água e frutas, kit de primeiros socorros e ferramentas para possíveis reparos nas bicicletas. Será cobrado o valor de R$ 60,00 por cada ciclista. Esse valor destina-se ao combustível do carro e aquisição dos produtos que serão consumidos durante o trajeto.

BAGAGEM INDIVIDUAL:

Solicita-se que cada ciclista observe a regra de levar o mínimo de bagagem.

TOTAL GERAL: 324 Km.


22/10/2013

III VOLTA DO SANTUMÉ

III Volta do “SANTUMÉ”

"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

PRELIMINARES:

O poema acima é ao meu ver perfeito para descrever a “Volta do Santumé”, uma viagem de bicicleta no entorno da cidade de São Tomé-RN, localizada aproximadamente 112 Km da Capital do Estado.
O sonho na verdade foi de André Medeiros, legítimo filho daquela cidade, que resolveu compartilhá-lo com alguns amigos (malucos). A primeira versão ocorreu em 2011 e a segunda em 2012, ambas relatadas aqui no blog, sempre contando com a colaboração do dublê de repórter Fabiano Silva. Em 2011 participei juntamente com Evandro (Bebê) apenas do primeiro dia e firmei um compromisso comigo mesmo de fazer todo o trajeto em outra oportunidade. Em 2012 não foi possível participar, mas em 2013 me programei, inclusive agendando as férias para o mês de outubro, participando da volta desde a preliminar no dia 03 de outubro, quando a cidade foi invadida por mais de 100 (cem) ciclistas, fazendo dois trajetos na região, um de 20 Km e outro de 40 Km. Nesse dia optei por participar no carro de apoio, poupando-me para os dias vindouros e contribuindo para o bem estar dos ciclistas iniciantes que acorreram ao local e se depararam com uma temperatura altíssima.
O Grupo Rapadura Biker teve esse ano sua maior representação, inclusive contando com uma presença feminina para fazer todo o trajeto, algo até então inédito. Além de mim estiveram presentes os Rapaduras: Erimar (Cabo Dantas), Josias (Sargento), Flávio Romilo (Bombadão), Shirley (Lady do Rapadura), Roberto Carlos (o rei da Limonada), Jadson (Crazy Man). De Barcelona a presença do incrível seu Francisco (o cangaceiro da bike). De Bananeiras contamos com Fernandinho, Chiquinho e Fran. Completando o grupo André Medeiros, Fabiano, Bobil, Lalau, Werley, Bimbo, Wildson, Diego Borges, Vitor e Hesli. Nos registros fotográficos contamos com Ivo PVC (o pirata). Nos bastidores e apoio imprescindível de Verônica Medeiros, Luis Faustino (Shortinho), Alicia, Ponciano, Franknildo e João Forever.

1º DIA: SÃO TOMÉ-INGÁ DE SANTA LUZIA.

A saída foi por volta das 09h00min após um substancioso café servido na residência do clã dos Medeiros. Passamos pela igreja, fizemos o tradicional registro fotográfico e depois ganhamos as ruas da cidade, sempre sob os olhares atentos e palavras de incentivo dos populares.
Passamos pelo pórtico de entrada da cidade, logo em seguida abandonamos o asfalto e seguimos pela RN 023, um estradão com muito arisco. Depois de pedalar em trecho relativamente plano iniciamos o início da subida da serra da Gameleira e ali já foi um prenúncio do que nos aguardava. Chegando ao alto seguimos até o Olheiro da Gameleira, aproveitando para visitar uma formação rochosa bastante interessante, parecendo ter sido cortada com um facão. Apesar de pouca água nessa época o local é muito bonito e compensa uma visitação.
Seguimos pela comunidade de Salgadinho e pedalamos por trechos muito íngremes e com bastante erosão, obrigando-nos a descer das bicicletas e empurrar nas subidas. De um lado e de outro a vegetação seca impera e o calor é infernal. Nesse trecho o apoio não nos acompanhou e a solidariedade do grupo revelou-se com a divisão dos lanches que cada um levava.
Por volta das 13h30min chegamos no ponto de apoio no pé da Serra do Tigre e ali já nos aguardava Luis Shortinho e João Forever, com muita fruta, água e gelo. A hospitalidade dos moradores é incrível e retribuímos com muita simpatia, consertando a bicicleta de uma das crianças da casa.
Depois de abastecidos iniciamos a subida da Serra do Tigre e somente então percebemos o motivo do nome: a subida é voraz e por muito pouco não engoliu Shirley. Nesse ponto destaco a presença de Ponciano, apoiando com motocicleta e levando gelo e água. O homem manteve-se na vassoura e sua presença foi substancial para que todos chegassem ao topo.
Vencido o Tigre iniciamos a descida da Serra das Cachorras, único local do percurso em que avistamos alguns coqueiros.
A tarde já nos deixava quando chegamos no Espinheiro e um pneu furou bem em frente da residência de uma família extremamente simpática. Sem ninguém pedir nos ofereceram água e café, tendo ainda insistido para jantarmos. Nesse ponto teve ciclista com vontade de quebrar alguma coisa da bicicleta somente para ter um pretexto de ficar mais um pouco no lugar.
Já era noite quando alcançamos a RN 203 e finalmente chegamos ao nosso primeiro local de pouso, uma escola na comunidade de Ingá de Santa Luzia. Ali já encontramos a equipe de apoio, com um jantar farto e delicioso. Muito agradável foi a presença de pessoas da comunidade, principalmente as crianças muito solícitas e interessadas em pedalar conosco. Nos acomodamos e dormimos o sono merecido.

