30/05/2011

Arraiá do Rapadura Biker: 3º Tacho

Arraiá do Rapadura Biker: 3º Tacho.
DATA/HORA: 11/06/2011 – a partir das 18h00min.
LOCAL: Recanto do Quirambu, trecho da RN 315 em Monte Alegre-RN. (Aguarde mapa).
TRAJE: Preferencialmente matuto.
COMO CHEGAR: DE BICICLETA: aslfato e trilha (aproximadamente 40 Km). DE CARRO: BR 101 e RN 315 (aproximadamente 35 Km). DE ÔNIBUS OU ALTERNATIVO: Os que se destinam a Brejinho e Passagem passam na porta do local.
ATRAÇÕES: Forró pé de serra, quadrilha, casamento matuto e comidas típicas.
CUSTOS: R$ 10,00 por pessoa (exceto criança até 12 anos). Esse valor será utilizado no pagamento do trio, na decoração do local, aquisição de descartáveis e comidas típicas.
O PAGAMENTO DEVERÁ SER FEITO ATÉ 07/06/11 e após essa data o valor será R$ 15,00.
BEBIDAS E COMIDAS: O local dispõe de um bar com venda de bebidas e comidas, entretanto, quem preferir pode levar sua bebida.
HOSPEDAGEM: O Recanto do Quirambu dispõe de apartamentos sem direito a  café da manhã. PREÇO POR PESSOA: APT c/ar R$ 20,00; APT com ventilador R$ 10,00. As instalações são simples, consistindo em um quarto com uma cama de casal, local pra armar rede e um banheiro. São 14 apartamentos, sendo 7 com ar-condicionado e 7 com ventiladores.
Quem preferir acampar pode levar sua barraca e tomar café da manhã no local ao custo de R$ 5,00 por pessoa.
ALMOÇO DO SÁBADO: O Recanto do Quirambu dispõe de restaurante ao custo de R$ 8,00 por pessoa (mistão e suco).
SISTEMA DE FUNCIONAMENTO DO BAR NO DIA DA FESTA: Cada interessado abre uma conta e seus pedidos serão anotados. Para aqueles que tiverem hospedados o pagamento poderá ser feito no dia seguinte, no fechamento da hospedagem.
OBSERVAÇÃO: O pagamento relativo ao almoço não poderá ser incluído nas despesas finais de hospedagem, pois o restaurante é terceirizado.
CONTATOS: Claudia 94064211 e Benilton 99828905

Confira algumas fotos do ano passado:









Vídeo interessante que compartilho com vocês

Vejam que vídeo interessante sobre os cuidados que o motorista deve ter no trânsito em relação aos ciclistas:

Desafio das serras: Martins e Portalegre

Aproxima-se o mês de julho e tenho planos de fazer um pedal ousado na região serrana de Martins-RN e Portalegre-RN.
O plano é o seguinte: sair de Natal numa sexta-feira (preferencialmente num feriado prolongado) e seguir de carro até Martins, hospedando-se no Hotel Serrano. No dia da chegada um pedal para conhecer a cidade e visitar o mirante (coisa de aproximadamente 10 Km). É só o aquecimento.
No dia seguinte (sábado) vem a parte pauleira da coisa. Vamos descer a serra de Martins por trás, no rumo da cidade de Serrinha dos Pintos-RN (deixaremos uma altitude de mais de 700 metros e desceremos até aproximadamente 300 metros). De lá seguiremos pela trilha da Ladeira da Bica (com muita erosão) e vamos subir até o Jacu (trecho da RN 177). Vamos continuar subindo até Portalegre (pelo asfalto) e visitaremos a cidade, conhecendo o Mirante, a lenda da Feiticeira Cantofa e prosaremos com seu Inácio, proprietário da pensão Portalegre e se possível vamos comer a melhor fava do RN.
Desceremos pelo asfalto até Viçosa (descida perigosa e que exige freio muito bom). Chegando em Viçosa vamos seguir por trilha até trecho da RN 117, mais ou menos no meio da subida da serra de Martins.
O trajeto total é de aproximadamente 65 Km e pretendo fazê-lo com um carro 4x4 de apoio.
Quem tiver interesse é hora de começar a treinar.
Estou esperando a opinião de Nelsinho Maia, do Oiticica Biker, pois o homem tá mais acostumado com a região.
O arquivo no formato KMZ está disponível para quem quiser estudar o trajeto. Basta pedir que eu envio.

A Casa do Bem

Caros Rapaduras:

Uma das propostas do Blog é possibilitar a reflexão acerca do nosso ciclomundo, sob diversas matizes. Recebi o e-mail a seguir da lavra de Flávio Rezende e vou replicá-lo com o intuito de tentar buscar mais voluntários para essa belíssima causa defendida por ele.
Afinal de contas pedalar FAZ BEM:


