24/12/2012

Pedal Natal-Florânia: 6ª edição (2012)

No último dia 15 de dezembro de 2012 participamos da 6ª edição do tradicional pedal "Natal-Florânia", idealizado por nosso colega Carlos Medeiros, conforme já relatado em post anterior (http://rapadurabiker.blogspot.com.br/2010/12/viagem-de-bicicleta-natal-florania.html).
Foi a minha terceira participação e como sempre acontece foi um pedal diferenciado. O número de participantes acredito que foi recorde, pois contabilizei na saída 37 ciclistas. Das bandas de Currais Novos veio a galera do Bike Ação, de Florânia contamos com Carlos, Joelson, Cimário e outros, de Parnamirim tivemos o pessoal dos Tartarugas, capitaneados por Edivan e sua simpática esposa Evelin, aqui de Natal tivemos representantes do Rapadura Biker, PontaNegraBike e Ciclistas de Natal. Na cobertura fotográfica a competente equipe do Portal Inforside, acompanhando todo o trajeto e produzindo fotos de qualidade (http://www.inforside.com.br/GalleryView.aspx?ID=346).
Saímos por volta das 15h00min do local tradicional, o posto Lais XI, no final da Reta Tabajara, antes do trevo de acesso a BR 226. Logo na saída a galera do Bike Ação assumiu a ponta do pelotão e não mais foram vistos durante todo o trajeto. No meio formou-se uma mistura de Rapadura + Tartaruga, criando um grupo mais homogêneo e com ritmo mais tranquilo, típico de cicloturista.
No início da noite já estávamos em Tangará e ali aproveitamos para jantar. Em seguida alcançamos Santa Cruz e ali também fizemos uma parada para lanche e hidratação, em meio a um burburinho causado por um bingo realizado na praça de eventos.
Deixamos a cidade com a proteção de Santa Rita de Cássia e iniciamos o trecho de subida da Serra do Doutor. O tempo agradável e as boas condições do asfalto foram parceiros na subida, de modo que todos alcançaram o objetivo. No alto da serra, logo após o posto da Polícia Rodoviária Federal, fizemos uma parada de reagrupamento e a partir de então um pouco mais de 40 Km nos separavam do destino do primeiro dia: Currais Novos. Nos dirigimos ao hotel e o sono chegou rapidinho.
No dia seguinte acordamos cedo, tomamos café da manhã e novamente pegamos a estrada. Um pouco mais de 40 Km em um trecho entremeado de subidas e descidas, ladeados por uma paisagem extremamente seca e um sol de rachar o crânio.
Chegamos em Florânia por volta de 11h30min e após o reagrupamento na entrada da cidade entramos todos juntos e nos dirigimos à residência dos pais de Carlos Medeiros. Tomamos banho, almoçamos e às 15h30min já tomamos o rumo de casa.
Foi exaustivo, mas foi muito bom. Vencemos mais uma e no próximo ano desejamos participar novamente desse sonho compartilhado.






Cancelamento da viagem Natal-Juazeiro do Norte.

Caros Rapaduras:
 Informo aos colegas que após analisar vários fatores preferi adiar a viagem de bicicleta Natal-Juazeiro do Norte, prevista para 05-12/01/2013. As razões são diversas, mas a principal é que até o momento não conseguimos sequer cumprir o nosso cronograma mínimo de pagamento do carro de apoio, de forma que faltando apenas doze dias para o início da viagem ainda não temos a definição de quem realmente vai. Não foi definido ainda o transporte de retorno da maioria dos integrantes, de forma que se aproxima a data limite para fechamento do contrato com a empresa de locação e nada foi decidido, especialmente no que pertine a assinatura do instrumento contratual, que implicará no adiantamento de metade do valor. As próprias hospedagens não estão bem definidas, de modo que somente temos efetivamente garantidas as reservas em Santa Cruz, Acari e Missão Velha. Não bastasse tudo isso, a questão que considero principal é a formação de um grupo homogêneo e imbuído dos mesmos fins, coisa que confesso não estou visualizando na composição obtida.
Assim sendo, pela primeira vez vou cancelar uma atividade previamente programada pelo grupo, pois não estou sentindo segurança suficiente para encarar o desafio de passar oito dias na estrada, enfrentando situações inusitadas e de acentuado estresse.
Informo aos que efetuaram o pagamento do carro de apoio que o valor será devolvido tão logo retorne a Natal (após dia 26/12), entretanto, aqueles que preferirem podem entrar em contato que providenciarei a transferência. Aos que fizeram reserva na pousada em Santa Cruz, recomendo entrar em contato com a gerência para explicações e negociações sobre a utilização da diária. Quanto aos demais locais manterei contato informando da desistência, agradecendo em nome do grupo Rapadura Biker.
Solicito, por fim, que repassem essa mensagem aos demais interessados, pois nem todo mundo utiliza a ferramenta Internet.
Um abraço, feliz natal e próspero ano novo.
Benilton de Lima Souza - do Grupo Rapadura Biker

23/12/2012

Confraternização do Rapadura Biker 2012

Caros Rapaduras:

Estamos praticamente no fechamento do ano. A novidade é que ficamos sujeitos a uma ameaça de um possível fim do mundo no dia 21 de dezembro próximo passado, que felizmente não aconteceu, pois senão eu não estaria aqui atualizando o blog.
Refletindo um pouco sobre o ano é possível concluir que foi muito intenso. Novos grupos vieram integrar o nosso ciclomundo e o contigente de ciclistas aumentou consideravelmente.
É bem verdade que ainda estamos totalmente divididos quando o assunto é lutar por nossos direitos, de forma que apenas um pequeno grupo conseguiu em 2012 fazer um pouco de barulho, lembrando aos nossos gonvernantes que em cima da bicicleta pulsa um coração, que a cidade foi concebida para todos e não exclusivamente para os carros. Desejo de coração aos verdadeiros cicloativistas, cujos nomes não citarei, pois o importante é que eles saibam que são lembrados, um ano novo de novas lutas e batalhas, com a certeza de que um dia seus esforços sejam recompensados.
Por fim, volvendo os olhos para a nossa confraternização realizada ontem (22/12/2012) replico a mensagem de agradecimento postada no Facebook:
Agradecemos ao bom Deus que nos possibilitou mais uma confraternização maravilhosa. Agradecemos ao grupo de 76 pessoas que prestigiou nossa confraternização e levou muita alegria e paz, possibilitando uma manhã/tarde maravilhosa e arrecadando 23 cestas básicas que serão entregues a uma comunidade carente. Agradecemos, enfim, a todos os lojistas e amigos que contribuíram com brindes, possibilitando que todos os presentes fossem contemplados: BIKE SPORT (JÚNIOR), NELSON CICLO (JULLY), MUNDIAL CICLO (CARLINHOS), REAL CICLO (RAIMUNDO), RAPANUI (CAROL), NAÇÃO BIKE (EDEVAN), BIKE AVENTURA (JOSMAR), TRILHA MOUNTAIN BIKE (EDIVAN e EVELIN), TERRAL (SEBASTIÃO e LÍVIA), VERONA VEÍCULOS (JUNINHO), OTONIEL OTHON, CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO MARCOS AURÉLIO RAMALHO (MARQUINHOS), NUTRE ALIMENTOS (MARGARETH), ENTERAL NUTRITION (FÁTIMA), NOVA SCHIN (MONTINNY TERCEIRO), FARMOQUÍMICA (FABIO VALE), UNIVERSIDADE DO AÇAI (CINTHIA e RODOLFO), AÇAI DO JOCA JÚNIOR (JOCA JÚNIOR), CERVEJARIA THEREZOPOLIS (LULA), BANANA BIKE (FERNANDO AMARAL), TRT (KÁTIA ROSSANA DE LIMA) e Sr. MISAEL E EQUIPE (BUFFET).
Feliz Natal e um ano novo cheio de prosperidade. Que em 2013 novas trilhas surjam e nós estaremos lá para desbravá-las.