2º DIA: INGÁ DE SANTA LUZIA-INGÁ DE RAUL CAPITÃO.

O galo cantou cedinho e nos acordou. Tratamos de fazer os preparativos para continuar o pedal e em pouco tempo a inexorável equipe de apoio chegou com o café da manhã. Alimentados seguimos no rumo do Cruzeiro de Padre Cícero, mas antes passamos na casa de um membro da comunidade para fazermos um registro fotográfico.
A subida do Cruzeiro é avassaladora. São aproximadamente 3,5 Km em terreno com muitas pedrinhas soltas, fazendo a bicicleta derrapar. Existem alguns pontos de descanso, permitindo assim que todos subissem até o topo, inclusive uma criança da comunidade em sua bicicleta sem qualquer marcha.
Descemos o Cruzeiro e seguimos até a Fazenda Novo Mundo, um lugar muito bonito no meio do nada. Nesse ponto nos despedimos de Gaúcho, ciclista-mirim do Ingá de Santa Luzia que nos acompanhou até aquele trecho. Novamente o apoio se fez presente e foi um verdadeiro bálsamo.
Iniciamos a subida da serra da Torre do Celular e lá no topo avistamos o Pico do Cabugi. Dali pra frente foi muita descida e terreno relativamente plano, exceto por um singletrack acrescentado por André, ofertando mais adrenalina ao trajeto, de forma que chegamos ainda com o dia claro no Ingá de Raul Capitão. Na fazenda nos deparamos com uma linda paisagem e um casarão antigo, com enorme alpendre e com cheiro de muitas histórias. Aqui já não contamos com a estrutura da noite anterior e a dormida foi no alpendre, tendo sido possível o banho em razão do banheiro improvisado por André Medeiros. A noite deitamos no alpendre e ficamos jogamos conversa fora, esperando o sono chegar.

3º DIA: INGÁ DO RAUL CAPITÃO-SÃO TOMÉ.

Acordamos eufóricos e com a expectativa de já termos passado pelos trechos mais difíceis. Tomamos café ao mesmo tempo em que os animais da fazenda vinham tomar água. Percebi a organização dos bichos, um cedendo lugar ao outro e permitindo que todos fossem saciados.
Seguimos o trajeto e passamos pelo açude Pica Pau, único ainda com considerável quantidade de água. Nossa próxima parada foi na Fazenda Barra Nova e nesse ponto quem assumiu a dianteira do grupo foi seu Francisco, nos conduzindo por um singletrack arretado, recheado de urtigas. Foi sem dúvida o trecho efetuado com maior velocidade.
Em pouco tempo chegamos em Barcelona e dali seguimos para o terreiro da casa de seu Francisco, onde já nos esperavam membros de sua família e a equipe de apoio. Aqui foi facultado subir a Torre da Embratel e grande parte do grupo optou por subir, enquanto os demais ficaram aguardando para juntos fazermos o trecho final. Por volta das 14h30min entramos em São Tomé, sendo acompanhados por ciclistas da cidade que vieram ao nosso encontro. Fizemos uma rápida volta na cidade e fomos ao Centro de Idosos para o almoço, confraternização, registros fotográficos e sorteio de bicicletas.
Por volta das 17h30min cheguei em casa bastante cansado, porém satisfeito. Foi mais uma experiência incrível e serviu para tonificar em mim um sentimento: somos muito ricos, pois passamos por locais em que água é algo de difícil acesso, mas mesmo assim as pessoas ainda nos ofereceram o pouco que tinham.
Obrigado ao bom Deus por nos dar saúde e disposição para enfrentarmos os desafios. Obrigado André Medeiros por nos incluir em seu sonho. Obrigado aos anjos do apoio, sem os quais a Volta de Santumé, ao menos para mim, não seria possível. Obrigado a todos que nos acolheram com um sorriso e responderam de pronto ao nosso cumprimento: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo...Para sempre seja louvado”.

RESENHAS - “MEI QUE OF”.