REFLEXÕES SOBRE A CONCRETIZAÇÃO
DO ATO DE FAZER O BEM

Por Flávio Rezende*

         Como a grande maioria dos meus leitores sabe, dirijo na cidade do Natal a ONG intitulada Casa do Bem. Para que uma entidade assim funcione é preciso ter um suporte financeiro. Nos últimos anos de minha existência na presente materialidade terrena, dediquei boa parte do que chamam de horas para construir este maravilhoso espaço solidário de amor ao próximo.
         O sonho foi realizado e a Casa do Bem existe de fato. Depois me esforcei e até que estou tendo êxito em dotar o equipamento com a mobília necessária para sua funcionalidade. Agora chegou a vez de obter junto aos amigos, os recursos necessários, para que somados aos que pessoalmente coloco lá, a Casa do Bem possa continuar beneficiando tantas pessoas, com ações humanitárias nas áreas da educação, cultura, esporte, lazer e alimentícia também.
       É justamente nesta parte, que acreditava ser fácil, pois o que estou pedindo através da campanha “Gente do Bem” é a simplória colaboração dos que me conhecem e acreditam que o que fazemos é importante, no valor de R$ 20, 30, 50, 100 ou o valor que for possível, através de transferência bancária, mas, o que está acontecendo, é uma total indiferença a campanha, com poucos abnegados realmente fazendo as programações mensais de ajuda.
         Tenho pensado muito a respeito do assunto, pois recebo e-mails, posts no facebook e no twitter de pessoas dizendo que vão ajudar ai quando olho no extrato da conta, não aparece àquela boa vontade.
          Muitos amigos falam maravilhas da Casa do Bem, louvam minha dedicação, acreditam que esse é o caminho certo, ai falo que estamos precisando de ajuda, mas o interlocutor não manifesta desejo de ajudar e, geralmente são pessoas que podem, pois, afinal o que é doar algum valor para uma ONG que não se envolve nem com política e nem com religião, que ajuda tanta gente, uma colaboração mensal entre R$ 20 e R$ 100 reais?
       Eu mesmo apesar de ter perdido praticamente todos os meus clientes de assessoria de imprensa pelo receio que eles têm da minha companhia, certamente temendo que eu peça algo para a Casa do Bem, colaboro não só com a Casa do Bem, mas com diversas outras entidades. Não consigo entender então por qual motivo amigos meus que ganham sempre mais que 10, 15 e uns até 20, 30 mil reais, não ajudam com algum valor?
         Tenho ou não tenho motivo para ficar reflexivo? O que engessa essas pessoas no sentido de não mover palha para finalizar o ato e programar a ajuda? Sentar no computador – o que todo mundo faz todo dia em vários momentos, entrar em sua conta e programar a transferência não leva mais que minutos.
         Vejo pessoas às vezes removendo montanhas para conseguir a cortesia do ingresso para um show, o abadá de um bloco, que prestigia aniversários, comemorações, atendem todos os convites de formaturas, batizados, festinhas de amigos, inauguração de lojas, vão para jogos de futebol, mas, fazer o bem, atender o convite, a convocação de um amigo para ajudar de maneira simplória uma causa humanitária, exigindo apenas uma sentada no computador e uma programação rápida de transferência de valores, não fazem isso.
        Não consigo entender essa dificuldade que as pessoas têm de fazer o bem. Se não pode ir lá dar uma aula, ensinar algo, participar da festinha das mães, da páscoa, da quadrilha, do Natal, colabore financeiramente que é muito importante. Nenhuma entidade vive de elogios e quase todas em Natal passam por problemas.
         Tudo que estou desabafando aqui serve também para as outras ONGs que passam pela mesma situação da Casa do Bem. Algumas conseguiram projetos e convênios, ótimo, na Casa do Bem prefiro trabalhar com essa ajuda dos amigos, não quero muito dinheiro de convênios e projetos, pois quero conduzir os trabalhos de maneira poética, com amor, quando entra muito dinheiro a gente perde o controle e a corrupção pode se instalar, eu ficarei preocupado com a prestação de contas de tanto dinheiro e, a partir daí, não conseguirei mais dormir e, perdendo a poesia da coisa, perderei a tesão e a vontade de amar a todos e de servir a todos sem querer nada em troca.
       Peço ajuda simplória de valores pequenos para dar suporte financeiro a Casa do Bem e continuar ajudando tantas pessoas de diversas maneiras. Basta você sentar no computador alguns minutos e entrar em sua conta do Banco do Brasil ou de outro banco e realizar a transferência mensal por tempo indeterminado. Quando quiser cancelar, entra novamente e cancela você mesmo.
       O procedimento via Banco do Brasil é, depois da senha, você vai ao link conta corrente e consulta depois transferências, depois mesada e em seguida autorização. Neste momento aparece o quadro e você preenche o valor, o tempo, o dia que sai de sua conta. A nossa conta é 26847-X – agência 1668-3 – Banco do Brasil. Se você não gerencia sua conta pela internet, vá ao seu banco e peça ajuda dos funcionários que eles fazem isso. Temos mais informações no site www.casadobem.org.br.
      Nós trabalhamos por um mundo melhor em todos os sentidos, somos cheios de boa vontade, somos idealistas, ensinamos a pescar, focamos na educação, temos um cursinho, alfabetização de idosos, nosso trabalho é preventivo no que diz respeito às drogas, é humano, é solidário, é do BEM mesmo.        
         Precisamos de sua parceria, de sua colaboração e, por isso lhe peço humildemente afinal, mãos que ajudam são mais santas, que lábios que oram e, se sua preferência for por outra entidade, vá fundo, como disse, todas precisam e, a humanidade, necessita igualmente da participação de todos na construção de um planeta melhor.
     Faça a opção por algum trabalho dos que existem e seja parceiro do BEM: realmente, efetivamente COLABORE!


* É presidente da Casa do Bem, escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN (acasadobem@gmail.com)

29/05/2011

Serra Caiada

ACORDANDO E CONCENTRANDO:

Acordei às 04h00min para buscar a cria mais antiga na balada. Quando cheguei em casa e procurei algum pedaço de sono deixado no quarto não encotrei foi nada. O sol apareceu bonito e tratei de colocar o "modelito" do dia e aguardar a hora de ir ao local de concentração.
Às 05h30min Bené já estava no portão de casa e Claudia Celi já estava pronta no horário. Essa é uma das vantagens do pedal, pois a mulher não precisa fazer unhas, nem tampouco a imprescindível escova, o que já é uma vantagem muito grande.
Chegamos no posto Emaús e lá já encontramos William, Magela, Professor Raimundo e Rochinha.Não demorou muito e foi a vez de Miltinho encostar e logo em seguida quem chegou foi o casal Alex Alcoforado e Thaíse. Depois chegou Eduardo Campos e fechando o grupo o tirolês Moab (também conhecido por Noab, Joab e Hamurábi).
Às 06h15min deixamos o posto, distribuindo os doze ciclistas e as respectivas bicicletas nos carros.
Antes da saída nos despedimos de Jean Claude (se não for francês, tá estudando pra isso) que esperava desde às 05h30min o seu grupo de pedal que ia fazer a Trilha da Galinha, em Goianinha-RN. Convidei para que fosse conosco, mas ele disse que ia esperar mais um pouco. Despedimo-nos em francês, logicamente, lembrando das lições de francês no Diocesano de Mossoró: "au revoir", que por muito tempo eu pensei que era negócio de aviador.