04/12/2012

Confraternização do Rapadura Biker 2012 - DEPOIS DO FIM DO MUNDO


Confraternização do Rapadura Biker 2012 – DEPOIS DO FIM DO MUNDO

Caros Rapaduras:

Mais um ano acabando e o rastro de nossas pedaladas tá ficando maior ainda. Vamos comemorar tudo de bom que tivemos, as novas amizades surgidas e traçar os rumos para o novo ano que se aproxima.
DATA: 22 de dezembro de 2012.
LOCAL: Associação dos Servidores do TRT em Pium (indo pela Rota do Sol entre à direita antes da Feirinha de Pium e siga pelo asfalto. Passe a primeira ponte, passe a segunda ponte, após uns trezentos metros você encontrará a associação do seu lado direito).
HORA: 11h00min às 15h00min.
SERVIÇO: Churrasco rodado durante 04 (quatro) horas e feijoada, incluso refrigerante e água mineral. Banho de piscina, ducha, banheiros e salão de jogos.
VALOR: R$ 27,00 (vinte e cinco reais) por pessoa.
OBSERVAÇÃO: Criança até 06 (seis) anos de idade não paga. Entre 07 (sete) e 12 (doze) anos paga a metade.
OBSERVAÇÃO  1: Quem quiser levar sua bebida alcoólica fique à vontade. Quem preferir poderá adquirir no local, pois haverá serviço de bar.
OBSERVAÇÃO  2: Se dirigir não beba (pedale), se beber (pedalar) não dirija.
SORTEIO DE BRINDES, RESENHAS E DESCONTRAÇÃO.
PEDAL OPCIONAL: Para quem preferir haverá um pedal saindo do local de concentração às 08h00min e retornando às 11h00min. O trajeto será na região de Pium é será de nível iniciante, possibilitando assim a participação de quem nunca fez uma trilha.
AÇÃO SOCIAL OPCIONAL: Quem desejar contribuir com um sacolão, alimentos não perecíveis ou a quantia de R$ 10,00 (dez reais) fique à vontade, pois esse ano vamos fazer a entrega em uma comunidade carente na região de São José do Mipibu-RN (Sítio Caeira ou Buraco).
CONFIRMAÇÃO e PAGAMENTO: Até o dia 15 de dezembro de 2012, mas por uma questão de logística quanto antes a confirmação/pagamento ocorrer, será melhor para a organização do evento. Cláudia Celi (9406-4211 - TIM ou 8840-4211 - OI/ Benilton (9982-8905 TIM).

29/11/2012

Pedal das Lagoas

Caros Rapaduras:

Pedal Sábado. 1º/12/2012 - Lagoas e Nísia Floresta.
Caros Rapaduras: No próximo sábado vamos pedalar na região das lagoas em Nísia Floresta. Vamos recepcionar o ciclista "Salsicha", do Paraná, que vem conhecer as belezas potiguares. Para tanto iremos de carro de Natal até a Lagoa da Redonda (Kuka e Neide) em Nísia Floresta e lá iniciaremos e terminaremos o pedal. Trajeto aproximado de 30 Km, sendo grande parte em trilha, com possibilidade de areia solta. SAÍDA DE NATAL: 06h15min. LOCAL: Posto Emaús. CAFÉ DA MANHÃ: Recomenda-se sair de casa alimentado, ou então comer alguma gravanha nas bodegas do percurso. INÍCIO DO PEDAL: 07h15min. PREVISÃO DO TÉRMINO: 11h15min. TRAJETO: Lagoa da Redonda, Urubu, Boágua, Carnaúba, Trilha do Idema, Tororomba, Nísia Floresta (banho de bica, caldo de cana e foto no baobá).  O QUE LEVAR: equipamento de uso obrigatório (capacete e luvas), camisa de manga longa ou manguito, protetor solar, kit remendo ou câmara de ar reserva, água, rapadura, farinha, caixa de fósforo e uns trocados para lanche no caminho. RETORNO A NATAL: por conta de cada ciclista.  OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Ao término do pedal vamos tomar banho na Lagoa da Redonda e fazer hora para o show de Dominguinhos e Elba Ramalho no Forró da Lua, portanto, quem desejar fique à vontade para levar carne para churrasco ou outro comida que preferir e bebidas para juntos aguardarmos enquanto a sanfona de Dominguinhos é afinada.


16/11/2012

Pedal Pitanga-Baia da Traição 2012

Caros Rapaduras:

Estou devendo duas postagens uma contendo o relato de nossa 3ª Viagem de Bicicleta Natal-Bananeiras e outra sobre a trilha das Minhocas + Carrapicho + Mel. Ocorre, no entanto, que participei no feriado do dia 15 de novembro de um pedal muito legal que deve ser compartilhado com vocês.

Via Facebook conheci o Mountain Bike Natal, um galera bem organizada composta dentre outros por Bob, Binho, Ramon e Régua Lucas. Trata-se de um pessoal jovem e com um espírito de organização digno de nota. Vi o anúncio de dois "pedais" organizados por eles (Pedra da Boca e Camaratuba), mas por outros compromissos anteriormente firmados não foi possível acompanhá-los. Desta feita em razão da impossibilidade de "enforcar" a sexta-feira não tive nenhuma dúvida em fazer a minha inscrição, a de Cláudia Celi e de quebra ainda coloquei pilha em Sérgio Teda para que também fosse conosco.

Saímos cedo rumo ao Posto Emáus, nosso local de embarque no ônibus. No caminho encontramos Hiram Lima (Coala) e chegando ao posto nos juntamos aos demais participantes, afora a galera que já vinha no ônibus desde a Zona Norte.

A primeira tarefa foi acomodar as bicicletas no bagageiro do ônibus. Quem olha aquele monte de bikes (50) não acredita que caberão naquele compartimento, mas com muita prática, paciência e principalmente cuidado Bob e Régua se desincubiram da missão muito bem.

Pegamos a estrada no rumo de Pitanga e após aproximadamente uma hora e quinze minutos chegamos ao nosso destino. Desembarcamos e fomos direto tomar café da manhã preparado com muito cuidado pelos familiares de Bob. 