É claro que passar três dias dentro do mato com um grupo de pessoas gera muitas resenhas. Algumas foram registradas em nosso HD cerebral e outras foram frutos do Livro Preto do Dublê de Repórter, Fabiano Silva. Vamos então a alguns registros:

PROVA DE FOGO:

No dia antecedente a nossa saída dormimos em São Tomé e para tanto nos foi destinado um apartamento no centro da cidade. Para as mulheres (Shirley e Alícia) foi reservada uma suíte nos fundos do apartamento, de forma que tiveram suas integridades nasais e auditivas preservadas. Para os homens, entretanto, restaram os demais cômodos do imóvel, sendo a concentração da maioria na sala. O problema é que não nos avisaram de uma apresentação de duas orquestras, uma peidônica e outra roncônica, com concertos harmônicos e simultâneos. Para que se tenha uma ideia os peidos e os roncos eram tão altos ao ponto de inibir o locutor do rodeio presente na cidade, bem como de espantar algumas muriçocas ali presentes. Teve ciclista que amanheceu o dia com a venta inflamada, de tanto peido inalado. Há quem diga que esse é o grande desafio da Volta de Santumé, pois quem passa pelas orquestras está capacitado a subir qualquer serra no calor. Vou deixar em segredo os nomes dos maestros, mas quem desejar saber enviarei por e-mail.

CSI SANTUMÉ:

Na Serra das Cachorras alguém encontrou um bico de camel back no chão. Perguntaram se alguém tinha perdido, mas ninguém respondeu nada. Quando já pensavam em deixar o bico no mesmo lugar eis que surgiu a equipe CSI Santumé e tratou de recolher o objeto sob o seguinte argumento: vamos enviar para o laboratório e identificar pela saliva o DNA do proprietário. Soube que o objeto continua no laboratório, mas até o momento somente identificaram muito sal.

NOVOS CONTRATADOS DO DNIT:

A Volta de Santumé também serve para descobrir talentos e encaminhar os participantes para o mercado de trabalho. Foi o caso de Wildson que recebeu uma proposta de emprego do DNIT para trabalhar na reformulação de curvas nas diversas estrada do Brasil. Explico: o rapaz quando descia as ladeiras mudava todo o traçado das curvas, passando na maioria das vezes por dentro do mato. Mais ele não ficou sozinho na tarefa, sendo acompanhado por Flávio (Bombadão), abrindo uma nova estrada e por Bobil ao empenar o guidão no momento da curva.

O OPERADOR DE RÁDIO REVELAÇÃO:
Em determinado trecho foi oferecido um rádio de comunicação a seu Francisco, pois ele estava sempre na vassoura ou na frente e é um profundo conhecedor das trilhas da região. No início o homem ficou meio acanhado e não falava nada. Com o tempo foi provocado pelos demais operadores e desembestou a modular, de forma que a todo tempo se ouvia seu Francisco dizer: “Benito, difurcação na direita...André, aqui atrás a turma tá toda bem...Benito, cuidado que aí na frente tem uma areia fofa, depois dessa vareda”. Dizem que a ANATEL está bastante interessada em conhecer seu Francisco para ministrar um curso para os novos radioamadores.

PRA ONDE TU VAI VALENTE:

No dia que antecedeu à volta de Santumé o ciclista Vitor foi destaque empinando sua bike nas ruas da cidade. O menino era pura energia e pelo jeito ia subir as serras com uma roda só. Quando começou a volta propriamente dita, logo na Serra da Gameleira, veio a notícia no rádio: “acabaram-se as pilhas de Vitor e ele arregou no carro de apoio”. Soube, porém, que ele voltou e dormiu na cidade, tendo passado a noite carregando as pilhas na companhia de outros caboclos, retornando no dia seguinte e arrebentando.

TOME NO FOREVER:

Não é nada disso que você está pensando, é do energético que estou falando. Um dos apoiadores do evento foi João, tendo levado um significativo estoque do energético FAB da Forever. Pois bem, o produto foi testado e aprovado, de forma que os cabras tomavam uma latinha do bicho e subiam as serras na maior potência. Quem estava distante só escutava o grito: “Chaaaaaama no Forever!!!!!”.

ADUBANDO A TERRA:

No pouso do Ingá do Rau não tinha banheiro disponível, de forma que o número 2 teve que ser efetuado no velho estilo dos cangaceiros. Foi muito comum ver de vez em quando um ciclista seguindo no rumo do mato, levando consigo um facão na mão e um rolo de papel higiênico na outra. Teve um cabra que resolveu aproveitar a escuridão pra fazer sua necessidade e procurou um local estratégico, perto de uma casa abandonada. Estava lá o cidadão fazendo a sua obra, quando de repente ver aproximando-se uma luz de uma lanterna. Deixou chegar mais perto e quando viu que era mais um ciclista cagão, disse: “amigo, se você não quiser pisar em bosta mude sua direção”. O outro entendeu a mensagem e foi cagar em outro lugar. Diz a lenda que no outro dia a vegetação da fazenda amanheceu mais verde e o gado o tempo todo pisoteava bosta de gente.