OS QUE LEVARAM FALTA:

Alguns colegas manifestaram de alguma forma durante a semana a intenção de participar do pedal e por tal motivo vão levar falta. Vou nominar cada um e tentar resumir as justificativas sugeridas pelos ciclistas presentes.
MINISTRO AFONSO SEVERO: Dizem que o motivo foi ansiedade. Explico: como o objetivo principal do Ministro era comer a galinha da Elza, ou melhor, na Galinha da Elza, ele preferiu não enfrentar os 42 Km e pediu uma galinha caipira por telefone, estando labendo os dedos até agora.
CONSULESA ALDA: Foi vista na noite anterior no show de Isaque Galvão e ficou anestesiada com o tributo a Altermar Dutra, tendo ido afogar as mágoas no Consulado da Ribeira, de forma que só acordou quando vieram entregar a galinha na sua casa.
NETO PAPA: Teve uma noite daquelas. Aproveitou o friozinho gostoso e arrumou um travesseiro novo, dormindo mais do que gato em bica.
EVANDRO: Ninguém soube explicar, mas acho que ele tava envolvido com o lançamento do mais novo estúdio fotográfico da cidade e acordou cedo pra fazer algum book.
JANIARA: Disse uma fonte fidedigna que a mulher malhou tanta perna na noite anterior que já tinha adquirido condicionamento pra durar um mês.
JÚNIOR VERONA: Foi cumprir uma missão diplomática em Santana do Matos, bem pertinho do Reino de Seráphia.
SERGINHO DAS MINHOCAS: Alegou uma dor na lombar. Segundo o "gineculogista" Bené o problema pode ser a cama, ou melhor tem origem na cama.

A CHEGADA NA FAZENDA NOVILHOS:

Às 07h10min estacionamos na Fazenda Novilhos. Fomos recebidos por Marineide, esposa de Zé Augusto. Começamos os ajustes finais e quando tencionávamos sair chegou a primeira surpresa: Marineide, juntamente com Rebeca que ainda estava com cara de sono, preparou um café da manhã delicioso (cuscuz, ovo bem amarelinho, queijo de manteiga bem novinho, pão, café e leite). Comida gostosa e feita com carinho. Abastecemos a pança, agradecemos e seguimos nosso rumo.

O PEDAL:

Pedalamos um pouco na estrada de barro e logo chegamos na BR 226. O trânsito estava tranquilo e com pouco tempo avistamos a pedra de Serra Caiada.
Entramos na cidade sob os olhares curiosos dos populares. Passamos na rua principal e observamos praças bem conservadas e ruas relativamente limpas. Logo na entrada tem um canal que tá pedindo uma limpeza.
Deixamos a cidade e seguimos por estrada de barro até o Assentamento Três Corações. Do lado direito a pedra enorme da Serra Caiada. Na frente, sempre olhando para nós um pico muito parecido com o Cabugi estava sempre ao alcançe da vista.
Chegando no Assentamento dobramos à direita e do lado esquerdo um açude grande foi nossa paisagem.
Após uns quatro quilômetros do Assentamento tínhamos que entrar à direita para chegarmos em Elói de Souza, entretanto, este navegador que vos escreve estava tão relaxado que cometeu dois erros crassos: não tomou a dianteira e não conferiu as informações do GPS. Ademais, o Professor Raimundo tava hipnotizado pelo pico parecido com o Cabugi, ligou o turbo e saiu na frente com mais de mil, de forma que somente após uns quatro quilômetros foi que percebemos que a rota estava errada, pois a bússola apontava para Tangará e Lagoa de Velhos, que seguramente não era o nosso objetivo.
Em determinado trecho tivemos um gesto incrível de solidariedade. Eduardo Campos, que estava inaugurando a sapatilha de ciclista (pois segundo o próprio a sua experiência anterior com sapatilha foi quando fez um teste para participar do Ballet Bolshoi) resolveu utilizar uma procuração outorgada pelo Papa Neto e beijou o solo sagrado da região de Serra Caiada, tomando um capote que por muito pouco não foi registrado em vídeo. Isso sim é que é amigo, quando um não vem o outro cai no lugar dele.
Paramos numa sombra e nesse instante apareceram uns quinze aparelhos de GPS, todos indicando o nosso erro. Decidimos que o mais prudente era voltar e buscar o caminho correto.
Quando chegamos ao ponto certo que deveríamos entrar tivemos que tomar outra decisão. O sol estava quente e algumas pessoas já não tinham mais água. Optamos então por voltar pelo Assentamento, pois ali sabíamos que encontraríamos uma bodega para abastecimento.
Fiquei juntamente com o agora aclamado Papa Eduardo Campos na companhia de Bené, pois começou a reclamar de cãimbras fortes. O grupo adiantou até o Assentamento e seguiu para uma bodega para nos aguardar.
Bené começou a fazer alongamento para espantar as cãimbras e em determinado momento resolveu fazer um teste com a pernas. Quando começou a andar ficou parecido com o Exterminador do Futuro depois que levou uma chuva de balas, andando com uma perna dura e outra mole. Quando ele finalmente conseguiu chegar no Assentamento foi meio mundo de menino correndo com medo, tendo um deles dito: "Mãe, vem ver o Robocop".
Reunimos então na bodega e tivemos a alegre companhia de Zé de Bidô e seus familiares. Tomamos uns refrigerantes, bebemos muita água e rachamos um saco de pipoca Bokus. Tudo no lugar e Bené já recuperado tomamos o rumo da Fazenda Novilhos.
Paramos na igreja Matriz e tiramos uma foto. Na saída da cidade uma parada para comprar água mineral. Claudia Celi e Bené sentaram num banco da parada de ônibus e tenho certeza se parasse ali um alternativo eles pulariam dentro.
Quando nos preparavarmos para sair de Serra Caiada um carro parou. Do seu interior desceu Neta (a foia - depois eu contou essa estória) que estava indo até um sítio tomar umas truacas. Combinamos que da próxima vez o ponto de apoio vai ser na casa dela. Despedimo-nos e seguimos o rumo.