Todo mundo arranchado e após uma breve preleção iniciamos nossa aventura. Uma parada rápida para a foto oficial na frente da igrejinha de Pitanga e seguimos pela BR 101 no sentido sul. Pra começar enfrentamos 2,5 Km de subida (nesse momento o cheiro de ovo dominava o ambiente) e após uns 6 Km atravessamos a rodovia e iniciamos o trecho de trilha. Chegamos em uma comunidade denominada Pirambuçu e ali tivemos o primeiro ponto de hidratação (água, gelo, energético e coca-cola). Chamou a atenção a arquiterura do lugar, com destaque para um antigo casarão, que apesar da idade ainda guarda toda sua imponência. Fiquei imaginando quantos história tem aquele lugar.

Reabastecidos retomamos a trilha por entre canaviais, seguindo no rumo do oceano. O sol estava de matar, mas tínhamos ao nosso favor uma brisa agradável vinda do litoral.

A próxima parada foi ao lado da Usina e ali levamos muita poeira no rosto em razão do acentuado trânsito de treminhões, carros pequenos e motocicletas. Seguimos novamente por meio dos canaviais e enfrentamos alguns trechos de areia fofa, mas nada nos afastaria do nosso objetivo. Chegamos então a uma bifurcação e ali encontramos uma placa indicando o acesso a Baia da Traição. Nesse ponto os carros de apoio seguiram por outro caminho e nós encaramos o trecho tão esperado por todos: um maravilhoso single track, em trecho bastante técnico e com diversidade incrível. Pra resumir vou utilizar uma frase que Bené Lima gosta muito: "Só alegria".

Após a descida paramos na Aldeia São Francisco para reagrupar. Descansamos um pouco e seguimos no rumo da praia, chegando por volta de 12h30min no Mirante natural que oferece uma linda e ampla visão da Baia. Mais adiante um pouco paramos nos canhões e fizemos os devidos registros fotográficos, seguindo então até a prainha, partindo para o enfrentamento de um bom peixe frito e uma cerveja gelada, tudo com o objetivo de compensar o calor imenso que enfrentamos.

Por volta das 17h30min pegamos o caminho de volta e já entramos em Natal quando anoiteceu.

Foi uma ótima experiência vivenciada e fico muito feliz de ver esse tipo de atitude. Parabenizo Bob, Binho, Ramon e Régua Lucas, bem como todos aqueles atores coadjuvantes que se desdobraram para transformar o nosso feriado em um dia cheio de emoções positivas e de alegria ao lado de pessoas divertidas e com propósitos idênticos ao nosso.

Para quem não foi vou deixar alguns registros fotográficos e o convite para prestigiarem a galera do Mountain Bike Natal (http://www.facebook.com/mtbnatal?ref=ts&fref=ts ou mountainbikenatal@gmail.com.br).

Algumas Resenhas:

É claro que um pedal reunindo mais de cinquenta pessoas teve um razoável número de resenhas. Como não conheço todos os participantes vou me limitar a fazer alguns apontamentos sobre algumas coisas que vi e ouvi:

- PEDAL DOS ARTISTAS: De todos os pedais que já participei esse sem nenhuma dúvida foi o que reuniu mais "artistas" e "personalidades", dentre os quais tiveram especial destaque: Juscelino Kubitschek Mola (que segundo uma fonte inoxidável foi o principal responsável pelo forte cheiro de ovo na primeira subida, bem como na volta do ônibus); David Brasil que de gago não tem nada; Vera Verão em  uma versão sem batom; Raul Gil, que veio procurar algum talento para o seu programa de calouros, mas pelo jeito não encontrou nada, pegou o seu banquinho e saiu de mansinho; Toinho Silveira distribuindo "aplausos" para todos; Benito de Claudia (na falta de Paula serve uma Claudia mesmo, principalmente quando ela já aguenta ele há 21 anos);

- PAPA NA TRIBO: Assim que entramos na área indígena nos deparamos com uma placa "terra protegida". Pois bem, não consegui me conter e pedalando forte no meio da areia fofa ´perdi o controle e fui ao chão, beijando-o e sentindo na boca o forte sabor da terra protegida;

- PISANDO EM BOSTA: Quando saímos do single track e chegamos na Aldeia São Francisco paramos para descansar na sombra de uma árvore. Teve um ciclista que vinha tão cansado que não observou uma tuia de bosta que também estava se refrescando na sombra. O fato é que ninguém aguentou mais pedalar ao lado da figura, pois a catinga de merda era grande.

- O CAPACETE MÁGICO: Em determinado momento depois de uma parada para reagrupar o grupo Ivo PVC, que nos acompanhava de motocicleta, foi colocar o seu capacete para retomar o percurso. Na hora que ia colocar o capacete na cabeça encontrou dentro do equipamento duas cascas de banana e três copos vazios de sucos rainha. Após consultar Flávio Ortigão, grande autoridade em Biomassa e coisas do Alabama, chegamos a conclusão que aquilo foi alguma magia indígena feita pelo Pajé Cara de Piroca, cuja área de atuação compreende desde a Aldeia São Francisco até o quinto poste do lado esquerdo na entrada da praia de nudismo de Tambaba.

- SEGUINDO AS ORDENS: Os Rapaduras costumam ser disciplinados (quando querem) e na preleção do pedal recebemos a orientação que o guia seria Ramon, de forma que ninguém podia passar do cara. Seguimos direitinho a orientação. Ramon parava e os Rapaduras paravam juntos. Ramom seguia e os Rapaduras já estavam na cola dele. O fato é que se não tivessem avisado que o pedal tinha terminado os Rapaduras tinham seguido o rapaz até a casa dele. Vai ser obediente assim lá em US Point.

- A COZINHA DO ÔNIBUS: Notícias nos chegaram que na viagem de volta a parte de trás do ônibus estava dominada. Várias versões surgiram, mas a que mais se aproxima da verdade é que naquela região do veículo estava concentrado um resquício do Furacão Sandy, sendo certo que o danado rodopiou em várias poltronas, atacando de forma avassaladora os incautos ciclistas, pois os mais prevenidos já estavam posicionados no frontal todos munidos de um talismã indígena comprado na Aldeia Galego: segundo a lenda quem usar o tal apetrecho tem total proteção contra essas coisas. Dizem até que Bob comprou duas caixas do amuleto e se na próxima expedição observar a possibilidade do furação vai distribuir um para cada participante. O grande problema dele é que tem gente que vai preferir enfrentar o furacão.

- OS CANHÕES DE NAZARENO: Em Baia da Traição estão assentados alguns canhões coloniais. Paramos para admirá-los e Hiram Lima disparou: "Ministro, são os Canhões de Navarone". Respondi: "Não Ministro, esses são do primo dele - Os Canhões de Nazareno".

- O PINGA-PINGA NA VIAGEM DE VOLTA: Enquanto a viagem de ida até Pitanga demorou pouco mais de uma hora a de volta durou uma eternidade. Foi uma verdadeiro pinga-pinga na melhor acepção da palavra. Desculpa para fazer o paciente motorista parar foi o que não faltou: "para pra comprar absorvente pra uma menina acabou de menstruar", "para pra comprar hipoglós que tem ciclista com o anel viário avariado", "para pra respirar ar puro que a catinga de peido aqui dentro tá horrível". Enfim, foram várias desculpas, mas o objetivo era somente comprar hidromel para aplacar a sede.

