16/10/2014

DOE UMA BICICLETA, GANHE UM SORRISO - 2º ANO

DOE UMA BICICLETA, GANHE UM SORRISO - 2º ANO

Caros Rapaduras: a partir desse post iniciamos o segundo ano da campanha DOE UMA BICICLETA, GANHE UM SORRISO, com o propósito de receber doações de bicicletas nova ou usadas, em bom estado e passíveis de recuperação, as quais serão consertadas/reparadas e distribuídas com as crianças e adolescentes das comunidades carentes por onde pedalamos.

Sabe aquela bicicleta que está encostada na garagem de sua casa ou apartamento, sendo utilizada de varal na área de serviço ou então atrapalhando o caminho em algum cômodo? Pois bem, alguém tem total interesse nela e nós do Grupo Rapadura Biker queremos ser o instrumento que vai fazê-la chegar ao seu destino.

Divulgue no seu condomínio, na sua rua, na sua escola, no seu local de trabalho ou no seu grupo nas Redes Sociais, pois com certeza as bicicletas estão lá esperando e ao mesmo tempo as crianças e adolescentes de algum local do nosso Estado também estão esperando para utilizarem esse magnífico e revolucionário meio de transporte.

Sempre que possível faremos o registro fotográfico da doação e se necessário for emitiremos um recibo do ato, fazendo questão de tornar público toda e qualquer entrega efetuada.

Para doar é simples: basta entrar em contato com qualquer integrante do Rapadura Biker que daremos um jeito de chegar até você. Seguem os telefones – Benilton (84)99828905-TIM/WhatsApp (84)87801578-Oi e Claudia Celi (84)9406-4211- TIM/WhatsApp.
E-mail: rapadurabiker@gmail.com

Se quiser conferir como foi a campanha do ano passado é só seguir o link: http://rapadurabiker.blogspot.com.br/search?q=doe+uma+bicicleta

12/10/2014

Estórias dos Rapaduras: Sargento Rodinha e Cabo Catraca.

AS AVENTURAS DO SARGENTO RODINHA E DO CABO CATRACA

Localizado a aproximadamente oito milhões de quilômetros da Terra fica uma pequeno planeta batizado pelos cientistas de Rapahard. A população não é muito grande e provavelmente por causa disso os seus habitantes são bastante próximos.

O único meio de transporte existente é a bicicleta e as pessoas utilizam esse veículo para tudo que fazem: trabalho, escola, compras, lazer, enfim todos os deslocamentos. Talvez por esse motivo os moradores de Rapahard são possuidores de excelente saúde e ótimas condições físicas, exceto por alguns que insistem em manter uma barriguinha de estimação.

Dentre os habitantes do lugar dois deles estão sempre em destaque, pois passam vinte e três horas do dia arengando e a outra hora restante pensando em um motivo para azucrinar a vida do outro. Seus nomes são Sargento Rodinha e Cabo Catraca e ambos são responsáveis pelo Ministério da Vassoura de Rapahard, serviço dos mais nobres e importantes, pois é deles a responsabilidade de não deixar nenhum habitante abandonado, principalmente nas grandes viagens.

Diz a lenda que o Sargento Rodinha e Cabo Catraca sempre estiveram muito juntos, principalmente quando existia alguma mesa com comida perto deles. A mesma lenda revela que o Ministério da Vassoura foi inicialmente comandado pelo Cabo Catraca, mas com a chegada do Sargento Rodinha as coisas mudaram, tendo este assumido aos poucos a função, aproveitando-se principalmente de uma viagem do Cabo Catraca para fazer turismo em um planeta chamado Fortaleza. Com o afastamento temporário de Catraca, Rodinha foi cativando as pessoas com sua conversa fácil, de modo que em pouco tempo assumiu o Ministério da Vassoura.

Não satisfeito por ter perdido a sua nobre posição o Cabo Catraca resolveu pregar uma peça no Sargento Rodinha e para tanto pediu o auxílio do Cientista Cabelo e da Perfessora Jurubeba, o primeiro uma espécie de Professor Pardal de Rapahard e a segunda uma excelente cozinheira, cuja especialidade é fazer deliciosas empadas emborrachadas. O plano era simples: sabedores que o Sargento Rodinha é muito conhecido por ser um corredor, já tendo participado de maratonas, inclusive correndo em montanhas, resolveram atingir o ponto fraco dele, convidando-o para comer uma feijoada, previamente temperada com ingredientes secretos que iriam desestabilizar o sistema estomacal de Rodinha, fazendo com que ele parasse a cada cem metros para adubar o planeta. Marcaram então um encontro e prepararam um caldeirão de feijoada, cujo cheiro podia ser sentido a centenas de quilômetros. Nesse dia Rodinha não fugiu à regra e comeu aproximadamente cinco tigelas, somente rejeitando os caroços das laranjas e os gorgulhos da farinha, mas o resto ele colocou tudo para dentro. Enquanto ele comia alegremente, Cabo Catraca, Cabelo e Jurubeba apenas conversavam, querendo saber como estavam os preparativos para a corrida do dia seguinte, assunto que muito interessava ao Sargento Rodinha.