FAZENDA NOVILHOS: O RETORNO

Às 12h30min chegamos ao terreiro da fazenda e o único incoveniente fou um pneu furado na bicicleta de Bené, que foi logo sanado.
Desta feita Zé Augusto já estava presente e tivemos a segunda surpresa do dia. Marineide preparou um verdadeiro banquete (galinha caipira, pato, carneiro, frango assado, salada de verduras, feijão bem verdinho, arroz, macarrão, batata doce, sucos, refrigerantes e o outras coisas que não gravei, devido a quantidade). Foi um almoço sensacional e veio em muito boa hora, pois todos estavam cansados e com fome.
O pessoal sentou na companhia de Zé Augusto e começou a conversar e comer. Só se ouvia o barulho dos talheres roçando nos pratos e os elogios de um lado a outro da mesa.
Alguns ciclistas se destacaram no aspecto gastronômico e por tal motivo serão aqui destacados:
MAGELA: Pequeno e calado, mas altamente comedor. Parecia mais um boi de campinadeira. Sentei ao lado dele e fiquei de braço doendo de tanto prato diferente e jarra de suco que fiz chegar até o homem. Acho que o seu nome tem origem no povo Magelino da antiga Sicília, conhecidos pelo apetite invejável.
MOAB, JOAB, NOAB ou HAMURÁBI: O representante do Bike Thiiiiiiiiiiiirol é uma verdadeira forageira. O cabra  aprendeu rápido com NBA e Carlos Camboinha (depois eu explico), de forma que repetiu doze vezes e foi o último a sair da mesa,
THAÍSE e ALEX ALCOFORADO: A primeira é caladinha, mas não deixa a boca quieta quando o assunto é mastigatório. O segundo não come carne (o que segundo Bené é um problema pra quem pretende casar), mas não se fez de rogado: atracou-se com a tigela de feijão verde e com a salada, de modo que a sua voz foi pouco ouvida durante toda a comilança.
WILLIAM: Outro cabra calado, mas que tem a boca boa. O homem parece que tinha acabado de tirar do lugar o motor de uma caminhão, de forma que o seu prato tava mais alto do que a própria serra caiada.
ROCHINHA: É mago porquê quer. O ciclista aviador fica somente observando, opinando aqui acolá e trabalhando o queixo. Deve ter uma parceria com o pessoal do Rei dos Colchões, pois na hora de arrumar as bicicletas em cima da caminhonete de Milton o homem tirou de dentro do seu carro aproximadamente uns dezessete colchonetes.
MILTINHO: Esse é corrosivo. Come tudo que passar na frente dele. Comeu tanto e ainda comentou que se soubesse que era tanta fartura tinha trazido uma garrafinha de vinho para abrir o apetite.
Quando a comilança terminou foi o momento de uma pausa digestiva. Quando resolvemos nos despedir a terceira surpresa: Marineide preparou um bolo e somente fomos embora depois de tomar café com bolo quente. Pense uma coisa boa!!!
Enfim, comemos tanto que na volta ninguém sequer olhou para o tradicional Restaurante Galinha da Elza.

AGRADECIMENTOS:

Quando liguei para Zé Augusto foi tão somente para pedir um local seguro para estacionamento dos carros. Um ponto de apoio para nossa saída. O homem, como sempre, foi além e mais uma vez recebeu o Rapadura Biker com muita atenção e carinho.
Em nome de todos agradeço a Zé Augusto, sua esposa Marineide, seus filhos Alexandre, Rebeca e Râmida e a demais pessoas que estavam na Fazenda Novilhos e nos receberam com um sorriso no rosto, nos deixando totalmente à vontade.
Claudia Celi descobriu a bicicleta de Zé Augusto estacionada perto do galinheiro-churrasqueira e na oportunidade foi reafirmado o compromisso do anfitrião pedalar conosco.

DADOS DO PERCURSO:

TOTAL PEDALADO: 45 Km.
TEMPO TOTAL APROXIMADO: 04 horas.
TERRENO: Em sua maioria plano, com pequenos aclives. Asfalto, barro e areia fofa.
PONTOS DE HIDRATAÇÃO: Serra Caiada e Assentamento Três Corações.
NÍVEL DE DIFICULDADE: Médio.
OPÇÕES DE TRILHAS NA REGIÃO: Muitas. De lá é possível chegar em Lagoa de Velhos, Sítio Novo, Tangará, Santa Cruz, Eloi de Souza e outras cidades.
OCORRÊNCIAS DIGNAS DE NOTA: um pneu de furado, muito embora a região tenha muitos espinhos da algarobeira.

O mapa com detalhes do erro e as amplas possibilidades de trilhas na região.

Concentração na Fazenda Novilhos: 07h30min.

Café da Manhã na Fazenda Novilhos: 07h50min.

Moab mostrando a força do Bike Tiiiiirol no café da manhã.

Fotos antes de iniciar o pedal.

Deixando Serra Caiada.

Bené e finalmente uma coisa dura: a perna.

A serra caiada ao fundo.

Foto na Matriz da cidade.

Claudia Celi, Thaíse e Alex Alcoforado.

Claudia Celi e Bené doidos que parasse um ônibus.


Neta (a foia), Claudia Celi e um sobrinho de Verinha Verona.

Enquanto a galera almoçava essa senhora debulhava o feijão verde.

Claudia Celi resgatando a bicicleta de Zé Augusto.

O grupo com a família de Zé Augusto.

Claudia Celi, Marineide, Alexandre e a namorada, Zé Augusto, Râmida e Rebeca.

Bolo quente com café mais quente ainda.
Uma parte dos colchonetes de Rochinha: a bicicleta vai no maior conforto.

Pequena amostra do almoço.

27/05/2011

Nosso destino de amanhã é Serra Caiada-RN. Conheça um pouco da história do lugar: http://www.ferias.tur.br/informacoes/7283/serra-caiada-rn.html

"O povoamento na região começou com a concessão de terras ao padre José Vieira Afonso, em Dezembro de 1754. Inicialmente chamada de Caiada de Cima, diferenciando-se da sua vizinha Caiada de Baixo e por sua  posição geográfica em relação ao rio Jundiaí e à serra, o povoado foi crescendo com a criação de várias fazendas de gado e de muitas lavouras.
Em 1938, o povoado passou à condição de distrito e no dia 24 de Novembro de 1953, pela Lei número 908, desmembrou-se de Macaíba, São José de Campestre e São José de Mipibú  tornando-se  município com o nome de  Serra Caiada.
Em 1963, o  novo município passou a chamar-se  Presidente Juscelino, homenageando o ex-Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, voltando posteriormente ao seu antigo nome, Serra Caiada.
(...)
Pedaço mais antigo da América Latina
A rocha imponente, por trás das miúdas casas, não é apenas um desenho de alta precisão. Tem atributos de fazer inveja — em termos geológicos — ao chamado Velho Mundo. Com suas manchas que lembram uma pintura de cal, a famosa Serra Caiada, a 72 km de Natal, é o pedaço mais antigo da América Latina e está entre os fragmentos rochosos mais velhos do mundo."