- MATERIAL ESCOLAR COMPLETO: Nosso repóter de campo que atua muito bem disfarçado descobriu que na família de Régua ele não é o único maaterial escolar. A fonte jura de pé junto que o homem tem dois irmãos: Transferidor e Compasso, bem como uma irmã chamada de Taboada.

O ENIGMA DA CALCINHA: Na viagem de volta surgiu um enigma que deixou todos "encafifados". Em determinado momento nas proximidades de Goianinha alguém abriu uma janela e entrou uma lufada de vento que mais parecia um redemoinho. Pois acreditem vocês que o ventou trouxe com ele uma calcinha que foi se alojar a exatamente um palmo e meio da venta de um ciclista. Foi um verdadeiro alvoroço e várias opiniões surgiram. A organização do evento resolveu por bem apreender a peça e solicitar ao Professor Ortigão, recém nomeado Químico dos ciclistas, para que ele faça um exame e identifique resquícios de DNA, possibilitando assim chegar à proprietária.

O trajeto: 38 Km.

Foto oficial; saída em Pitanga.

Cláudia Celi com Bob Mãe.
Cláudia Celi com Bob Pai e os motoristas.
Casarão em Pirambuçu.
Baia da Traição-PB.



Os Canhões de Nazareno.

01/11/2012

Natal-Bananeiras: 3º pedal

Caros Rapaduras:

Amanhã estaremos pela terceira vez atravessando as estradas e trilhas que dividem os Estados do RN e da PB, saindo de Natal até Bananeiras.
Na primeira vez fizemos em dois estágios, pedalando até Santo Antônio do Salto da Onça, via Vera Cruz, Lagoa de Pedras e Serrinha. No outro dia seguimos por Nova Cruz, Logradouro, Caiçara, Belém e Bananeiras.
No segundo ano foi diferente tanto o percurso quanto o grupo. Fomos por Monte Alegre, Brejinho, Santo Antônio do Salto da Onça, Nova Cruz, Logradouro, Caiçara e Belém, fazendo de uma "tirada só", chegando em Bananeiras quando o dia amanheceu. Dormimos e voltamos no domingo, passando por Dona Inez, Riachão, Tacima, Pedra da Boca, Passa e Fica, Nova Cruz, Montanhas, Pedro Velho, Canguaretama e BR 101.
Desta feita vamos testar um trajeto novo, seguindo pela BR 101, Urucará, Jundiá, Várzea, Nova Cruz, Braguinha, Belém e Bananeiras. O plano é pedalar aproximadamente 12 horas. Será um grupo pequeno e acredito que vai ser mais um excelente pedal.
Aguardem as resenhas e muitas fotos.

29/10/2012

Pedal de Caraúbas 2012: inauguração do reboque e outras resenhas.



Caros Rapaduras:

Realizamos no último dia 27 de outubro de 2012 um pedal com destino a uma das lindas praias do nosso litoral norte: Caraúbas, gentilmente apelidada de "Caralhubas" por Doutora Vera Lúcia. Não me pergunte por qual razão.
O local escolhido para apoio foi o "Bebê´s Resort", que vem a ser a aconchegante casa de praia do casal Evandro e Celita, membros das antigas do Rapadura Biker. Aproveito para registrar que o ilustre casal ao escolher fazer parte do RB estava procurando um grupo que pedalasse muito e bebesse pouco. Deu certo, não necessariamente na ordem desejada.
A resenha já começou na sexta-feira (26/10/12) quando fomos deixar o reboque no ponto de apoio. Evandro Bebê foi mais cedo e segui um pouco mais tarde com Cláudia Celi. Chegando em Caraúbas estacionamos o reboque e tratamos de aguardar a piscina encher, pois a danada toma muita água e já estava sendo abastecida desde o começo do mês, mas ainda estava na metade. Enquanto aguardávamos resolvemos fazer um churrasquinho de carne de sol e o assunto rolou solto por toda tarde. Por volta das 15h00min a piscina começou a arrotar e depois que fizemos o teste de funcionamento dos rádios (de uma borda a outra) resolvemos tomar o rumo de casa. Na saída da praia ouvimos um burburinho de alguns moradores reclamando da falta de água, muito provavelmente pelo grande volume absorvido pela piscina. No caminho convenci Claudia Celi e Evandro Bebê a fazermos um pit stop no "Bar do Duquinha", no bairro das Quintas, local que serve os melhores bolinhos de carne e macaxeira da cidade. Quem ainda não foi precisa conhecer (Dukas Bar e Restaurante, Rua Marcos Cavalcante, 97, Quintas).
No dia seguinte acordamos cedo e seguimos já de bicicleta até o local da concentração: a tradicional praça Augusto Leite, no Tirol, local de encontro dos ciclistas e que também já foi um considerada uma área de Segurança Nacional, pois ali os soldados no 16º BIMTz se reuniam todas as noites para encontros furtivos com as empreguetes do bairro e adjacências. Esse é outro assunto, sobre o qual consultarei o nosso adido militar, Cabo Dantas, para dizer se a informação procede ou tudo não passa de uma “lêndia” ou “fricção”.
Chegando à praça já vimos Rochinha (vestido com a sua roupa de ninja) fazendo alongamentos que aprendeu nos vários anos em que foi piloto da Real Força Aérea do País de São Saruê. Fechou a série com um movimento capaz de alongar até as sobrancelhas e a prega rainha. Mais adiante, sentado tal e qual Bruno e Marrone, estava Bené (a gentileza em pessoa), meditando e entoando para si um mantra que aprendeu quando ainda caçava ovos jumbos na região de Cachoeira dos Guedes. Aos poucos os demais foram chegando e por fim conseguimos reunir dezesseis pessoas, exatamente um fardo de rapadura (Alex Alcoforado, Augusto Ratis, Bené, Benilton, Claudia Celi, Evandro Bebê, Fábio Vale, Felipe, Flávio Araújo, Helena, Luciano Cambraia, Raimundão, Rochinha, Serginho, Shirley e Thaise).
Saímos às 06h35min e seguimos pela Prudente de Morais no rumo da praia. Antes porém liguei para o número da Presidente do grupo “Os Arrastados” para que nos encontrássemos mais adiante e pedalássemos juntos até Porto-Mirim. Não consegui resposta. Mandei uma mensagem avisando que os Rapaduras estavam de saída, mas também não tive resposta. Liguei então para o Ministro Afonso Severo, que transita entre os dois grupos fazendo o papel de embaixador, entretanto, ao atender informou-me que não estava com os Arrastados. Somente hoje em contato com Valeska (Presidente dos Arrastados) foi que descobri que liguei e mandei mensagem para um número errado, de forma que devo ter atrapalhado o sono ou a “soda” de alguém ao ligar tão cedo no sábado. Enfim, não deu certo dessa vez pedalar com o novo grupo, mas não faltarão oportunidades.
Subimos e descemos a “Ponte de Todos” e chegando na entrada da Redinha Nova encontramos Evandro Bebê que tinha adiantado com Raimundão. Informou que este tinha procurado um banheiro para fazer um “desmame” de bosta e já fazia cinco minutos que estava nessa luta. Por garantia deixamos R$ 5,00 para comprar papel higiênico, pois nesses assuntos bostíferos é sempre bom ser prevenido.
Às 07h15min chegamos em Genipabu no exato momento em que os dromedários iniciavam mais um dia de trabalho. O guia dos animais gentilmente os posicionou de modo a possibilitar uma excelente foto registrada por Luciano Cambraia. Chamou a atenção além do porte e elegância dos animais a presença de um rapaz que vai seguindo o grupo com uma vassoura e uma pá, apanhando os excrementos dos bichos para não poluir o ambiente. É uma profissão muito interessante – apanhador de bosta. Fiquei preocupado apenas com uma coisa: já imaginou se essa profissão for aplicada aos políticos. O rapaz vai ter que dirigir uma enchedeira para apanhar tanta bosta deixada no caminho.
Chegando na travessia de Barra do Rio já encontramos Rochinha na outra margem fazendo nova sessão de alongamentos. De longe percebemos que os exercícios eram direcionados aos glúteos, pois apesar de ter contratado vários personais curicas o selim da sua bicicleta continua mais duro do que zagueiro argentino. Na hora que entramos na balsa tivemos um breve momento de desassossego: O Lindão olhou de lado e a sua Lindinha estava distante coisa de um metro e meio. Foi suficiente para o homem ficar embaçado, somente voltando ao normal quando a Lindinha fez uma arrumação e conseguiu novamente ficar ao lado do seu Lindão. Parecia uma cena do Titanic. Chega a balsa “planou”.
Do outro lado do rio Ceará-Mirim só deu tempo de Raimundão botar os pés na terra pra o homem correr no rumo do primeiro WC que viu. Chegou lá tinha um cliente e teve que ficar remoendo na porta até o cabra terminar o serviço. Marcamos de relógio a nova sessão de descarrego (de merda) e dessa vez foram exatos 9 minutos e 45 segundos. O homem quando saiu estava bem mais leve e ao subir na bicicleta parecia que “flotoava”.
Finalmente conseguimos chegar em Pitangui e como sempre fomos muito bem atendidos por Dona Biluca (3226-3021) e sua equipe. Foi somente descer das bicicletas, lavar as mãos e começar os trabalhos. É na minha opinião o melhor café da manhã dentre os vários que tomamos nessas aventuras por lugares os mais diferentes. Tem de tudo (frutas, sucos, café, pão, cuscuz, salsicha, ovo, guardanapo e palito). O atendimento é impecável e o preço é 7 contos. Aqui nos despedimos de Serginho pois ele tinha saído de casa sem dizer a Suzy e ela estava chegando para buscá-lo com uma vassoura em uma mão e um rolo de massa na outra.
Deixamos Pitangui e seguimos nosso caminho passando por Jacumã, Porto-Mirim e Muriú. Não demorou muito e logo alcançamos Barra de Maxaranguape, com a tradicional parada para comprar dindim, que de tão grande e roliço merece ser chamado de dindão. Daquele tamanho e formato uma mulher mal resolvida pode fazer um estrago com o bicho. O único problema é que tinha pouco açúcar e tivemos que adicionar um pouco de adoçante, mas tudo bem. Enquanto estávamos parados Fábio Vale resolveu comentar sobre o seu caiaque de fibra de carbono, com direção hidráulica, vidro fumê, freio abs e ar-condicionado recém-adquirido. Bastou Augusto Ratis ouvir a conversa para surgir uma amizade intensa entre ambos, ao ponto de cogitarem a criação de uma equipe somente para a prática do esporte. Na conversa surgiu até a sugestão de um nome: “Rapaduraiaque” ou “Caiadura”.
Aproximando-se do Farol do Cabo de São Roque aconteceu uma coisa estranha: Bené e Luciano Cambraia que estavam no carro de apoio adiantaram na frente do grupo e seguiram no rumo da Árvore do Amor. De longe só ouviamos um “currichiado” e depois de 15 minutos eles voltaram sorridentes e com os olhos brilhando. É a força da natureza!!!
Antes das 11h00min chegamos em Caraúbas e seguimos direto para o Bebê´s Resort para fazermos o “chek-in”. Nossa primeira providência foi arrumar as bicicletas no reboque, pois assim ficaríamos com tempo livre para outras coisas. Depois de tudo organizado chegou a tão esperada hora de mergulhar no piscinão. Aos poucos os ciclistas foram ocupando a piscina. Foram vários mergulhos no estilo “flecheiros” e vários “tchibuns” na água. O banho durou até a hora que Raimundão entrou na piscina, pois o comentário é que ele estava tirando os “bilros” dentro do piscinão. Foi uma verdadeira frustração para Augusto Ratis e Fábio Vale pois já tinham ido até o Ma-noa alugar um caiaque para iniciarem o treinamento da equipe. Quem saiu em defesa de Raimundão foi Flávio Araújo (por qual motivo será?) dizendo que o “véio” não tinha feito “bilro” pois na verdade tinha mijado pelo furico.
Chegou meio dia e a fome veio junto. Uma parte do grupo foi comer peixe na beira da praia e outra ficou na casa para recepcionar Celita, George Lucena e Regina que tinham acabado de chegar. Há quem diga que eu fiquei juntamente com Bené, Cláudia Celi, Fábio Vale e Evandro motivados pela enorme caixa térmica trazida por George. O troço tem seguramente estabilidade norte-americana. Pra abrir precisa de um controle remoto e cabe 800 latinhas de cervejas deitadas (se for em pé deve caber 1.600), quatro garrafões de água (20 litros cada), 63 melancias (uma para cada quilômetro pedalado), um quarto de novilha, 19 quilos de carapebas, 7 quilos de gelo e um martelete pra quebrar o gelo. Outra corrente insiste em dizer que ficamos em razão da vasilha de paçoca que Helena deixou em cima da mesa. De uma forma ou de outra fizemos a farra, relembrando antigas estórias do Rapadura Biker e torcendo para que George Lucena e Regina voltem a pedalar conosco.
Às 14h30min encostou a Doblô do “Abençoado”. As bicicletas já estavam todas arrumadas no reboque e saímos em comboio no rumo de Natal. Deu gosto de ver mais uma conquista do nosso grupo. Um dia dissemos que teríamos o nosso próprio reboque, corremos atrás e realizamos nosso desejo. Vamos agora cuidar do nosso patrimônio e administrá-lo de forma eficaz e democrática. Enquanto voltávamos fiquei pensando comigo mesmo: depois de aperfeiçoado o reboque vamos partir para adquirir um carro. Vamos que vamos!!!!
O piscinão do Bebê tomando água: uma verdadeira adutora.
Teste de rádio entre bordas.

Bar do Duquinha.
Nas dunas de Genipabu.
Encontramos nas dunas com Cecílio (Iron Man), Inez e o vendedor de sorvete.
Rapaduras e Dromedários.
Árvore do Amor: a única testemunha.

Arrumando as bicicletas.
Carga arrumada.
No detalhe a caixa térmica de George Lucena.
Saindo para comer um peixe.
Foto de Felipe após vários mergulhos na piscina.


17/10/2012

II Volta de Santumé - 2º e 3º dias.