Depois de ter consumido toda feijoada e comido três rapaduras de sobremesa o Sargento Rodinha seguiu seu destino, pois iria correr no dia seguinte uma meia maratona. Assim que ele saiu o Cabo Catraca comentou: acho que essa corrida de amanhã vai deixar muitas marcas.

Amanheceu o dia e Rodinha acordou meio avariado, sentido um leve desconforto no pé da barriga. Teve vontade de soltar um pum, mas não teve coragem, dizendo que era para poupar energia. A corrida começou no horário e Rodinha saiu como sempre na velocidade cinco, passando por todos com a rapidez de um gato maracajá. Não demorou muito e Rodinha começou a sentir um rói-rói na barriga, suando frio e sentindo uma enorme vontade de visitar uma moita. Tomou um gole de água, respirou fundo e continuou correndo, mas o rói-rói somente aumentava. Na primeira subida Rodinha não resistiu e entrou em um terreno baldio, escondendo-se na sombra de um pé de acerola. Fez o serviço e deixou sua marca na terra. Voltou à corrida, mas logo estava de volta procurando outra moita, situação que se repetiu por todo o trajeto.

  Enquanto a corrida se desenvolvia o Cabo Catraca aguardava na linha de chegada, esperando o Sargento Rodinha para presenteá-lo com um tubo de pomada para assadura e um fardo de papel higiênico perfumado e com folha quádrupla. Encontraram-se, trocaram elogios entre si e já ficaram imaginando qual a próxima traquinagem que iriam aprontar. 


10/10/2014

Venha ser criança na Via Costeira


Caros Rapaduras:

A dica do final de semana vai para o pedal idealizado pela galera do Pedal Sem Freio. Leve seu filho, sobrinho, neto, afilhado ou então o filho do vizinho, mas participe.
C


09/10/2014

Rapaduras e Livros

Navegando nos mares turvos da Internet reencontrei a Professora Rejane de Souza e tive a oportunidade de conhecer virtualmente a sua experiência na Biblioteca Comunitária Dona Mariinha, no Distrito de Tororomba, no Município de Nísia Floresta-RN. Fiquei curioso para conhecer fisicamente o lugar. Compartilhei o meu desejo com alguns integrantes do grupo e em pouco tempo ficou definido um pedal, cujo trajeto incluiu uma passagem na Biblioteca.
No dia marcado saímos da Lagoa da Redonda, passamos por Boágua, Carcará, Timbó, Campo de Santana, Genipapeira e finalmente chegamos em Tororomba, já sendo aguardados por uma simpática senhora da comunidade, Dona Régia, uma das colaboradoras da Biblioteca. Subimos uma pequena ladeira e logo chegamos ao prédio com paredes pintadas em azul e branco, tudo limpo e organizado. As portas foram abertas e nos deparamos com duas salas muito bem organizadas, com vários livros e um ambiente propício à leitura. Conhecemos tudo e nos comprometemos de voltar. No retorno aos carros constatei entre os colegas o mesmo sentimento que me invadia: vontade de fazer algo, por mínimo que fosse, para incentivar uma iniciativa tão nobre.
Em contato com Rejane ficou estabelecido que precisavam de equipamentos de informática, pois seriam de grande utilidade para inclusão digital e outras abordagens além do livro de papel. Focamos então nosso propósito e abrimos uma campanha entre os integrantes e simpatizantes do grupo. Em cerca de quarenta dias conseguimos arrecadar três computadores (CPUs, monitores lcd, mouse, teclado e estabilizadores), uma TV 29 polegadas, um aparelho de DVD e vários livros.
Em 27 de setembro, dia dedicado a São Cosme e São Damião, saímos de bicicleta do pátio da igreja matriz de Nísia Floresta-RN e iniciamos uma distribuição de balas e doces com as crianças de diversas comunidades, terminando em Tororomba e ali fomos recepcionados por Rejane, colaboradores, membros da Cáritas e crianças da comunidade. Fizemos a entrega do que arrecadamos e passamos uma manhã maravilhosa. Um dia certamente que ficará marcado na história do Rapadura Biker. Confiram algumas fotos.