Amanhã vamos pedalar no entorno de Serra Caiada-RN, uma cidade pequena que sempre esteve no nosso caminho, mas que nunca paramos para conhecer melhor.
Às 06h00min da manhã saíremos do Posto Emaús (BR 101 no sentido Natal-Parnamirim). Iremos de carro até a Fazenda Novilhos, no nosso amigo Zé Augusto, localizada nas proximidades da entrada do Município de Elói de Souza-RN. De lá seguiremos de bicicleta pela BR 226 até a sede do Município de Serra Caiada-RN e provavelmente procuraremos um lugar agradável para o café da manhã. Iniciaremos então a trilha propriamente dita, seguindo pelo Assentamento Três Corações, contornando a grande pedra e então chegaremos em Elói de Souza e faremos uma parada para hidratação em alguma bodega. Voltaremos então pelo asfalto até o local de estacionamento dos carros.
Na volta faremos uma parada estratégica no famoso restaurante "Galinha da Elza" e vamos verificar se o tempero continua gostoso.
Se você não tem programação para o sábado, venha pedalar conosco.


 

26/05/2011

Abaixo-assinado Ciclovias já!

Abaixo-assinado Ciclovias já!

Para:Exmo. Sr. Governador de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos

Nós, cidadãos dos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) conscientes da problemática ambiental e do transporte público e mobilidade urbana, solicitamos que V. Exª considere dentro das políticas públicas estaduais a criação de uma lei, que torne obrigatório a implementação e implantação de infraestrutura voltada para o uso da bicicleta como meio de transporte em todos empreendimentos urbanos existente e nas futuras intervenções urbanísticas, sejam industriais, comerciais e habitacionais com participação do Estado de Pernambuco.

Isso requer políticas públicas específicas de eqüidade no uso do espaço público e segurança para pedalar. O uso da bicicleta é fundamental para o deslocamento urbano de milhares de pessoas, e ainda constitui uma atividade saudável de lazer. Por isso, deve receber a atenção adequada de todos os gestores que, segundo o Ministério das Cidades, devem ser implementadas pelas três esferas de governo federal, estadual e municipal.

Exigimos que esta lei não contemple apenas a obrigatoriedade da criação de ciclovias – ciclofaixas e ciclopistas – mas também a implementação de outros instrumentos necessários para garantir a presença segura da bicicleta no sistema de circulação das cidades. A ciclovia é apenas uma das soluções técnicas para o desenvolvimento de uma política de segurança aos ciclistas, que também precisam de paraciclos (estacionamentos abertos), bicicletários (estacionamentos fechados), campanhas educativas para ciclistas e motoristas em geral, sinalizações horizontais e verticais específicas, iluminação e tratamento paisagístico para que o pedalante se sinta protegido e respeitado.

Estas exigências estão amparadas por normas federais que dão diretrizes ao uso de bicicletas em nosso país, tais como a Resolução n.º 07 do ConCidades, o Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade (PlanMob) e o próprio Código de Trânsito Brasileiro. Requeremos desta e de outras leis em Pernambuco – em reforço ao Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU/RMR) – que fundamenta o uso da bicicleta como meio de transporte, proporcionando a quem faz uso dela a garantia de um deslocamento seguro, e promovendo a integração (intermodalidade) da bicicleta com os meios coletivos de transporte como ônibus, trem e metrô.

Queremos ainda a criação da Casa do Ciclista, que deve funcionar como espaço destinado à discussão de políticas voltadas à promoção de campanhas estaduais de educação no trânsito, passeios ciclísticos e fóruns de discussão.

Questionamos o poder público que pouco tem feito para implementar uma política efetiva e permanente de inclusão da bicicleta como um meio de transporte, deixando de respeitar, sobretudo, a gente simples e trabalhadora que precisa da bicicleta como um meio de transporte eficiente, barato e seguro.

Os cidadãos e cidadãs abaixo assinados apóiam esse documento.

Os signatários

QUEM DESEJAR ASSINAR É SÓ ACESSAR O LINK:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinada.aspx?pi=cicloja

25/05/2011

O que é ciclismo e suas modalidades

Interessante material coletado no blog de Alex Polary, diretamente do País de Mossoró-RN: http://www.ciclismomossoro.blogspot.com/

MILITAR BIKE EXPLICA: O Que é Ciclismo e Suas Modalidades.

"Ciclismo é um esporte de corrida de bicicleta cujo objetivo dos participantes é chegar primeiro a determinada meta ou cumprir determinado percurso no menor tempo possível... Geralmente enquadra-se em quatro categorias: provas de montanha 
(Mountain Bike), BMX, provas em estradas e provas em pistas, é praticado com 
diversos tipos e modelos de bicicletas."

MOUTAIN BIKE

"Mountain Bike é uma modalidade de ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos... O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques e até na Cidade... Mountain Bike é um esporte que envolve resistência, destreza e auto-suficiência. Como é comum a prática do esporte em locais isolados, o aspecto de auto-suficiência é importante para que o ciclista consiga realizar pequenos reparos em sua bicicleta.

Cross-country ou XCO: É a prova disputada em um estradas de terra,que possuem um alto nível de decidas e subidas técnicas com pedras e raízes,geralmente as provas de xco não são muito longas iguais as de maratonas,apresentam em torno de 30 a 40 km mas em percursos técnicos e pesados.
Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Sendo no mesmo ponto, você só dá uma volta. Tem o nome Trip Trail porque é praticamente uma viagem por trilhas e estradas de terra. Quando o percurso é bem longo, pode ser chamado também de Maratona e chega a levar dois ou até três dias.




Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco. Nesse tipo de prova costuma-se usar um capacete full-face (capacete fechado que protege o queixo, parecido com o de motociclismo), joelheira com caneleira e muitas vezes colete e cotoveleira. Os ciclistas descem um a um, com tomada de tempo individual.