II VOLTA DE SANTUMÉ: outubro de 2012
por FABIANO SILVA

RELATOS


Segundo e Terceiro dias: Saímos dessa vez um pouco mais cedo, pois conseguimos arrastar André dos remanchos. Agradecemos a direção da escola, visitamos uns amigos da região, fizemos algumas ações e partimos em direção ao monte do Padre Cícero. Ali chegando, com inclinação superior a já grandiosa serra dos tigres (só pra ter ideia), tivemos as primeiras baixas de ciclistas recusando-se a subir a tão “gonorante” serra. Como diz André, teve gente que “afroxô”. Subimos, admiramos a bela paisagem e descemos rapidamente para encontrar com os “afroxados” (novo sub grupo d’uspregadus).
Na Serra dos lameiros, mesmo com reclames dos afroxados, subimos rapidamente, estávamos todos admirados com a disposição do grupo. Como podia depois de tanto esforço existir tanta disposição? Certamente foi o condicionamento ganho no dia anterior. No Lameiro (sem um pingo de lama), paramos na casa do senhor Maceira, um velho conhecido da região, o qual desde outras oportunidades ficou com uma duvida tremenda só agora revelada. Eu inventei de relatar conhecer todos ali da região, dando corda ao vei, doido pra ganhar um almoço. Fui então a vítima escolhida pelo mesmo, explico: depois de várias perguntas ele disse: “meu fiii vc é casado?”. Respondi: “sou sim”. Ele então completou: “Mas como?, vc usa as calças da muié é?”. Era só o que os cabas queriam ouvir, faltando só arrancar meu coros.
Ainda na Serra do Lameiro encontramos uma filhote de cabra que nos perseguiu por um bom tempo, só parando de nos acompanhar quando entramos num entrocamento a esquerda e ela passou direto, talvez tenha sido um presságio do que viria logo a frente. A pobre cabrita queria nos avisar de um tal caba num jumento, logo ali na frente. Assim que nos viu ele ficou meio assombrado com a ruma de ciclistas. O grupo passou, ficando eu e Francisco pra trás, quando este colocou seu animal pra cima de Francisco que estava atrás e em seguida pra cima de mim. Passei pra direita, ele foi pra direita, pulei pra esquerda, ele também. Dei um freio na bike levantando poeira e o burro assustou desviando para fora da estrada. Aproveitei e me mandei. Pensa que terminou: o caba desceu do burro, totalmente louco e correu em nossa direção, agora correu meeesmo, encostando rapidinho na gente. Comuniquei ao grupo o ocorrido e a maioria decidiu correr, sendo nosso advogado, Adeilton, o único a pedir pra dialogarmos com o meliante, mas quando olhou pra trás era o canto mais limpo, pois os ciclistas tinham feito carreira na descida de oiticica, de forma que ele também foi embora, ficando eu sozinho outra vez com o bebo, que chegou bem pertinho e eu perguntei o que havia acontecido, tendo ele respondido em árabe e arrastado um facão rabo de galo. Não contei conversa e peguei descendo também.
Chegamos no Ingá do Raul Capitão e por lá pernoitamos, aproveitando para discutir intensamente os ataques do dia e o destaque do dia e da noite: Toinho, o caba tem uma habilidade fenomenal em expelir ruídos anais. Depois dessa contatação percebemos que os estrondos fecais expelidos por Toinho talvez tenha causado a loucura tanto do bebo quanto da cabrita.

Terceiro dia: Desta vez conseguimos sair cedinho, exatamente às 4 da matina. Diego acordou todo mundo, cantando músicas que só ele entendia, um rap misturado com sertanejo danado. Pegamos o melhor trecho de trilhas, os ciclistas estavam num preparo só, fruto do condicionamento físico adquirido nos dias anteriores, aliado a tão leve trilha, chamada de single track. Chegamos na comunidade do Cotovelo rapidinho, pois de lá partiríamos para o PC do dia, a serra dos transmissores. De logo e bate pronto, os “afroxados” mais uma vez ficaram amuados dizendo que não iriam. Não contamos conversa e partimos para a serra. Fizemos o trajeto em menos de uma hora (ida e volta). Aproveitamos para fazer contato com o mundo, pois na dita serra pega sinal até da NASA, imagina CRARO, FOI, MORTO e RUIM. Descemos a serra, pegamos os “afroxados” e descemos para Santumé, com um trecho de trilhas que parecia autódromo de F1. Sensacional! Velocidades estupendas, tanto que no final Diego ousou atingir o máximo da bike. Desenvolveu tanta velocidade, pegou uma pequena serra e voou igual filmes de Hollywood só aterrissando em Santumé. Chegamos e fomos almoçar e confraternizar o sucesso do pequeno evento.

Agradecimentos: A todos que foram e aos que não foram, pois utilizamos o material do ano passado, dando os créditos aos que empenharam-se desde 2011. Lamentamos pela falta de apoio da prefeitura do São Tomé, devido os problemas derivados do resultado da eleição. Não desistimos e com pouco fizemos muito, amamos a cidade, amamos o ciclismo, independente de bandeira politica A ou B.

Apoio: André, Franknildo e Verônica “dimedeiros”, Margarete e Reginaldo “o cangaia”.


II Volta de Santumé - outubro de 2012


II VOLTA DE SANTUMÉ – outubro de 2012
por FABIANO SILVA

RELATOS:


Primeiro dia: Formado o grupo com 9 Bikers: André, Adeilton, Bob, Diego, Fabiano, Ferreira, Francisco, Jadson e Toinho, intitulados “completadores”, com meta de cumprir todo o roteiro determinado, seja com sol ou com neve. No moto apoio, Franknildo, que se perdeu.
Saímos tarde, só pra variar, com as justificativas de que o amigo Diego Borges que veio de Caicó, foi colocado de propósito na péssima estrada de Cerro Corá a São Tomé com seu veiculo rebaixado com rodão daqueles de filme americano, tendo como saldo duas rodas dianteiras amassadas, mas o homi chegou sorridente todo. Além disso, teve o velho “remancho” do André dizendo que tava muito frio pra sair cedo e quanto mais próximo do meio dia, mais deixaríamos a neve diluir ao sol e evitar derrapagens no gelo.
Tomamos um café reforçado, preparado por Verônica (esse ano saiu Régia e entrou a mana), então saímos em direção a Serra da Gameleira, com subidas leves e terreno tranquilo. Subimos avistando São Tome ao fundo distanciando-se, chegamos a casa do Seu Tota que mais uma vez deu claras demonstrações de amor ao próximo, foi um problema pra sair de lá, o homi queria nos dar almoço, janta, lanche, água, eitcha vei danado. Chegamos a Serra da Gameleira com um sol belo na nuca, pretendendo passar no olheiro d’água, ponto turístico do local, mas ficamos sabendo que devido aos problemas com a seca intensa, o olho secou, estando apenas gotejando um pingo ao dia. A coisa tava feia, os velhos dindins da serra haviam derretido junto com a geladeira na ultima semana. Seguimos para as serras que serviriam como pequeno aquecimento para a “Serra do Tigre”. Vencemos todas com tranquilidade. De repente, em um local inóspito, no meio do nada, perto num sei de onde, nos deparamos com uma casa onde havia uma festa com cervejas, buchada, rabada, bode guisado, vaca atolada e outros pratos. Diego que conferiu todo o cardápio chega lambeu os beiços e já estava pronto para atacar, mas eu cortei o barato do homi dizendo ; “Só se for os pratos. Vamo simbora”. Ainda nesse local um ciclista inventou de distribuir uma balinhas pra uma criança, sendo imediatamente cercado por uns 300 “mininos”. Quem apartou o furdunço foi seu Chico, nos encaminhando a casa dele e assim como no ano passado nos forneceu aquela água gelada de trincar os dentes, Enquanto isso, pelas horas e pela quentura, o nosso moto apoio Franknildo já deveria ter chegado, entretanto, nem sinal de moto no horizonte.
Entre o tal inóspito local e o meio do nada ocorreu uma das maiores manobras de mountain bike já vistas. Bob fechou a porteira para Adeilton. Até ai tudo bem. Só que Adeilton quis vingar-se no próximo e sobrou pra Jadson “Homi Doido” que vinha vedado, deu uma freada espetacular com um cangapé “encarpado” e parou a um centímetro da porteira, levantando um poeirão que mais parecia um furacão de areia. Se fosse nos Estados Unidos com certeza iam colocar o nome do furacão de “Crazy Man”.
Na casa do seu Chico, o tal do Inóspito é apelido, entramos numa serra muito além do inóspito quando de repente fomos recepcionados por um tigre. Momento de tensão! Imediatamente ciclistas se agarraram com o primeiro pau (de madeira) que viram, ainda dando tempo tirar uns retratos dos ciclistas atrepados e o tigre agarrado com a bicicleta de Diego. Eu que não sou bobo me maloquei debaixo de uma pedra. Passado o alvoroço fizemos um acordo com o bicho para levá-lo ao seu habitat, a serra dos Tigres, logo ali na frente, pois lá ele teria sombra e água fresca. Quem tiver dúvida acerca da existência do tigre tem que ir ao local ou então conferir nas fotos.
Ainda na serra, que não é a do tigre, ciclistas discutiam intensamente o nome do novo grupo mais comentado nas paradas de sucesso, o “Unidos pelo Aro” já tem até gente querendo formar a diretoria do tal grupo no RN, não sei porquê, o assunto ecoou por um bom tempo no mei das serras.
Chegamos ao pé da Serra do Tigre, sendo recepcionados, pelo perdido e moto apoio Franknildo, acompanhado de Verônica, a nossa grande salvadora. A mulher trouxe muita comida, sucos, refrigerantes e frutas, sendo aplaudida e muito abraçada pelo Bikers. Franknildo explicou que havia dito que conhecia toda região desde pequeno, o que realmente constatamos, o homi se perdeu por que ali andou quando pequeno, numa monareta de pneu slick, por isso cometeu esse pequeno erro, tendo visitado as cidades circunvizinhas e afirmou que agora conhece tuuudo, fiquem despreocupados.
Saímos a enfrentar o nosso destino. Deixamos o tigre com as crianças e subimos, subimos e subimos, momento em que detectamos um erro: comer e enfrentar um serra tão pesada, foi “floyd”. Jadson e Diego relataram que por inúmeras vezes na subida deu retorno de almoço, de forma que tecnicamente tiveram que almoçar duas vezes, causando nos ouvintes após o relato a mesma vontade, eeeeca. Depois da subida da íngreme serra foi só descida, acabando com as pastilhas de freios de alguns ciclistas. Chegamos a bela escola e logo em seguida encostou o moto apoio com bastante comida e pronto para dormir conosco. Ali aproveitamos para lavar as roupas, enquanto alguns ciclistas saíram para a balada noturna do “Calangos club”, chegando somente de madrugada, quase na hora de sair. Nomes censurados a pedido.
Continua...

II Volta do Santumé:




Guerreiros da Serra
A neve chegando.


Momento de tensão.


Ciclistas "atrepados" no pau.
O tigre surgindo.



Close do Tigre.
Devolvendo o tigre ao seu habitat.
Será algum teste do "Unidos pelo Aro"?






Opções para pedalar em Natal e Parnamirim


Para você que pretende iniciar no pedal ou que já pedala e pretende juntar-se a um grupo seguem algumas opções. Analise qual a mais adequada ao seu perfil e veja também qual o local de concentração mais próximo ou interessante para você.

BICICLETADA NATAL RN – Contatos: http://www.facebook.com/bicicletada.natalrn?fref=ts, Clebson Melo ou Fabiano Silva . Último sábado de cada mês. 17H00min. Em frente ao IFRN.

BIKE PETROPÓLIS ou NATAL DÁ PEDAL – Contatos: Carlos Camboim ou Haroldo Mota. 5ª feira – 20h00min. CCAB Petropólis. Roteiro definido no local.

CICLISTAS DE NATAL – Contatos: www.ciclistasdenatal.blogspot.com, Márcio Soares Leite ou Neide Araújo. 2ª feira – 19h30min – BICIANJO – pedal para iniciantes. Estacionamento do Hiper Bompreço da Prudente de Morais; 3ª feira – 19h15min – PEDAL DO AÇAÍ – posto de combustíveis em frente ao Corpo de Bombeiros; e 4ª feira – 20h00min – Praça Abel Lira (rua lateral da Arituba Turismo). Roteiro variado.

HERBABIKERS – Contato: Werner D Assunção. 4ª feira. Posto Petrobrás (Rota do Sol). Concentração às 19h30min e início às 20h00min. Pedal leve. Aproximadamente 30 Km.

MUNGANGAS BIKE – Contatos: http://www.facebook.com/groups/234906323264437/?fref=ts - Alberto Rodrigues. 3ª e 5ª feiras. 19h30min. Posto de combustíveis em frente a empresa de ônibus Santa Maria, após a entrada do Cidade Satélite. Sábado: trilhas com horários definidos semanalmente.

OS ARRASTADOS – Contatos: http://www.facebook.com/groups/518344061525411/?fref=ts, Valeskamonica Morais. 2ª a  5ª feira – 17h00min. Posto de combustíveis em frente ao estádio Frasqueirão – até o Cajueiro de Pirangi. Sábado e domingo: trilhas a combinar.

PONTA NEGRA BIKE – Contatos: http://www.facebook.com/groups/420219544669978/ , Allan Jose ou Cristiane Macedo. 3ª feira – 20h00min. Estacionamento do Supermercado Favorito da Engenheiro Roberto Freire. Percurso decidido na hora e que geralmente fica em torno de 15 a 25 Km.

RAPADURA BIKER – Contatos: www.rapadurabiker.blogspot.com, rapadurabiker@gmail.com ou Benilton Lima. 3ª e 5ª feiras – 20h00min. PEDAL NA ROTA DO SOL - Posto de combustíveis em frente ao estádio Frasqueirão. Trajeto de aproximadamente 24 Km. Ritmo moderado. Aberto ao novos integrantes. PEDAL URBANO: Uma vez por mês pedal pelas ruas da cidade, saindo da Loja TERRAL. Sábado ou domingo: Trilhas diversas definidas durante a semana e postadas no Facebook ou informada no pedal da Rota do Sol. Aproximadamente 50 Km.