O FASTIO DO CABO:


Não é novidade pra ninguém a força comilônica do Cabo Dantas. O homem é conhecido como corrosivo e no Exército Brasileiro dirige uma forrageira. Pois bem, quando anoiteceu e estávamos perto do Ingá de Santa Luzia, sem almoçar, deu um rói-rói na barriga do Cabo e o homem tomou a dianteira do grupo, chegando ao ponto de descanso com meia hora de vantagem. Segundo uma fonte segura o cabra comeu num cocho daqueles utilizado para alimentar gado.

LUIS SHORTINHO:

Após o pedal incorporamos uma nova peça ao vestuário do Rapadura Biker. Trata-se do short vermelho utilizado por Luis Faustino durante toda a Volta de Santumé. Diz a lenda que Verônica ao chegar em casa tentou lavar o short, mas não teve sucesso e somente resolveu com gasolina e uma caixa de fósforo.

ALVORADA DO SARGENTO:

Na noite de quinta-feira, aquela da apresentação das orquestras, alguns inquilinos do apartamento que somente conseguiram dormir às 03h00min da madrugada foram despertados às 03h40min pelo despertador do telefone celular do Sargento Josias. Acontece que o homem tinha tirado serviço naquela semana e colocou o aparelho para despertar durante a madrugada, garantindo assim a ronda no quarto de hora. A partir daquela noite ninguém mais quis dormir perto do Sargento e muitos ficaram à espreita, aguardando apenas uma oportunidade para fazer sumir o telefone despertador.


O trajeto.

Concentração.

Olheiro da Gameleira.

Lajedo da Gameleira.

Luis Shortinho,

O tigre e o caçador no pé da Serra do Tigre.

Consertando a bicicleta de uma criança da comunidade.

Preliminar.

A bandeira do Rapadura.

Pouso no Ingá de Santa Luzia.

Pouso no Ingá de Raul.

André também come bem.

Com a representação de Bananeiras-PB.

Escola que nos acolheu,

No Padre Cícero.

Com orgulho.

Moto de apoio.

Missão cumprida e comprida.

Shirley flagrada em um momento de cansaço.

Luis Shortinho e Franknildo.

30/09/2013

DOE UMA BICICLETA USADA, GANHE UM SORRISO

DOE UMA BICICLETA USADA, GANHE UM SORRISO

Caros Rapaduras: a partir desse post iniciamos uma campanha com o propósito de receber doações de bicicletas usadas, em bom estado e passíveis de recuperação, as quais serão consertadas/reparadas e distribuídas com as crianças e adolescentes das comunidades carentes por onde pedalamos.

Sabe aquela bicicleta que está encostada na garagem de sua casa ou apartamento, sendo utilizada de varal na área de serviço ou então atrapalhando o caminho em algum cômodo? Pois bem, alguém tem total interesse nela e nós do Grupo Rapadura Biker queremos ser o instrumento que vai fazê-la chegar ao seu destino.

Divulgue no seu condomínio, na sua rua, na sua escola, no seu local de trabalho, pois com certeza as bicicletas estão lá esperando e ao mesmo tempo as crianças e adolescentes de algum local do nosso Estado também estão esperando para utilizarem esse magnífico e revolucionário meio de transporte.

Sempre que possível faremos o registro fotográfico da doação e emitiremos um recibo do ato, fazendo questão de tornar público toda e qualquer entrega efetuada.

Para doar é simples: basta entrar em contato com qualquer integrante do Rapadura Biker que daremos um jeito de chegar até você. Seguem os telefones – Benilton (84)99828905-TIM e (84)87801578-Oi. E-mail: rapadurabiker@gmail.com

29/09/2013

5º Pedal Jampa-Natal

Grupo Rapadura Biker

5ª Viagem de bicicleta: João Pessoa/PB-Natal/RN – 21 e 22 de setembro de 2013.

Pedalar é preciso, correr não é preciso.