Freeride: Uma variação do Downhill, o Freeride é utilizado como forma de lazer, tendo como principal diferença a utilização de terrenos variados, em vez de apenas descidas, além dos passeios chamados north shores - que consistem em andar por cima de árvores caídas ou por trajetos no alto de madeiras, criados dentro de florestas. Como consequência, a bicicleta de Freeride apresenta algumas variações em relação ao Downhill, como por exemplo o uso de mais de uma coroa (na relação de marchas dianteira). Os passeios de Freeride dentro das cidades são chamados comummente de Urban Assault e usam obstáculos urbanos, frequentemente escadarias, além de obstáculos construídos de forma fixa ou obstáculos removíveis que são montados na hora e levados embora depois.



4X: O 4X é uma modalidade que possui obstáculos derivados do BMX em um terreno inclinado, tendo largada com gate no estilo BMX, onde quatro competidores descem simultaneamente. Deriva do BMX e do Dual Slalom - uma modalidade em que desciam dois competidores por vez e que era mais parecida com o Downhill. O Dual Slalom caiu em desuso com a introdução do 4X. Os pilotos de 4X costumam vir tanto do BMX como do Downhill. Trial: Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. As bicicletas costumam ter quadros pequenos, reforçados, freios hidráulicos, protetor debaixo da coroa e pneus mais vazios, principalmente o traseiro, que além de mais vazio não tem câmara, é mais largo e composto de uma borracha bem mole, para aumentar o grip. Os competidores começam com determinada pontuação e perdem pontos a cada vez que tocam o chão com algum dos pés.





Enduro de Regularidade: É a prova disputada com uma planilha, que contém as referências a serem seguidas e a média horária estipulada pela organização. O objetivo desse tipo de competição não é ser o primeiro a chegar, mas sim ser o mais regular. Chegar no horário exato concede ao competidor ZERO pontos. Para cada segundo de atraso ele será penalizado com UM ponto e para cada segundo adiantado, TRÊS pontos. O vencedor será aquele que obtiver o menor número de pontos. Normalmente é disputado em duplas. A prova é disputada em estradas abertas e trilhas fechadas.

BMX


O BMX se divide em duas modalidades, o BMX Racing (corrida) e o BMX Freestyle (Manobras). Já o Freestyle (estilo livre) também é dividido em modalidades, sendo diferenciadas pelo local e a forma de como são executadas as manobras. 

Dirt Jumping: É praticado em rampas de terra, com alturas e distâncias variadas, podem ser rampas únicas, doubles, ou sequencias chamadas de trails. Vert - Vert ou 


Vertical: é praticado em uma rampas com formato de “U”, denominada Half-Pipe, com manobras nas bordas e nos chamados aéreos 


Street: É praticado nas ruas, os obstáculos são tudo o que possa ser encontrado, desde escadas, corrimãos, paredes, bancos, monumentos e etc. 



Park: É praticado em percursos fechados (skateparks ou bikeparks) onde se encontram obstáculos que, inicialmente, procuravam simular os obstáculos das ruas, mas actualmente já possui um desenho próprio, com rampas para aéreos e para saltos, bancadas, muros e paredes, e possui ainda hoje algumas poucas simulações de obstáculos encontrados nas ruas, como escadas e corrimãos. 


Flatland: É praticado em áreas planas e sem obstáculos, as manobras são um desafio de equilíbrio, criatividade e agilidade que podem ser estáticas (usando travões) ou com muito movimento (sem os travões). Os atletas ou artistas buscam executar varias combinações e variações seguidamente sem interrupção do movimento entre uma manobra e outra." 




CICLISMO DE ESTRADA

O ciclismo de estrada é realizado com a bicicleta speed, são mais leves e tem a arquitetura voltada para o formato aerodinâmico. Cada dia que passa estão ficando mais leves e velozes. 

Bicicleta speed

Existem dois tipos de competição: 

Contra o relógio: os ciclistas partem com um minuto de diferença e vence quem alcançar a linha de chegada no menor tempo possível. Para os homens a distância é de 40 km e para as mulheres de 20 km.

Estrada: são vários ciclistas competindo ao mesmo tempo em uma prova de rua ou de estrada. Com uma distância de 160 km para homens e 80 km para mulheres, vence quem chegar primeiro.

Competição de estrada

CICLISMO DE PISTA

Velódromo

Na modalidade do ciclismo de pista, o próprio no me já diz tudo: as provas são realizadas em velódromos, espaços de competições ou pistas oficiais de ciclismo conforme as normas da UCI (União Ciclística Internacional). Esta pista deve ser no formato oval, com curvas inclinadas que variam de 36 a 45 graus. Possuem extensão de 180 a 500 metros, sendo as mais usadas, pistas de 250 metros e 333 metros. São revestidas de cimento ou madeira.

Abaixo, seguem as modalidades que fazem parte do Ciclismo de Pista.

Velocidade 200 metros: Esta prova é disputada individualmente tanto no masculino quanto no feminino. Sendo uma modalidade de grande tradição no ciclismo no campo da velocidade, o ciclista deve dar três voltas na pista, consistindo em uma tomada de tempo contada a partir dos 200 metros finais do qual classificam os finalistas. Após esta tomada de tempo, dois ciclistas são colocados dois a dois. O primeiro colocado é emparelhado com o último, o segundo com o penúltimo e assim por diante. Disputam então entre eles, matches (corridas) em melhores de três.

Velocidade por equipes: Recente nos Jogos Olímpicos, esta modalidade presente desde as Olimpíadas de Sidney, na Austrália, é realizada por duas equipes de três ciclistas cada uma, que largam de posições opostas do velódromo. O primeiro ciclista da equipe tem de puxar a primeira volta, o segundo, a segunda, e o terceiro, a terceira volta, todos respeitando a ordem de largada. O ciclista que completou a sua volta deve se retirar para a parte mais elevada da pista. A equipe que completar as três voltas no menor tempo é a vencedora. Até pouco tempo apenas homens competiam nesta modalidade, porém, nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na China, as mulheres também começaram a fazer parte dela.

Perseguição individual: Nesta modalidade, os ciclistas primeiramente realizam tomadas de tempos, e quem obtém os quatro melhores tempos disputam as medalhas de ouro e prata. Os que se classificam em terceiro e quarto, disputam a medalha de bronze. Os atletas largam em posições opostas  no velódromo e o ciclista que completar o menor tempo ou alcançar o adversário pelas costas é o vencedor. A distância da prova para os homens é de 4 km. Para as mulheres, a distância é de 3 km.