TARTARUGAS – Contato: Délio Ottoni Filho Ciclista – 3ª e 5ª feiras. Noturno. Posto Agnelo, em Parnamirim. Sábado: Trilhas em Parnamirim, São José do Mipibu e Macaiba.





01/10/2012

3º Pedal do Banana Biker - Bananeiras-PB - setembro de 2012


No último dia 30 de setembro os Rapaduras participaram em Bananeiras-PB do 3º Pedal do Grupo Banana Biker, capitaneado pelo colega Fernando Amaral com o total apoio dos seus familiares (Mercinha, Fernandinho, Thereza e Paulo Ivo), dos amigos (Adriana, Wanderléia, Juliana, Ivson Danilo e outros).
Cheguei na 5ª feira (27/09/2012) e na 6ª resolvi conhecer o trajeto, sendo que fazendo no sentido inverso. Foi mais uma trilha para somar entre as várias que a região de Bananeiras disponibiliza aos ciclistas. Ali percebi que a região está muito seca e a temperatura seria o principal oponente no pedal do domingo. 
De Natal vieram os demais Rapaduras (Claudia Celi, Evandro, Celita, Quinino, Naldo, Adriana, Abeane e Juliana). Ausências justificadas de Bené, Júnior Verona e Cabo Dantas. Troféu de Maior Arregão para Hiram Lima. No sábado pela manhã fizemos um "aquecimento", tomando um banho de piscina, experimentando umas cervejas diferentes, comendo picado com farofa e colocando o assunto em dia. A conversa tomou conta da tarde, entrou pela noite e somente não foi além em razão de um ato terrorista: arranharam o meu cd do Raça Negra que somente tinha tocado 75 vezes naquele dia.
No domingo acordamos cedo e seguimos para o ponto de concentração, a praça central ao lado da rodoviária. Ali chegamos e já encontramos o pessoal da organização com uma tenda montada e o café da manhã já pronto para ser degustado. Aos poucos os ciclistas foram chegando e logo a praça estava tomada pelo azul da camisa do Banana Biker. Identificamos ciclistas de várias cidades, dentre as quais Campina Grande, João Pessoa, Belém, Solânea, Japi, Juripiranga, Alagoinha, Guarabira, Patos, dentre outras. Na praça encontramos também André Medeiros, que para variar veio de Natal pedalando. Enfim, uma verdadeira festa de confraternização, encontrando antigos amigos e fazendo novas amizades.
Após o café da manhã (por sinal muito farto e variado), tivemos algumas palavras proferidas por Ivson Danilo, dando as boas vindas e informando como seria o trajeto. Ao seu lado um animado comunicador no carro de som transmitia alegria e força a todos os ciclistas, dizendo que tudo seria muito "legal" e anunciando a presença do Grupo de Ciclismo Unidos pelo Aro. Aproveitamos inclusive para procurar os integrantes para fazermos tratativas de uma franquia do grupo em Natal, pois com certeza não vai faltar aro.
 O pedal largou com um razoável mas justificado atraso. A organização pensou em tudo (guias de bicicleta, guias de motocicleta, ambulância, carros de apoio, ônibus e apoio da guarda municipal para regular o trânsito nas vias urbanas). 
Saímos e já encontramos a primeira subida (a primeira de muitas), passando em frente à antiga estação ferroviária, local em que encontramos Evandro e Celita. Ali soubemos que eles não iram nos acompanhar, pois Evandro teve um desarranjo intestinal e passou a noite toda igual aquela banda gospel "Diante do Trono". O homem chega estava com o rosto mufino, mas sua opção foi a mais correta, pois pedalar naquele estado não seria nada inteligente. A única vantagem seria que ele adubaria as plantações de banana até o final do ano.
Deixamos a zona urbana e subimos passando por cima do túnel. Até aqui a temperatura ainda estava suportável.
Iniciamos uma sequência de descidas muito convidativas, vendo lá embaixo a igrejinha da comunidade de Brejinho, passando em seguida no Sítio Mijônia (não me pergunte qual a origem do nome que eu não sei) e atingindo a Vila Maia, local do primeiro ponto de hidratação, com direito a água de côco, leite, água, gelo, frutas e a participação especial do carro de som, continuando a anunciar que tudo estava "legal". 
De Vila Maia até Roma tivemos outra sequência de descidas e subidas bastante íngremes. Nesse ponto a temperatura estava muito alta e os carros de apoio começaram a ser utilizados. 
Antes de Roma passamos em frente ao casarão de Solon de Lucena e tivemos outro ponto de hidratação. Depois de abastecidos seguimos pelo calçamento no rumo do Cruzeiro de Roma. Não demorou muito e o carro de apoio dirigido por mim ficou com a lotação esgotada. Algumas reclamavam de cãimbras e outros do calor intenso mesclado com as subidas "legais".
Quando me aproximei da parte baixa do Cruzeiro encontrei uma galera de ciclistas acabando com o estoque de cerveja de uma bodega. Era a turma do Pedal TotalFlex, uns cabras de Campina Grande que tem muito a ver com o Rapadura Biker, ou seja, sabem pedalar se divertindo. Parei perto deles e logo me foi oferecida uma cerveja. Aceitei para não ser mal educado. Começou então uma sintonia que durou por vários quilômetros, pois como tinha uma caixa térmica dentro do carro enchi com todo o estoque da bodega e passei a acompanhá-los mais de perto, hidratando-os nos pontos mais críticos.
Quando iniciamos a trilha da barragem encontramos um açude e o pessoal do TotalFlex caiu de cara, sendo seguido por vários ciclistas.
Continuamos subindo e o calor somente aumentava. Por volta das 11h00min já chegamos na parte alta da serra e dali até o último ponto de apoio foi um pulo. Fiquei um pouco atrás para apoiar o pessoal do TotalFlex, mas quando os homens encontraram um barzinho com um sanfoneiro e tira gosto de buchada vi que era hora de seguir meu caminho, pois o negócio ali ainda ia muito longe.
Chegamos ao último ponto de hidratação na Chã do Lindolfo e dali somente restava a descida até o local do almoço, o Eco Spazzio. Ali fomos recebidos pelo sanfoneiro Zizi e seus cabras da peste, tocando o legítimo forró pé de serra, enquanto todo mundo almoçava uma comida novamente farta e deliciosa.
Foi mais um pedal excelente, deixando claro que a cada dia o padrão tem melhorado e que o nosso esporte/lazer é um instrumento agregador de valores, incrementando a economia do Município e possibilitando a formação de uma rede de contato entre os ciclistas.
Parabéns aos organizadores e a todos aqueles que participaram do pedal. Para os que não foram deixo aqui  algumas fotos para se deliciarem.
P.S.: Logo estaremos iniciando as inscrições para a franquia do Unidos pelo Aro em Natal.
Trajeto de 43 Km.
Preparativos para o café da manhã.
Equipe organizadora.
Alimentando as lombrigas.
Hora da saída.
Parte da galera do Rapadura Biker.
Naldo e Adriana.
Claudia Celi e Quinino.
Banho de açude para refrescar.
Galera da "elite".
A importância da cerveja no processo.
Carro de apoio lotado.
Galera do Pedal TotalFlex.
No meio do caminho tinha uma buchada, tinha uma buchada...