Inspirado na frase imortalizada pelo poeta luso Fernando Pessoa, mas de provável autoria do General Pompeu - “Navegar é preciso, viver não é preciso” - segue mais um relato de nossas viagens:

PREPARATIVOS:

Quem pretender fazer esse pedal tem que necessariamente atentar para dois detalhes: tábua de maré e horários das balsas/barco. O primeiro é de grande importância, pois com a maré baixa é possível realizar alguns trechos pela beira da praia, pois do contrário a pedalada transforma-se em uma “empurrada” de bicicleta em areia fofa, algo bastante desgastante, tanto do ponto de vista físico quanto psicológico. O segundo é também crucial e se não for observado pode resultar em acréscimo significativo do trajeto.
Há ainda aspectos secundários, tais como necessidade de reservas em pousadas, utilização ou não de carro de apoio e qual trajeto escolher, pois existem várias opções.
No caso do nosso Grupo os preparativos começaram com antecedência de aproximadamente quarenta e cinco dias, ofertando assim uma “janela” para treinamento dos interessados.
De início pensamos em formar um grupo com 20 (vinte) pessoas e por tal motivo restringimos a publicidade, evitando postar no Facebook, Orkut e até no próprio blog. O motivo é bem simples: como não temos estrutura para promover passeios com grandes grupos, surge um certo receio de criarmos uma grande expectativa e depois causar frustração. Optamos então por criar um grupo no WhatsApp, incluindo os integrantes mais regulares e aceitando sugestões de alguns nomes. Mesmo com esse critério assumidamente de caráter restritivo, porém necessário, a composição final aproximou-se de 40 (quarenta) pessoas, aumentando ainda mais a nossa carga de responsabilidade e o desejo de fazer tudo dentro do padrão Rapadura Biker, originador do “padrão FIFA”.
Por tratar-se de um evento anual optamos por confeccionar camisa específica, contando com a criatividade do nosso Departamento de Arte & Designer, desta feita aos cuidados do Biker Style “Berenilson Gangão”, que buscou inspiração nos contos siberianos de Topowisky, empregando cores ao mesmo tempo harmoniosas e conflitantes, formando uma miríade interpolarizada, com mensagens subliminares e trechos criptografados, cujas decifrações somente serão feitas na 15ª edição do Pedal Jampa-Natal.
Como já é regra em pedais mais extensos o carro de apoio fez-se necessário, desta feita em número de dois, sendo o meu do uso diário e outro de Júnior Verona. Para nossa surpresa tivemos o incremento de um terceiro carro no primeiro dia, tendo em conta as participações dos colegas Álvaro e Bel, amigos ciclistas-aventureiros da Capital Paraibana. No segundo dia contamos com um terceiro veículo oriundo das bandas de Guarabira-PB. Importante ressaltar que todos veículos utilizados foram 4 x 4, facilitando assim o deslocamento em trechos de terrenos mais difíceis.
Estabelecemos uma taxa de carro de apoio, permitindo assim o abastecimento de um veículo, hospedagem do motorista, os pagamentos das travessias das balsas e o constante abastecimento de água, gelo, suco, açaí e lanches, providências imprescindíveis aos desenvolvimento do grupo durante o trajeto.
Deixamos ao critério de cada participante as reservas nas pousadas, entretanto, sugerimos locais próximos aos locais de nossas saídas no primeiro e segundo dias. No mesmo sentido sugerimos uma panificadora como local de concentração para o café da manhã no primeiro dia.
Por fim, fizemos uma reunião preparatória, na qual se deu a entrega das camisas e foram passadas todas as informações alusivas ao nosso pedal.
Na sexta-feira, dia 20 de setembro de 2013, iniciamos nossos deslocamentos de carro até Cabedelo-PB, ponto de início da nossa pequena jornada.

O PRIMEIRO DIA – 88,8 Km:

Muito bem antes das seis da matina a “Rádio Rapadura” já estava no ar e o locutor “Bichinho da Goiaba” pronunciava o seu caloroso bom dia, chamando à responsabilidade os gloriosos Rapaduras.
No horário marcado (06h00min) a panificadora Interpão já estava lotada de Rapaduras, cada um tratando de alimentar-se bem para iniciar a pedalada.
Enquanto tomávamos café tivemos a grata surpresa de receber a presença do “Véio do Rio”, o nosso querido Professor Raimundo – um verdadeiro sinônimo da viagem de bicicleta Jampa-Natal – que apesar de entregue ao Departamento Médico, fez questão de trazer sua energia para o grupo, além de emprestar sua bicicleta full ao pretenso genro Flávio Romilo. Tal atitude foi um prenúncio de como seria nosso final de semana.
Também antes da partida conhecemos Álvaro e Bel, já referidos acima, os quais hospedaram seu Kuka e dona Neide, não resistindo e vindo nos acompanhar na totalidade do primeiro dia e na parcialidade do segundo.
Às 07h00min embarcamos com um tempo bastante nublado e uma chuvinha fina,  parecida com lágrimas de virgem. Alcançamos o outro lado, reunimos para a tradicional foto de saída, fizemos os últimos ajustes e às 07h30min pegamos a estrada. Nos primeiros quilômetros somente asfalto e o clima um “pouco tenso”, tudo explicado pela forte carga de adrenalina e ansiedade guardada por cada um de nós. Já no caminho fomos encontrando ciclistas paraibanos, alguns indo e outros voltando da praia de Campina, por onde passaríamos mais tarde.
Na entrada de Lucena pegamos à esquerda (PB 019), passamos no acesso ao Santuário da Guia, alcançamos a enorme plantação de coqueiros à direita e logo estávamos na PB 025, rapidamente abandonada para iniciarmos o trecho de trilha, de um lado resquícios da Mata Atlântica e do outro canaviais. O tempo continuava fechado e a chuva tinha deixado a areia mais sedimentada, facilitando nosso avanço. Há cada 10 Km fazíamos um parada para reabastecimento e no trajeto percebemos todos bastante dispostos e uniformes. Paramos em uma “latada” nas proximidades de uma ponte entre a comunidade de Paçaré e a Barragem, oportunidade em que Júnior Verona ficou tão emocionado com seu triunfo e tomou umas duas doses da cachaça do mesmo nome. Seguimos então entre canaviais. Alcançamos o trecho que nos deixava a 10 Km de Barra de Mamanguape e ali nos despedimos dos carros de apoio, seguindo por uma trilha inédita para nosso grupo, com alguns single-tracks bem empolgantes. Mais uma vez nos deparamos com vários ciclistas no caminho, inclusive alguns conhecidos como o nosso amigo Max, vestindo a camisa do Banana Biker.
Por volta das 10h15min todo grupo chegou à Barra de Mamanguape e ali já éramos esperados por Joelson dos Barcos e sua equipe. Foi somente o tempo de embarcar, desta feita em três barcos (dois menores e um maior), acomodando todos os ciclistas e as bicicletas. A travessia demorou um pouco mais, de forma que ao chegarmos do lado de lá (aldeia Tramataia) os carros de apoio já nos aguardavam. Fizemos uma parada para lanche e alguns aproveitaram para colocar em prática a tese da Universidade de “Selamanca” sobre os benefícios de uma cerveja gelada durante e depois do pedal. O fundo musical era um autêntico “brega de raiz”, no melhor estilo Genival Santos e Bartô Galeno.
Passamos por Baia da Traição-PB, fizemos uma rápida parada no Mirante dos Canhões e continuamos na estrada. Aproximadamente 13h30min alcançamos a aldeia de acesso à balsa de Barra de Camaratuba. Foram necessárias três travessias, mas tudo ocorreu sem problemas.
Uma rápida olhada na maré nos fez deixar de lado a ideia de pedalar pela beira da praia, pois com certeza a areia muito fofa iria dificultar nosso avanço, sendo um desgaste muito grande tanto para o ciclista, quanto para as bicicletas.
Optamos por seguir pela trilha da Milleniun, a mesma feita o ano passado. Já na saída de Camaratuba passou por nós um motociclista e tive a curiosidade de perguntar sobre o caminho, tendo ele afirmado que o trecho por nós escolhido estava intransitável para carro nas proximidades do rio, pois em razão das chuvas a erosão tinha “comido a estrada”. Perguntei por duas vezes se passava carro, mesmo sendo traçados e em ambas ele respondeu “não”. Imaginei o seguinte: poderemos arriscar passar com os carros, mas se ocorrer do motociclista ter razão, teremos um problema. Pensei também no meu carro, principalmente em razão do excesso de peso que levava. Não estou me referindo a nenhum ciclista demasiadamente fora do peso, mas a carga de água, gelo, bicicletas e outras coisas. Decidimos seguir sem os carros. Continuei a conversar com o motociclista, cujo nome é Ismael, perguntando se ele conhecia o caminho da Pituba, tendo ele respondido que era o preferido dele para chegar em Sagi, por ser mais rápido e menos arenoso. Combinei então de seguir por lá, aproveitando para gravar o trajeto, conhecermos coisas novas e acrescentarmos mais uma opção ao nosso banco de dados.
Às 16h30min já estávamos em Sagi e a partir de então foi somente festa, com direito a torta, cerveja gelada, banho de piscina, som ambiente, balões, chapeuzinhos e tudo mais, comemorando pela segunda vez o aniversário de Claudia Celi, pois na noite anterior a galera que chegou de Natal tratou de fazer uma surpresa pra ela, trazendo também uma verdadeira festa dentro da van. Nesse caso o único problema foram os gases de enchimento dos balões.
Também em Sagi encontramos Genival, Carlinhos e Fabinho Bom Todos que fariam o percurso no dia seguinte conosco. Ademais, especialmente para o aniversário de Claudia Celi contamos com as presenças de Giuliana, Laurinha, Amanda e Guilherme Lima.