Perseguição por Equipes: Nesta modalidade, somente homens participam. É considerada uma das provas mais emocionantes do programa. Também conhecida como “quarteta”, pois cada equipe é formada por quatro atletas, a fase classificatória que seleciona as quatro melhores equipes é igual a da perseguição individual. Nas finais, a equipe vencedora será aquela que fizer o menor tempo dentro do percurso de 4 km ou alcançar os adversários pelas costas. Cada equipe deverá concluir a prova com três ciclistas.

Prova por pontos: Cada país pode participar desta prova apenas com um atleta. É uma prova individual que tem distância de 40 km para os homens e de 25 km para as mulheres. Ao longo da prova, são 16 chegadas pontuadas para os homens e de 10 chegadas para as mulheres. São atribuídos cinco pontos ao primeiro colocado, três ao segundo, dois ao terceiro e um ponto ao quarto. O ciclista que tirar uma volta de vantagem em relação ao pelotão ganha vinte pontos. Os que perderem uma volta perdem vinte pontos. O ciclista que somar o maior número de pontos em toda a prova é o vencedor.

Keirin: Disputada pela primeira vez, em 2000, nos Jogos Olímpicos de Sidney, na Austrália, a modalidade Keirin trouxa para o ciclismo um pouco mais de radicalidade e modernidade para o esporte. Praticada apenas por homens, oito ciclistas alinham-se conforme um sorteio realizado previamente, sendo que o primeiro é obrigado a seguir a moto, que está na pista para ditar o ritmo inicial da competição. O ritmo inicia com 30 km/h atingindo até 50 km/h que é o momento em que a moto se retira da pista, restando de 600 a 700 metros para o final. Nas últimas voltas, há uma grande disputa pelas melhores posições e o ciclista que cruzar a linha de chegada em primeiro lugar, respeitando a linha que largou nos últimos 200 metros, ou seja, a linha de sprint é o vencedor.

Madison: Esta prova é realizada num percurso de 50 km do qual a dupla de ciclistas deve estar em perfeita sincronia já que devem se revezar a cada três ou quatro voltas. Enquanto um deles descansa na parte alta do velódromo, o outro imprime um ritmo forte na parte mais baixa da pista. A troca de posição, chamada de câmbio, é realizada por meio de um simples toque no companheiro ou de um lançamento feito com as mãos em que um ciclista literalmente lança o outro na pista. A cada vinte voltas, as chegadas são pontuadas no mesmo sistema da prova por pontos. Caso alguma equipe ganhe voltas em relação a outras equipes, a pontuação neste caso torna-se irrelevante já que uma equipe será a vencedora pelo maior número de voltas. No caso de todas as equipes completarem o mesmo número de voltas, a pontuação é que irá decidir a classificação final da prova. Somente os homens participam da prova de madison com o número máximo de 18 duplas para velódromos de até 250 metros de extensão. 

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23/05/2011

Pedal de Muriú 2011: ciclistas contra o vento do norte

Antes que lguém pergunte vou logo avisando e justificando a minha falta, pois inclusive tenho as provas à disposição dos interessados. No dia 21 de maio de 2011 foi o aniversário de 76 anos do meu pai e consegui convencê-lo a viajar juntamente com minha mãe e o povo daqui de casa até Bananeiras-PB, esticando um pouco até o País de Guarabira.
Diante de tal fato abri mão do pedal e fui no rumo da Chapada da Borborema. Chegamos na sexta-feira, quase noite e perguntei a Dona Graça se tinha chovido muito por lá. Ela disse: "parou inda agorinha e o vento tá cuidando de espalhar as nuvens". Olhei com mais atenção e constatei que o vento estava de fato diferente, era como se "assobiasse" um canto de guerra.
No segundo dia fui ao País de Guarabira e subi na estátua de Frei Damião. O vento do sábado tava mais forte do que o de ontem, Na hora pensei: a volta de Muriú vai ser penosa.
Pois bem. Quando na terça-feira algumas pessoas me perguntaram na Rota do Sol sobre o grau de dificuldade do pedal de Muriú, respondi sem hesitar: é muito bom, exceto pelo vento contra na volta e o sol forte nos couros.
Ainda no sábado, por volta das 15h00min, recebi a primeira ligação da terra Potiguar. Do outro lado da linha Naldo Bananeiras contou entusiasmado que o pedal foi um sucesso, contando com mais de cinquenta pessoas. Disse que teve gente que resolveu colocar um varal em casa e por tal motivo achou finalmente uma serventia melhor para a bicicleta, utilizando-a para pedalar. Afirmou que tinha homem, mulher e menino. Caras novas e caras antigas. Uma verdadeira festa.
Soube também, por intermédio de uma pessoa que me pediu reservas, que o pedal de Muriú foi uma comilança só. Disse que teve gente que estava fazendo dieta e resolveu abandonar as orientações da nutricionista comendo tudo que tinha direito.
Ouvi comentários diversos. Teve um cabra que achou pouco o tanto que comeu e ainda preparou uma quentinha pra suprir as necessidades no caminho de volta. Disse que teve uma mulher das bandas do Seridó que deixou todo mundo curioso pra saber onde cabe tanta comida, pois a maguinha comeu feito uma lixadeira.
Teve um menino que tirou a barriga da miséria e comeu com força, tudo com aval do pai que fazia questão de lembrar: aproveite que hoje lá em casa tá tudo zerado.
Enfim, pra encurtar o assunto, suficiente trazer à tona o levantamento contábil feito por Camboim acerca do que foi consumido: "FONTE DA PREFEITURA DE CEARÁ-MIRIM:
CAFÉ DA MANHÃ; 150 PÃES ; 4 POTES DE REQUEIJÃO; 200 POTES DE SALADA DE FRUTAS;10 LITROS DE SUCO EM CAIXA ADDES; 40 LITROS DE CALDO DE CANA;4 PACOTES DE BOLACHA MARIA; 4 PACOTES DE BOLACHA CREME CRACKER; 4 GARRAFAS DE CAFÉ; 4 GARRAFAS DE LEITE".
Percebe-se, sem muito esforço, que o povo tava com fome.
Depois de todo mundo abastecido foi a hora de voltar. Foi então que o vento resolveu mostrar sua força, querendo todo tempo devolver os ciclistas ao mar de Muriú. Disse que o vento era tão forte que chegou a arrancar o capacete da cabeça de um e entortar o guidão da bicicleta de outro.
Só sei que todo mundo voltou, uns de carro e outros de bicicleta, mas isso não importa, pois o que vale é participar...e comer.
Por fim, soube que em razão da força do vento teve um grupo que ao chegar no Canto do Mangue ainda foi fazer uma boquinha na barraca de seu Pernambuco, sendo certo que comeram uns 15 Kg de peixe.
Parabéns aos organizadores e que venham mais passeios.