SEGUNDO DIA – 87 Km:

O grupo aumentou um pouco mais, pois de Guarabira-PB chegaram Marcelo Meireles e Neto Bom Todo, além do imprescindível Tarciano no carro de apoio.
Por deliberação conjunta optamos por sair um pouco mais tarde (07h30min), favorecendo assim um pouquinho mais de sono. Às 06h30min o café da manhã foi servido e o ataque foi voraz: dúzias de ovos aniquiladas; hectares de pães foram exterminados; queijos e presuntos atingidos de forma impiedosa; garrafas de café suficientes para acondicionar as águas do Rio Potengi; litros e mais litros de sucos; frutas de várias espécies exóticas, enfim, um verdadeiro banquete romano. Alguns usavam uma das mãos para levar a comida à boca, a outra para guardar um pão debaixo do suvaco e, ainda conseguiam o malabarismo de guardar uma banana entre as pernas. Foi uma verdadeira batalha épica, de modo que a mesa antes frondosa e assoberbada, transformou-se em uma prancha árida e esquálida.
Seguimos por entre os canaviais da usina e o trecho estava melhor de pedalar do que muitas avenidas de Natal. Empreendemos um ritmo muito bom e mais uma vez uniforme, não demorando muito para chegarmos ao asfalto da RN 062 de acesso à Baia Formosa. Alcançamos a portaria da Fazenda Estrela, pagamos o pedágio dos carros e fizemos os 08 Km de trilha entre o mangue e as dunas, alcançando rapidamente o Rio Cunhaú, fazendo a travessia de balsa até a Barra do mesmo nome.
Atravessamos a área urbana e ao chegarmos na próxima balsa constatamos a maré baixa, permitindo a grande maioria do grupo passar para Simbaúma com a bicicleta nos braços. Do lado de lá seguimos pelo Chapadão de Pipa e tivemos sempre o visual lindo do azul do mar ao nosso lado. Nesse trecho fizemos uma foto com todo grupo.
Passamos por dentro de Pipa e rapidamente alcançamos o arruamento de Tibau do Sul. Pelo rádio recebemos a notícia de Fabinho Bom Todo sobre a proximidade da balsa, permitindo assim que embarcássemos todos os ciclistas ao mesmo tempo, deixando os carros para outra “viagem”. Pedalamos na areia da praia com uma tranquilidade incrível e todos conseguiram chegar em Barreta sem problemas. Nos apropriamos da varanda de uma casa e relaxamos por alguns minutos até a chegada de todo o grupo.
Estabelecemos os pontos de parada e seguimos pelo asfalto da Rota do Sol no rumo do local combinado para o fim do pedal – a Toca do Caranguejo – na entrada da Cidade Verde. O sol resolveu nos prestigiar e exigiu muito dos ciclistas, mas todos pedalaram muito bem e conseguimos alcançar nosso objetivo.
Às 15h00min todos já haviam chegado e foi mais uma vez gratificante vez os sorrisos nos rostos de cada um. Somente quem participa pode dizer o quão emocionante é ve aquela expressão de cansaço e euforia em cada um dos participantes, até em quem não pedalou. Esse é o sentimento que me estimula a já sair de lá pensando em como vai ser no próximo ano, aprendendo com os erros e tentando aprimorar os acertos. Foi bom demais e quero novamente.
Valeu Rapaduras!!!!!!! Continuamos doces, mas não moles.

P.s.: Os track-logs estão disponíveis e quem desejar recebê-los bastar enviar um e-mail para rapadurabiker@gmail.com

AGRADECIMENTOS:



- Os agradecimentos iniciam com Deus, por nos fazer seres inteligentes e sensíveis, capazes de ter raiva e querer bem, superando as dores e buscando trilhar maus caminhos em companhia de bons amigos;
- Aos participantes, cujos nomes listamos com orgulho, pois demonstraram a capacidade de conviver em grupo: Adriana, Alex França, Álvaro, Bel, Bené, Benilton, Breno, Carlinhos, Claudia Celi, Celita, Eduardo Campos, Eduardo Castro, Erimar, Evandro, Flávio Romilo,  Flávio Abeane, Fabinho Bom Todo, Genival, Juliana Cantero, Júnior Cobra, Júnior Verona, Josias, Kuka, Marcos Costa, Marcelo Meireles, Mel, Naldo, Neide, Neto Bom Todo, Neto Palhares, Othon, Raíra, Raiane, Raimundão, Simone, Tarciano (carro de apoio), Trícia e Uilamy. 
- Aos que atravessaram nossos caminhos, seja com um palavra de incentivo, um copo com água, uma informação ou até um simples olhar.

CONTATOS/CUSTOS:

- Transporte Natal-Jampa - veículo com 15 lugares para pessoas e reboque para 15 bicicletas - WAGNER MARCELINO - (084) 8806-6973 - Valor por pessoa R$ 35,00;
- Transporte Natal-Jampa - veículo com 06 lugares para pessoas e bicicletas respectivas - GUSTAVO - Valor do transfer: R$ 250,00 - Contato: (084)9986-8588;
Pousada Lua Mansa (Cabedelo) : suítes tripla (R$ 120,00) e quádrupla (R$ 150,00) - http://www.luamansapousada.com.br/ - luamansa@luamansapousada.com.br - (083)3228 2739 /8888 1299 – Contato: André.
- Pousada Belo Mar (Cabedelo) : Suíte dupla (R$  100,00), tripla (R$ 130,00) e quádrupla (R$ 160,00)   
 (www.pbelomar.com.br – faleconosco@pbelomar.com.br - (83) 3228-2084 Cel: Claro (83) 9106-0626 / Oi (83) 8727-2608 – Contato: Ana Júlia.
- Pousada Balanço do Mar (Cabedelo): Apartamento quíntuplo (R$ 26,00), quádruplo (R$ 27,50) (083)32282005/88724520 – Contato: André.
- Apartamento dos Noruegueses (Sagi) - R$ 65,00 por pessoa, incluso o jantar do sábado e o café da manhã do domingo – (84) 3244-5055 – Contato: Paulo - pnsant@bol.com.br ;
- Sucos Rainha - fornecimento de sucos em copo - Contato: Ramon (084)9182-5843;
- Universidade do Açaí - fornecimento de sachês de açaí - (084) 3645-0986. Contato: Cinthia Helena.
- Panificadora Interpão - café da manhã em Cabedelo-PB oscilando entre R$ 6,00 e R$ 10,00 e fornecimento de sanduiches para consumo durante a viagem - (083)3228-1963.
- Joelson dos Barcos - travessia na Barra de Mamanguape - valor unitário (R$ 10,00) - Contato: (083) 9905-7404;
- Ferry Boat em Cabedelo: R$ 2,00 por ciclista e R$ 12,00 por carro;
- Pedágio na aldeia em Barra de Camaratuba - R$ 5,00 por carro;
- Balsa em Barra de Camaratuba: R$ 3,00 por ciclista e R$ 15,00 por carro;
- Pedágio na Fazenda Estrela: R$ 5,00 por carro;
- Balsa em Barra de Cunhaú: R$ 2,50 por ciclista e R$ 13,00 por carro;
- Balsa em Simbaúma: R$ 2,00 por ciclista e R$ 10,00 por carro (se a maré estiver baixa é possível passar com a bicicleta nos braços);
- Balsa em Tibau do Sul: R$ 4,00 por ciclista e R$ 15,00 por carro.

Tábua de Maré:

PORTO DE CABEDELO (ESTADO DA PARAÍBA)
SÁB 21/09/2013
05:17
2.5
11:19
0.2
17:36
2.4
23:36
0.2

DOM 22/09/2013
05:54
2.4
11:54
0.3
18:09
2.3

TRAJETO:

  • Ferry-Boat (Cabedelo-Lucena);
  • Lucena – PB 019 – Canaviais;
  • Paçaré-Praia de Campina (estradão e trilha);
  • Barra de Mamanguape-Aldeia Tramataia (barco grande);
  • Aldeia Tramataia-Baia da Traição (estradão e asfalto);
  • Baia da Traição-Acesso Barra de Camaratuba (calçamento, estradão e areia);
  • Barra de Camaratuba-Sagi  - Trilha da Millenium e da Pituba;
  • Sagi-Baia Formosa (canaviais da usina);
  • Baia Formosa-Barra de Cunhaú (Fazenda Estrela);
  • Barra de Cunhaú-Pipa (Chapadão);
  • Pipa-Tibau do Sul (asfalto);
  • Tibau do Sul-Malembá (balsa);
  • Malembá-Barreta (beira de praia);
  • Barreta-Natal (asfalto).
Saída após o Ferry-Boat.

Despedida do carro de apoio.

Mirante dos Canhões - Baia da Traição-PB.

Travessia em Barra de Camaratuba.

Trilha da Pituba.

Um dos carros de apoio.

Descida escorregadia.

Saída em Sagi-RN.

Fazenda Estrela.

Presença do "Véio do Rio" - Professor Raimundo.

Comemorando na Toca do Caranguejo.

Saída em Natal.

Travessia em Barra de Cunhaú.

Travessia em Barra de Mamanguape.

Travessia em Simbaúma.

No Ferry-Boat em Cabedelo.

Barra de Mamanguape.

Os barcos em Barra de Mamanguape.

Social em Sagi.

Registro na entrada da fazenda.

No Ferry-Boat.

Sagi-RN.

A aniversariante Claudia Celi.

Galera show.

Café da manhã em Sagi.

Chegando em Baia da Traição.

Pousada em Sagi.

Mais da Pousada em Sagi.

Em Barra de Mamanguape.

Naldo e Adriana em Simbaúma.

Maré baixa: vai no braço.

Malembá.