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18/05/2011

Andar de bicicleta é um lazer e também uma excelente opção de exercício para se manter em forma.
Uma das maiores dúvidas para quem inicia na prática do ciclismo está relacionado à vestimenta.
Saiba que a vestimenta correta tem um papel vital no desempenho do ciclista. A roupa precisa proporcionar conforto ao ciclista de forma que sua atenção esteja totalmente voltada a sua pedalada e não a um possível desconforto que a roupa pode causar.
Existem muitas opções no mercado, mas fique atenta a qualidade, pois nem todas irão sustentar as características necessárias para o seu merecido conforto.
Elimine da sua cabeça a máxima: “Quem está iniciando não precisa investir tanto!”
 Esta afirmação é um equivoco absurdo, pois independentemente se está iniciando ou não, o equipamento e a roupa para a prática esportiva têm que lhe oferecer com a máxima qualidade:
1-       Proteção
2-       Conforto
3-       Durabilidade 
Não é porque está iniciando que você deve se dispor a sofrer. É exatamente neste momento, no início, que nenhum fator deve ser um fator de desmotivação e possível abandono do esporte.
Ao andar de bicicleta o primeiro aspecto a ser considerado são os itens de segurança. Lembre-se que você é seu maior patrimônio, por isso antes de sair com sua bicicleta, pense primeiro em sua segurança.
CAPACETE: Pode salva a sua vida. Não importa a distância que irá percorrer, se é até a esquina, se vai dar a volta no parque, na orla da praia, ou se irá participar de uma competição ou dar a volta ao planeta. O capacete é item obrigatório e não tem negociação.
Atualmente os capacetes são fabricados com materiais muito leves, confortáveis, design aerodinâmico, pinturas modernas, cores variadas, com aberturas para ventilação, ajustes de correia e alguns com regulagem interna através de botões dando maior estabilidade ao capacete reduzindo a trepidação.
Na hora de comprar o capacete é importante que o mesmo tenha certificado de segurança internacional ou que seja homologado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia).
ÓCULOS: Exercem papel de grande importância na manutenção da integridade física de seu usuário, reduzindo impactos oriundos da execução de seu trabalho ou lazer. Mas garantir a segurança nem sempre é sinônimo de garantia de qualidade e conforto. E quando falamos de visão, o problema torna-se mais delicado. Lentes inadequadas podem afetar diretamente o desempenho do usuário. Ou pior: ao invés de proporcionarem segurança, podem causar acidentes.
Em primeiro lugar, considere que para permanecer no controle completo de sua bicicleta você precisa ver.  Óbvio, mas lembre-se que em um esporte out door você vai se deparar com chuva, sol, insetos grãos de areia, terra ou poeira.
Os óculos precisam se ajustar ao rosto dano menos espaço para voar, ou seja, sair do rosto. Precisa lhe dar cobertura global e ampla visão. Com relação ao peso do óculos, parece não ser importante, mas pense que você estará de uma hora sobre sua bicicleta, o peso de tudo o que você está usando fica a cada hora cada vez mais importante.  Óculos de ciclismo tende a ser muito leve.
Dê preferência aos óculos com lentes intercambiáveis. Desta forma você estará preparado para se adaptar a qualquer condição de clima durante o seu percurso.
LUVAS: Muitas pessoas, quando adquirem um par de luvas para ciclismo, visam apenas a beleza, mas o uso das luvas vão além de simples acessórios estéticos, pois são itens de segurança muito importante para o ciclista. Quando se leva um tombo, o primeiro ato instintivo do ciclista é amortecer a queda apoiando as mãos no chão.
Além disso, as luvas protegem as mãos contra galhos, insetos e espinhos. Estudos estimam que aproximadamente metade (40%) dos ciclistas sofre de insensibilidade e/ou fraqueza em suas mãos.Destes, de cada três em quatro problemas (75%) que são causados pela pressão no tendão do pulso.
Portanto, as luvas são cruciais para evitar machucados nas mãos e lesões sérias nos pulsos. Existem no mercado várias marcas e modelos.
Para o cross-country, o tipo de luva mais comum é aquela que cobre somente metade dos dedos.
Permite maior mobilidade dos dedos, possibilitando ações rápidas no comando sobre a bike, além de não esquentarem tanto como as luvas fechadas. As luvas fechadas são muito utilizadas no downhill.
E não é por menos, pois oferecem maior proteção nos tombos, por serem feitas de materiais mais resistentes.
O material mais utilizado na confecção das luvas é o tecido sintético, ou com Lycra®. Elas se adaptam melhor ao contorno das mãos, a transpiração é eliminada melhor e secam mais rapidamente.
Atualmente, a utilização de materiais mais leves, finos e resistentes, e que eliminam rapidamente o suor e a umidade, estão tornando possível a utilização de luvas fechadas em dias quentes, permitindo também a mesma mobilidade que as luvas de cross-country, e trazendo mais segurança nos tombos.
Outra contribuição das luvas é o maior conforto que elas oferecem, pois os modelos que têm a palma acolchoada absorvem parte do impacto transmitida pelas rodas dianteiras. Assim, a fadiga no braço diminui, tanto como as dores indesejáveis no pulso. E garantem também maior firmeza no guidão, aumentando o controle sobre a bike. E no inverno elas protegem as mãos do vento frio, que podem chegar a congelar os dedos.
Tal qual como o capacete, as luvas são itens que sempre devem acompanhar o ciclista, mesmo para um passeio ocasional, pois um tombo sempre é imprevisível. (item luvas extraído do blog http://tudosobremtb.blogspot.com/)
COLETES OU FAIXAS REFLEXIVAS: Para quem vai pedalar na cidade, um item de fundamental de segurança é Tornar-se Visível.  Para Ser Visto utilize coletes ou faixas brilhantes ou reflexivas, pois mesmo com pouca luz você será visto.
No  próximo artigo falaremos das bermudas, blusas, bandanas, sapatilhas, roupas para inverno, chuva e vento!!